Luisao27
GF Ouro
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Não se via um buraco deste tamanho no gelo há 40 anos
Um enorme buraco na cobertura de gelo na Antártida foi descoberto por cientistas no mês passado. O buraco é maior que a Irlanda - tendo mais de 77 mil quilómetros quadrados - e é o maior do género encontrado no oceano Antártico desde 1970.
Para já, os cientistas não sabem que impacto este buraco - conhecido como polínia - pode ter no clima e no oceano antártico e se é resultado das alterações climáticas, segundo Kent Moore, professor de física da Universidade de Toronto.
"Não percebemos realmente quais são os efeitos a longo prazo desta polínia", disse o investigador, segundo o National Geographic.
No ano passado, os cientistas do Observatório para o Clima e Carbono do Oceano Austral encontraram uma polínia na Antártica e por isso começaram a vigiar a área com satélites. O buraco descoberto este ano ultrapassa em muito a dimensão do buraco anterior, que entretanto desapareceu.
SOCCOM
Os cientistas estão espantados por encontrar este buraco agora, quando até ao ano passado não havia registo de novas polínias há 40 anos. Segundo o Business Insider, em 1970 foi encontrada uma polínia que chegou aos 778 mil quilómetros quadrados, sendo um pouco maior do que a Turquia.
"É notável que esta polínia tenha desaparecido durante 40 anos e regressado", continuou Moore. "Durante o inverno, durante mais de um mês, tivemos esta área em mar aberto", explicou.
Estes buracos são formados porque a água profunda do oceano antártico é mais quente e salgada que a água à superfície, como explica a National Geographic. As correntes trazem a água mais quente para cima e esta derrete as camadas de gelo que se formaram na superfície do oceano.
É então formado um ciclo, que dificulta a formação de novas camadas de gelo nas polínias: quando a água quente entra em contacto com a atmosfera fria arrefece e desce. No fundo do mar volta a aquecer e a subir.
O Observatório para o Clima e Carbono do Oceano Austral quer perceber o que levou ao aparecimento desta polínia após tantos anos e como afeta a atmosfera e o oceano, tal como se lê no comunicado publicado no site.
dn
Um enorme buraco na cobertura de gelo na Antártida foi descoberto por cientistas no mês passado. O buraco é maior que a Irlanda - tendo mais de 77 mil quilómetros quadrados - e é o maior do género encontrado no oceano Antártico desde 1970.
Para já, os cientistas não sabem que impacto este buraco - conhecido como polínia - pode ter no clima e no oceano antártico e se é resultado das alterações climáticas, segundo Kent Moore, professor de física da Universidade de Toronto.
"Não percebemos realmente quais são os efeitos a longo prazo desta polínia", disse o investigador, segundo o National Geographic.
No ano passado, os cientistas do Observatório para o Clima e Carbono do Oceano Austral encontraram uma polínia na Antártica e por isso começaram a vigiar a área com satélites. O buraco descoberto este ano ultrapassa em muito a dimensão do buraco anterior, que entretanto desapareceu.

Os cientistas estão espantados por encontrar este buraco agora, quando até ao ano passado não havia registo de novas polínias há 40 anos. Segundo o Business Insider, em 1970 foi encontrada uma polínia que chegou aos 778 mil quilómetros quadrados, sendo um pouco maior do que a Turquia.
"É notável que esta polínia tenha desaparecido durante 40 anos e regressado", continuou Moore. "Durante o inverno, durante mais de um mês, tivemos esta área em mar aberto", explicou.
Estes buracos são formados porque a água profunda do oceano antártico é mais quente e salgada que a água à superfície, como explica a National Geographic. As correntes trazem a água mais quente para cima e esta derrete as camadas de gelo que se formaram na superfície do oceano.
É então formado um ciclo, que dificulta a formação de novas camadas de gelo nas polínias: quando a água quente entra em contacto com a atmosfera fria arrefece e desce. No fundo do mar volta a aquecer e a subir.
O Observatório para o Clima e Carbono do Oceano Austral quer perceber o que levou ao aparecimento desta polínia após tantos anos e como afeta a atmosfera e o oceano, tal como se lê no comunicado publicado no site.
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