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Dor da mulher é considerada menos genuína e urgente
Um estudo português mostra que a dor das pacientes do sexo feminino é julgada como menos genuína e a sua situação clínica considerada como menos grave e urgente que a do homem.
O estudo “Os enviesamentos de sexo nos julgamentos sobre dor lombálgica” tem como objectivo perceber que factores influenciam os julgamentos de dor dos doentes.
Sónia Bernardes, Investigadora no Centro de Investigação e Intervenção Social no ISCTE e autora do estudo, afirma que “existem razões para crer que a discriminação da mulher com dor comparativamente com o homem não é um fenómeno universal mas sim dependente de pistas contextuais. Pretendemos entender em que medida o tipo de dor, a forma como o doente apresenta a sua dor e o sexo de quem julga influenciam a ocorrência de enviesamentos de sexo nos julgamento”.
Os principais resultados mostram que a dor da paciente do sexo feminino é julgada como menos genuína e a sua situação clínica como menos grave e urgente que a do homem, apenas em contexto de dor aguda ou na ausência de manifestações explícitas de ansiedade. Verifica-se ainda que os estudantes de enfermagem do sexo masculino efectuam mais enviesamentos de sexo nos julgamentos sobre a genuinidade da dor apresentada pelo/a paciente que as estudantes do sexo feminino.
Sónia Bernardes, declara ainda que “as evidências mostram que embora as mulheres reportem sentir mais dores que os homens ao longo das suas vidas, as suas dores são frequentemente desvalorizadas, sub-diagnosticadas ou sub-tratadas comparativamente com as do sexo masculino”.
O estudo data de finais de 2007, foi realizado a 205 estudantes de enfermagem e está enquadrado num projecto de investigação mais amplo financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Fonte
harmaedia
Um estudo português mostra que a dor das pacientes do sexo feminino é julgada como menos genuína e a sua situação clínica considerada como menos grave e urgente que a do homem.
O estudo “Os enviesamentos de sexo nos julgamentos sobre dor lombálgica” tem como objectivo perceber que factores influenciam os julgamentos de dor dos doentes.
Sónia Bernardes, Investigadora no Centro de Investigação e Intervenção Social no ISCTE e autora do estudo, afirma que “existem razões para crer que a discriminação da mulher com dor comparativamente com o homem não é um fenómeno universal mas sim dependente de pistas contextuais. Pretendemos entender em que medida o tipo de dor, a forma como o doente apresenta a sua dor e o sexo de quem julga influenciam a ocorrência de enviesamentos de sexo nos julgamento”.
Os principais resultados mostram que a dor da paciente do sexo feminino é julgada como menos genuína e a sua situação clínica como menos grave e urgente que a do homem, apenas em contexto de dor aguda ou na ausência de manifestações explícitas de ansiedade. Verifica-se ainda que os estudantes de enfermagem do sexo masculino efectuam mais enviesamentos de sexo nos julgamentos sobre a genuinidade da dor apresentada pelo/a paciente que as estudantes do sexo feminino.
Sónia Bernardes, declara ainda que “as evidências mostram que embora as mulheres reportem sentir mais dores que os homens ao longo das suas vidas, as suas dores são frequentemente desvalorizadas, sub-diagnosticadas ou sub-tratadas comparativamente com as do sexo masculino”.
O estudo data de finais de 2007, foi realizado a 205 estudantes de enfermagem e está enquadrado num projecto de investigação mais amplo financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Fonte