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Desligar as luzes, diminuir o tempo que a TV fica ligada e usar ciclos mais curtos na lavadora de roupas tem um impacto muito maior na redução das emissões de dióxido de carbono do que se pensava, segundo um novo estudo realizado por cientistas do Imperial College London, na Grã-Bretanha.
O estudo mostra que o valor usado pelas autoridades governamentais para estimar a quantidade de dióxido de carbono economizada pela redução do consumo de eletricidade pelas famílias é até 60 por cento muito baixo do que é na realidade.
Emissões das usinas elétricas
As usinas elétricas que fornecem eletricidade têm taxas variadas de emissão de dióxido de carbono, dependendo do combustível que usam: as que queimam combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás) têm emissões maiores do que aquelas movidas por energia nuclear ou eólica.
O Dr. Adam Hawkes, autor do novo estudo, afirma que os governos devem acompanhar a evolução das taxas de emissão de carbono pelas centrais elétricas para garantir que as decisões políticas para reduzir as emissões sejam baseadas em indícios científicos sólidos.
Outro dado importante, segundo ele, é que apenas as usinas movidas a combustíveis fósseis são capazes de responder instantaneamente às mudanças na demanda de energia elétrica.
Excluir as centrais com taxas baixas de emissões de carbono, como a eólica e as centrais nucleares, e centrar a atenção sobre aquelas que lidam com a flutuação da demanda, segundo ele, resulta em um dado de emissão mais preciso.
Importância da economia individual de energia
O Dr. Hawkes estimou em 0,43 kg a emissão de dióxido de carbono por quilowatt/hora de eletricidade consumida. Este número é 60 por cento menor do que as taxas oficiais calculadas entre 2002 e 2009, que alcançam 0,69 kg de dióxido de carbono por quilowatt/hora.
Isto significa, segundo o pesquisador, que as políticas estão subestimando o impacto gerado pela redução individual no uso da eletricidade.
Apesar de que a maioria dos governos incentive a economia de energia e a adoção de eletrodomésticos mais econômicos, o dado mostraria que as medidas estão calculando resultados muito aquém do que aqueles que serão efetivamente obtidos - provavelmente inibindo a adoção de políticas mais agressivas.
"Contudo, isto também atua no sentido inverso: um pequeno aumento na quantidade de eletricidade que usamos pode significar um aumento nas emissões muito maior do que pensávamos, então precisamos ter certeza de que estamos fazendo tudo o que podemos para reduzir a uso de eletricidade," conclui o Dr. Hawkes.
O estudo mostra que o valor usado pelas autoridades governamentais para estimar a quantidade de dióxido de carbono economizada pela redução do consumo de eletricidade pelas famílias é até 60 por cento muito baixo do que é na realidade.
Emissões das usinas elétricas
As usinas elétricas que fornecem eletricidade têm taxas variadas de emissão de dióxido de carbono, dependendo do combustível que usam: as que queimam combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás) têm emissões maiores do que aquelas movidas por energia nuclear ou eólica.
O Dr. Adam Hawkes, autor do novo estudo, afirma que os governos devem acompanhar a evolução das taxas de emissão de carbono pelas centrais elétricas para garantir que as decisões políticas para reduzir as emissões sejam baseadas em indícios científicos sólidos.
Outro dado importante, segundo ele, é que apenas as usinas movidas a combustíveis fósseis são capazes de responder instantaneamente às mudanças na demanda de energia elétrica.
Excluir as centrais com taxas baixas de emissões de carbono, como a eólica e as centrais nucleares, e centrar a atenção sobre aquelas que lidam com a flutuação da demanda, segundo ele, resulta em um dado de emissão mais preciso.
Importância da economia individual de energia
O Dr. Hawkes estimou em 0,43 kg a emissão de dióxido de carbono por quilowatt/hora de eletricidade consumida. Este número é 60 por cento menor do que as taxas oficiais calculadas entre 2002 e 2009, que alcançam 0,69 kg de dióxido de carbono por quilowatt/hora.
Isto significa, segundo o pesquisador, que as políticas estão subestimando o impacto gerado pela redução individual no uso da eletricidade.
Apesar de que a maioria dos governos incentive a economia de energia e a adoção de eletrodomésticos mais econômicos, o dado mostraria que as medidas estão calculando resultados muito aquém do que aqueles que serão efetivamente obtidos - provavelmente inibindo a adoção de políticas mais agressivas.
"Contudo, isto também atua no sentido inverso: um pequeno aumento na quantidade de eletricidade que usamos pode significar um aumento nas emissões muito maior do que pensávamos, então precisamos ter certeza de que estamos fazendo tudo o que podemos para reduzir a uso de eletricidade," conclui o Dr. Hawkes.
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