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Literatura: Diário inédito de Alexandre Soljenitsyne será publicado em 2009
Moscovo, 04 Set (Lusa) - "Diário de um romance", um texto inédito do escritor russo Alexandre Soljenitsyne, falecido a 3 de Agosto último, será publicado em 2009, anunciou hoje a sua viúva, Natalia.
"No ano que vem, juntamente com a sua obra completa, serão publicados textos ainda inéditos e, em especial, o `Diário de um romance`, que escreveu ao longo de 25 anos", precisou.
"Não se trata - esclareceu - de um diário no sentido estrito da palavra, mas de um `diário-interlocutor` com o qual Soljenitsyne conversava quando escreveu `O primeiro círculo`. Nele vemos outro Soljenitsyne, não aquele que todos conhecem. Não uma pessoa forte e segura de si mesma, mas um homem atormentado e cheio de dúvidas".
A viúva do escritor informou, ainda, que o diário, depois de ser publicado na Rússia, também o será no estrangeiro, onde Soljenitsyne é "conhecido e apreciado, até mais do que na Rússia".
O autor de "O arquipélago de Gulag", Nobel da Literatura em 1970, deixou também um "grande legado epistolar".
"Aterra-me a ideia de que será necessário seleccioná-lo para publicação", confessou Natalia Soljenitsyne, deixando claro que o arquivo só será publicado quando toda a obra literária do escritor tiver sido dada à estampa.
Soljenitsyne faleceu aos 89 anos em consequência de uma insuficiência cardíaca. Entre outros títulos da sua autoria, foram traduzidos em Portugal, alguns ainda nos anos 60 e 70, "Casa de Matriona", "Um dia na vida de Ivan Denisovich", "O primeiro círculo", "O pavilhão dos cancerosos" e "O Arquipélago de Gulag".
RMM.
EFE
Moscovo, 04 Set (Lusa) - "Diário de um romance", um texto inédito do escritor russo Alexandre Soljenitsyne, falecido a 3 de Agosto último, será publicado em 2009, anunciou hoje a sua viúva, Natalia.
"No ano que vem, juntamente com a sua obra completa, serão publicados textos ainda inéditos e, em especial, o `Diário de um romance`, que escreveu ao longo de 25 anos", precisou.
"Não se trata - esclareceu - de um diário no sentido estrito da palavra, mas de um `diário-interlocutor` com o qual Soljenitsyne conversava quando escreveu `O primeiro círculo`. Nele vemos outro Soljenitsyne, não aquele que todos conhecem. Não uma pessoa forte e segura de si mesma, mas um homem atormentado e cheio de dúvidas".
A viúva do escritor informou, ainda, que o diário, depois de ser publicado na Rússia, também o será no estrangeiro, onde Soljenitsyne é "conhecido e apreciado, até mais do que na Rússia".
O autor de "O arquipélago de Gulag", Nobel da Literatura em 1970, deixou também um "grande legado epistolar".
"Aterra-me a ideia de que será necessário seleccioná-lo para publicação", confessou Natalia Soljenitsyne, deixando claro que o arquivo só será publicado quando toda a obra literária do escritor tiver sido dada à estampa.
Soljenitsyne faleceu aos 89 anos em consequência de uma insuficiência cardíaca. Entre outros títulos da sua autoria, foram traduzidos em Portugal, alguns ainda nos anos 60 e 70, "Casa de Matriona", "Um dia na vida de Ivan Denisovich", "O primeiro círculo", "O pavilhão dos cancerosos" e "O Arquipélago de Gulag".
RMM.
EFE