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Uma jovem de 18 anos foi atacada, esta quarta-feira, pelo ex-namorado em Long Island, nos EUA. O suspeito, de 17 anos, teria um plano para cometer o homicídio, seguido de suicídio, mas este último acabou por nãos e concretizar. Surgem agora teorias sobre as suas motivações.
O suspeito, cuja entidade ainda não foi revelada, terá disparado contra o rosto da sua ex-namorada, Emily Finn.
O casal, que namorava desde tenra idade, terminara recentemente o relacionamento. O fim da relação aconteceu depois de a jovem ter saído de casa para entrar no seu primeiro ano no Ensino Superior - e o rapaz tencionava alistar-se no exército.
Segundo amigos próximos, o fim da relação aconteceu de forma natural, fruto das novas fases de vida dos dois jovens, que iam seguir caminhos opostos.
"Este era um amor de infância que deixou de fazer sentido. Não ia resultar, tal como acontece com a maioria destas relações", afirmou um amigo, que conhecia o suspeito desde os 4 anos de idade, e que nega a teoria de que o homicídio aconteceu porque Emily fizera algo de errado.
"Não, ela não fez nada de mal", garantiu.
Emily foi alvejada na casa do suspeito, quando se deslocara até lá para lhe devolver alguns dos seus objetos pessoais. A jovem foi inicialmente hospitalizada e estava a lutar pela vida até que esta quinta-feira acabou por não resistir.
A família da vítima recusou-se a falar quando abordada pelo The Post, mas uma campanha de angariação de fundos online lançada após a sua morte descreve-a como "uma menina verdadeiramente preciosa".
"Conhecer Emily é amá-la, pois ela tornou-se parte integrante das vidas de quem tocou com a sua generosidade e bondade", pode ler-se em referência à jovem que sonhava ser professora.
Entretanto, há poucas informações sobre o atirador, que se sabe apenas que ficou também ferido e está hospitalizado em estado crítico, mas estável.
A polícia já informou que será acusado de homicídio em segundo grau.
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