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DIAP do Porto arquivou em 2024 denúncia sobre casas de Pedro Nuno Santos
Pouco antes das Legislativas de março, MP recebeu uma denúncia anónima sobre a compra e venda de casas em Lisboa, mas nem sequer abriu um inquérito.
O Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto (DIAP) arquivou, em 2024, uma denúncia anónima que, em resumo, continha os mesmos factos que levaram, esta semana, a Procuradoria-geral da República a abrir uma averiguação preventiva sobre os negócios imobiliários de Pedro Nuno Santos, líder do PS.
De acordo com procuradores do Ministério Público ouvidos pelo NOW, a denúncia chegou ao DIAP do Porto pouco tempo antes das eleições Legislativas de 10 de março 2024 (que deram a vitória a Luís Montenegro). Na comunicação anónima, levantavam-se suspeitas sobre a origem do dinheiro que possibilitou ao casal Pedro Nuno Santos e Catarina Gamoboa comprarem um apartamento, em Lisboa, por 740 mil euros.
Analisada a denúncia e recolhida alguma informação, o DIAP do Porto decidiu arquivar o expediente, nem sequer abrindo um inquérito formal, por considerar que o teor da denúncia não evidenciava a prática de qualquer crime.
Ora, esta quarta-feira, a Procuradoria-geral da República anunciou a abertura de uma averiguação preventiva, praticamente, sobre os mesmos factos que estiveram na base da denúncia enviada ao DIAP do Porto. "Da leitura das notícias, a única questão nova, se se pode chamar assim, é o imóvel em Montemor-o-Novo", referiu um magistrado ao NOW, desvalorizando a situação.
Esta quarta-feira, depois de confrontado com a abertura da averiguação preventiva, Pedro Nuno Santos, em conferência de imprensa, declarou: "Nenhum de nós está livre de ter uma denúncia anónima sobre qualquer compra que tenha feito".
Afirmando estar disponível para responder a questões, o secretário-geral do PS admitiu ter beneficiado da ajuda do pai, o empresário Américo Santos, para comprar as casas, dizendo que o imóvel, em Telheiras foi pago com um sinal de 92 mil euros proveniente de duas contas. A esse valor juntaram-se 647 mil euros de uma conta conjunta que ambos tinham, incluindo 450 mil euros de um crédito à habitação. O restante valor foi dado a pronto pela mulher.
O crédito bancário, referiu, foi totalmente amortizado com recurso a dinheiro obtido na venda de uma casa que tinha na Praça das Flores, em Lisboa.
Correio da Manhã

Pouco antes das Legislativas de março, MP recebeu uma denúncia anónima sobre a compra e venda de casas em Lisboa, mas nem sequer abriu um inquérito.
O Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto (DIAP) arquivou, em 2024, uma denúncia anónima que, em resumo, continha os mesmos factos que levaram, esta semana, a Procuradoria-geral da República a abrir uma averiguação preventiva sobre os negócios imobiliários de Pedro Nuno Santos, líder do PS.
De acordo com procuradores do Ministério Público ouvidos pelo NOW, a denúncia chegou ao DIAP do Porto pouco tempo antes das eleições Legislativas de 10 de março 2024 (que deram a vitória a Luís Montenegro). Na comunicação anónima, levantavam-se suspeitas sobre a origem do dinheiro que possibilitou ao casal Pedro Nuno Santos e Catarina Gamoboa comprarem um apartamento, em Lisboa, por 740 mil euros.
Analisada a denúncia e recolhida alguma informação, o DIAP do Porto decidiu arquivar o expediente, nem sequer abrindo um inquérito formal, por considerar que o teor da denúncia não evidenciava a prática de qualquer crime.
Ora, esta quarta-feira, a Procuradoria-geral da República anunciou a abertura de uma averiguação preventiva, praticamente, sobre os mesmos factos que estiveram na base da denúncia enviada ao DIAP do Porto. "Da leitura das notícias, a única questão nova, se se pode chamar assim, é o imóvel em Montemor-o-Novo", referiu um magistrado ao NOW, desvalorizando a situação.
Esta quarta-feira, depois de confrontado com a abertura da averiguação preventiva, Pedro Nuno Santos, em conferência de imprensa, declarou: "Nenhum de nós está livre de ter uma denúncia anónima sobre qualquer compra que tenha feito".
Afirmando estar disponível para responder a questões, o secretário-geral do PS admitiu ter beneficiado da ajuda do pai, o empresário Américo Santos, para comprar as casas, dizendo que o imóvel, em Telheiras foi pago com um sinal de 92 mil euros proveniente de duas contas. A esse valor juntaram-se 647 mil euros de uma conta conjunta que ambos tinham, incluindo 450 mil euros de um crédito à habitação. O restante valor foi dado a pronto pela mulher.
O crédito bancário, referiu, foi totalmente amortizado com recurso a dinheiro obtido na venda de uma casa que tinha na Praça das Flores, em Lisboa.
Correio da Manhã