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Dois detidos com 200 quilos de canábis na província moçambicana de Tete
Unidades sanitárias moçambicanas atenderam em 2024 um total de 23.409 pacientes pelo consumo de drogas, avançou em maio o Gabinete Central de Prevenção e Combate à Droga.
O Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic) na província de Tete, centro de Moçambique, deteve dois indivíduos na posse de 200 quilogramas (kg) de canábis, foi esta terça-feira anunciado.
De acordo com a porta-voz do Sernic em Tete, Celina Roque, a detenção aconteceu "quando os indivíduos transportavam a droga no distrito de Moatize", pelo que decorrem investigações para obter mais detalhes.
"Apelamos à sociedade para que continue a colaborar com as autoridades policiais para estancar esta onda de tráfico e consumo de drogas", apelou a porta-voz da corporação.
A responsável avançou igualmente que a polícia e outras agências estatais estão a trabalhar em conjunto para combater o consumo de drogas nas escolas daquela província.
"Estamos preocupados e a trabalhar todos em coordenação com a Polícia da República de Moçambique e todas forças operativas estão a trabalhar no sentido de combater esta onda de consumo de álcool e drogas nas escolas", referiu Celina Roque.
As unidades sanitárias moçambicanas atenderam em 2024 um total de 23.409 pacientes pelo consumo de drogas, avançou em maio o Gabinete Central de Prevenção e Combate à Droga.
De acordo com o órgão, a capital moçambicana foi a que registou mais internamentos (11.355), seguida da província de Manica (6.451), e Sofala, (606), sendo o álcool e a canábis sativa as substâncias mais consumidas.
Em 2023, os jovens foram os que mais procuraram os serviços de atendimento de saúde mental, devido ao aumento do consumo de diversos tipos de drogas, com um aumento de 30% nas consultas externas de saúde mental, segundo dados do Governo.
O Governo de Moçambique garantiu em 05 de julho que vai travar o fabrico de bebidas de alto teor alcoólico, por ser "nocivo para a sociedade", sobretudo para jovens, incluindo nas escolas, prometendo sancionar os infratores.
"O que deve se fazer é fechar essas fábricas que produzem este produto nocivo. Não significa isso paralisar eventualmente uma fábrica de bebidas, mas é a produção de uma determinada linha de produto que é consumido e que tem estado a provar-se nocivo para a sociedade, particularmente para os jovens", afirmou Inocêncio Impissa, porta-voz do Conselho de Ministros, respondendo a perguntas de jornalistas, após reunião daquele órgão, em Maputo.
A medida, acrescentou, visa acabar com o consumo destes produtos pelos jovens, sendo que, para já, o executivo equaciona avançar com a sua retirada, sobretudo de estabelecimentos comerciais próximos das escolas.
Correio da Manhã

Unidades sanitárias moçambicanas atenderam em 2024 um total de 23.409 pacientes pelo consumo de drogas, avançou em maio o Gabinete Central de Prevenção e Combate à Droga.
O Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic) na província de Tete, centro de Moçambique, deteve dois indivíduos na posse de 200 quilogramas (kg) de canábis, foi esta terça-feira anunciado.
De acordo com a porta-voz do Sernic em Tete, Celina Roque, a detenção aconteceu "quando os indivíduos transportavam a droga no distrito de Moatize", pelo que decorrem investigações para obter mais detalhes.
"Apelamos à sociedade para que continue a colaborar com as autoridades policiais para estancar esta onda de tráfico e consumo de drogas", apelou a porta-voz da corporação.
A responsável avançou igualmente que a polícia e outras agências estatais estão a trabalhar em conjunto para combater o consumo de drogas nas escolas daquela província.
"Estamos preocupados e a trabalhar todos em coordenação com a Polícia da República de Moçambique e todas forças operativas estão a trabalhar no sentido de combater esta onda de consumo de álcool e drogas nas escolas", referiu Celina Roque.
As unidades sanitárias moçambicanas atenderam em 2024 um total de 23.409 pacientes pelo consumo de drogas, avançou em maio o Gabinete Central de Prevenção e Combate à Droga.
De acordo com o órgão, a capital moçambicana foi a que registou mais internamentos (11.355), seguida da província de Manica (6.451), e Sofala, (606), sendo o álcool e a canábis sativa as substâncias mais consumidas.
Em 2023, os jovens foram os que mais procuraram os serviços de atendimento de saúde mental, devido ao aumento do consumo de diversos tipos de drogas, com um aumento de 30% nas consultas externas de saúde mental, segundo dados do Governo.
O Governo de Moçambique garantiu em 05 de julho que vai travar o fabrico de bebidas de alto teor alcoólico, por ser "nocivo para a sociedade", sobretudo para jovens, incluindo nas escolas, prometendo sancionar os infratores.
"O que deve se fazer é fechar essas fábricas que produzem este produto nocivo. Não significa isso paralisar eventualmente uma fábrica de bebidas, mas é a produção de uma determinada linha de produto que é consumido e que tem estado a provar-se nocivo para a sociedade, particularmente para os jovens", afirmou Inocêncio Impissa, porta-voz do Conselho de Ministros, respondendo a perguntas de jornalistas, após reunião daquele órgão, em Maputo.
A medida, acrescentou, visa acabar com o consumo destes produtos pelos jovens, sendo que, para já, o executivo equaciona avançar com a sua retirada, sobretudo de estabelecimentos comerciais próximos das escolas.
Correio da Manhã