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Dia Mundial da Música: Lisboa assinala dia com concertos nas praças da Baixa-Chiado
Lisboa, 04 Out (Lusa) - A música clássica saiu hoje à rua em Lisboa, com concertos em vários largos da baixa da cidade para comemorar o Dia Mundial da Música, celebrado formalmente em 01 de Outubro.
Os sons do festival Música nas Praças, iniciativa da Câmara Municipal e da Orquestra Metropolitana de Lisboa, começaram a ouvir-se ao início da tarde no Largo Duque de Cadaval, com a Brass-Ensemble da Metropolitana para logo depois se estenderem ao Largo do Carmo com os Pequenos Violinos da Metropolitana, uma orquestra constituída por alunos com idades compreendidas entre os três e os 15 anos.
Mesmo debaixo de um sol que ainda faz lembrar o Verão, poucas eram as cadeiras vazias no Largo do Carmo, que se vestiu de uma mescla colorida pouco habitual de turistas e lisboetas, uns apanhados de surpresa, outros ali de propósito para ver e ouvir, gratuitamente, música clássica.
"Acho agradabilíssimo", disse à Lusa Maria Pereira que soube da iniciativa por acaso enquanto passeava pelo Chiado.
"Agora vou ficar para ver e quero voltar mais logo para a Ópera nas Ruínas do Carmo", garantiu.
"Parece-me fantástico", disse, por seu lado, João Pereira, que se define como "um apreciador habitual de música" e que defende a necessidade de um Dia Mundial da Música "para nos lembrarmos de que a música é importante".
Rosa Gomes, por outro lado, foi ao Largo do Carmo de propósito para ouvir os Pequenos Violinos e escolheu o lugar privilegiado da esplanada de um restaurante para melhor apreciar a actuação enquanto aproveita para almoçar uma massa à bolonhesa.
"Vi no jornal e vim à Baixa hoje de propósito. Estive lá em baixo na Praça Duque de Cadaval e agora subi até aqui. Vi aqui as mesinhas para o almoço e aproveitei e faço as duas coisas", comentou.
A assistir ao concerto do Pequenos Violinos esteve também o presidente da Câmara de Lisboa, para quem a iniciativa Música nas Praças "está a correr bastante bem" e a conseguir "trazer a música para a rua".
António Costa admitiu que a cidade tem falta de iniciativas culturais gratuitas e, por isso, de acesso a toda a população, mas disse acreditar na mudança do panorama brevemente.
"Porventura pelas condições económicas que a cidade atravessou houve menos eventos de acesso livre e de arte pública no espaço público, mas creio que poderemos virar felizmente essa página e poder contribuir para que a cidade possa ser mais vivida e que a arte e a cultura estejam mais acessíveis a todos", adiantou António Costa.
Depois do Largo do Carmo, um bocadinho mais abaixo, no Largo do São Carlos foi a Orquestra Sinfónica Juvenil a actuar perante algumas dezenas de pessoas e as palmas não deixaram dúvidas quanto à satisfação do público.
Até ao fim dia o festival Música nas Praças oferece ainda a lisboetas e visitantes concertos pela Orquestra de Sopros no Largo Duque de Cadaval, pelo Coral Lisboa Cantat no Largo do Carmo.
O ponto alto será à noite com a Gala de Ópera, pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, nas Ruínas do Carmo, pelas 21:30.
Lisboa, 04 Out (Lusa) - A música clássica saiu hoje à rua em Lisboa, com concertos em vários largos da baixa da cidade para comemorar o Dia Mundial da Música, celebrado formalmente em 01 de Outubro.
Os sons do festival Música nas Praças, iniciativa da Câmara Municipal e da Orquestra Metropolitana de Lisboa, começaram a ouvir-se ao início da tarde no Largo Duque de Cadaval, com a Brass-Ensemble da Metropolitana para logo depois se estenderem ao Largo do Carmo com os Pequenos Violinos da Metropolitana, uma orquestra constituída por alunos com idades compreendidas entre os três e os 15 anos.
Mesmo debaixo de um sol que ainda faz lembrar o Verão, poucas eram as cadeiras vazias no Largo do Carmo, que se vestiu de uma mescla colorida pouco habitual de turistas e lisboetas, uns apanhados de surpresa, outros ali de propósito para ver e ouvir, gratuitamente, música clássica.
"Acho agradabilíssimo", disse à Lusa Maria Pereira que soube da iniciativa por acaso enquanto passeava pelo Chiado.
"Agora vou ficar para ver e quero voltar mais logo para a Ópera nas Ruínas do Carmo", garantiu.
"Parece-me fantástico", disse, por seu lado, João Pereira, que se define como "um apreciador habitual de música" e que defende a necessidade de um Dia Mundial da Música "para nos lembrarmos de que a música é importante".
Rosa Gomes, por outro lado, foi ao Largo do Carmo de propósito para ouvir os Pequenos Violinos e escolheu o lugar privilegiado da esplanada de um restaurante para melhor apreciar a actuação enquanto aproveita para almoçar uma massa à bolonhesa.
"Vi no jornal e vim à Baixa hoje de propósito. Estive lá em baixo na Praça Duque de Cadaval e agora subi até aqui. Vi aqui as mesinhas para o almoço e aproveitei e faço as duas coisas", comentou.
A assistir ao concerto do Pequenos Violinos esteve também o presidente da Câmara de Lisboa, para quem a iniciativa Música nas Praças "está a correr bastante bem" e a conseguir "trazer a música para a rua".
António Costa admitiu que a cidade tem falta de iniciativas culturais gratuitas e, por isso, de acesso a toda a população, mas disse acreditar na mudança do panorama brevemente.
"Porventura pelas condições económicas que a cidade atravessou houve menos eventos de acesso livre e de arte pública no espaço público, mas creio que poderemos virar felizmente essa página e poder contribuir para que a cidade possa ser mais vivida e que a arte e a cultura estejam mais acessíveis a todos", adiantou António Costa.
Depois do Largo do Carmo, um bocadinho mais abaixo, no Largo do São Carlos foi a Orquestra Sinfónica Juvenil a actuar perante algumas dezenas de pessoas e as palmas não deixaram dúvidas quanto à satisfação do público.
Até ao fim dia o festival Música nas Praças oferece ainda a lisboetas e visitantes concertos pela Orquestra de Sopros no Largo Duque de Cadaval, pelo Coral Lisboa Cantat no Largo do Carmo.
O ponto alto será à noite com a Gala de Ópera, pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, nas Ruínas do Carmo, pelas 21:30.
SV.
Lusa/Fim
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