Luz Divina
GF Ouro
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Desafio de tirar a fralda deve ser encarado com naturalidade
Momento está relacionado ao desenvolvimento das crianças e deve-se levar em conta a fase das crianças
Assim como muitas fases da infância, o momento de tirar a fralda está relacionado ao desenvolvimento das crianças e ao momento pelo qual elas estão passando. Mas como saber se o pequeno já está preparado para avançar essa etapa?
Não existe uma idade certa, mas é por volta dos dois anos que a criança começa a identificar a vontade de ir ao banheiro. Por isso, nessa época, é recomendado que os pais já comecem a levá-la até o vaso sanitário ou mesmo a oferecer o penico.
Em qualquer um desses casos, algumas variações precisam ser consideradas, como exemplifica a psicopedagoga, terapeuta familiar e presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), Quézia Bombonatto: “Se a fase de tirar a fralda chegar no inverno, por exemplo, é bom esperar a chegada do verão, pois, com o frio, vai ser mais difícil fazer a transição”.
Como em todos os processos de mudança, a exemplo da troca do berço e do fim da chupeta e da mamadeira, a retirada da fralda pode levar um tempo para ser assimilada e, por isso, deve ser feita gradativamente. “Uma dica é, primeiramente, tirar apenas a fralda diurna e, depois, a noturna. Só mais para frente deve-se retirá-la integralmente”, recomenda a especialista.
Outro fator importante é encarar os deslizes das primeiras semanas, como o xixi na cama e nas roupas, com extrema naturalidade. “Os pais não devem dar bronca, porque isso acontece, é natural.
O correto é mostrar que, sempre que tiver vontade, a criança deve procurar o penico, mesmo porque o fato de ter tirado a fralda não significa que ela está pronta. O xixi na cama é muito comum nessa transição”, diz Quézia.
Dicas para facilitar o processo
Algumas dicas, como levar a criança ao banheiro antes de dormir e evitar que ela tome muita água à noite, podem ajudar na mudança e evitar esses momentos mais embaraçosos. Além disso, deixar que ela perceba o desconforto de fazer xixi na cama é uma saída para acelerar a adaptação.
“Se o xixi da noite permanecer quando a criança já estiver maior, recomenda-se forrar o colchão e deixar as roupas separadas para que ela mesma se troque. Assim, ela verá o quanto isso é desconfortável”, afirma a psicopedagoga.
Observar o comportamento dos filhos nesse período é primordial, já que a demora excessiva para se adaptar à tirada da fralda pode indicar alguma situação atípica na vida da criança, como o incômodo por conta da chegada de um irmãozinho. “É o mesmo que ocorre com a chupeta e a mamadeira. Tudo depende do momento da criança e de como isso é encarado pelos pais”, diz Quézia.
O mais importante, segundo a psicopedagoga, é respeitar o tempo da criança, pois forçar a retirada da fralda pode ser prejudicial para o seu desenvolvimento. “Como toda mudança que se propõe, se ela não está pronta e você força, pode haver sofrimento depois.
Isso pode levá-la a crescer insegura, tímida e com medo ou a ser uma criança agressiva”, alerta. “É preciso respeitar a individualidade de cada criança, desde que ela esteja dentro da faixa etária esperada para cada acontecimento”.
Caso os pais percebam que a adaptação está demorando demais, devem procurar um psicólogo, psicopedagogo ou mesmo pediatra.
vidadebebe
Não existe uma idade certa, mas é por volta dos dois anos que a criança começa a identificar a vontade de ir ao banheiro. Por isso, nessa época, é recomendado que os pais já comecem a levá-la até o vaso sanitário ou mesmo a oferecer o penico.
Em qualquer um desses casos, algumas variações precisam ser consideradas, como exemplifica a psicopedagoga, terapeuta familiar e presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), Quézia Bombonatto: “Se a fase de tirar a fralda chegar no inverno, por exemplo, é bom esperar a chegada do verão, pois, com o frio, vai ser mais difícil fazer a transição”.
Como em todos os processos de mudança, a exemplo da troca do berço e do fim da chupeta e da mamadeira, a retirada da fralda pode levar um tempo para ser assimilada e, por isso, deve ser feita gradativamente. “Uma dica é, primeiramente, tirar apenas a fralda diurna e, depois, a noturna. Só mais para frente deve-se retirá-la integralmente”, recomenda a especialista.
Outro fator importante é encarar os deslizes das primeiras semanas, como o xixi na cama e nas roupas, com extrema naturalidade. “Os pais não devem dar bronca, porque isso acontece, é natural.
O correto é mostrar que, sempre que tiver vontade, a criança deve procurar o penico, mesmo porque o fato de ter tirado a fralda não significa que ela está pronta. O xixi na cama é muito comum nessa transição”, diz Quézia.
Dicas para facilitar o processo
Algumas dicas, como levar a criança ao banheiro antes de dormir e evitar que ela tome muita água à noite, podem ajudar na mudança e evitar esses momentos mais embaraçosos. Além disso, deixar que ela perceba o desconforto de fazer xixi na cama é uma saída para acelerar a adaptação.
“Se o xixi da noite permanecer quando a criança já estiver maior, recomenda-se forrar o colchão e deixar as roupas separadas para que ela mesma se troque. Assim, ela verá o quanto isso é desconfortável”, afirma a psicopedagoga.
Observar o comportamento dos filhos nesse período é primordial, já que a demora excessiva para se adaptar à tirada da fralda pode indicar alguma situação atípica na vida da criança, como o incômodo por conta da chegada de um irmãozinho. “É o mesmo que ocorre com a chupeta e a mamadeira. Tudo depende do momento da criança e de como isso é encarado pelos pais”, diz Quézia.
O mais importante, segundo a psicopedagoga, é respeitar o tempo da criança, pois forçar a retirada da fralda pode ser prejudicial para o seu desenvolvimento. “Como toda mudança que se propõe, se ela não está pronta e você força, pode haver sofrimento depois.
Isso pode levá-la a crescer insegura, tímida e com medo ou a ser uma criança agressiva”, alerta. “É preciso respeitar a individualidade de cada criança, desde que ela esteja dentro da faixa etária esperada para cada acontecimento”.
Caso os pais percebam que a adaptação está demorando demais, devem procurar um psicólogo, psicopedagogo ou mesmo pediatra.
vidadebebe