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- Jun 7, 2009
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Quatro dezenas de deficientes militares estão há vários meses sem conseguir substituir as respectivas próteses porque o Hospital Militar da Estrela "não tem dinheiro" para esse efeito, afirmaram ontem antigos combatentes ao DN.
O presidente da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), José Arruda, disse ter falado ontem com o chefe de gabinete do ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, que lhe garantiu que "o despacho de reforço" das verbas ia ser assinado "com urgência".
Na base desse despacho está um documento enviado há semanas pelo chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Pinto Ramalho, a alertar para o problema, adiantou José Arruda.
Contudo, uma fonte da Associação de Comandos - de cujo Conselho Superior faz parte o CEME - garantiu que o general Pinto Ramalho já tinha dito "em Maio" que "já tinha despachado" a informação "a dizer que é preciso verba" para resolver aquele problema dos deficientes militares.
"Ninguém lhe ligou nenhuma" no Ministério da Defesa, lamentou aquela fonte da Associação de Comandos, revelando o caso de um ex-militar que chegou há dias de Macau para trocar a prótese - e vai regressar em breve àquele território chinês "sem o conseguir".
José Arruda disse haver outros casos semelhantes, embora oriundos de zonas da província. "Não posso aceitar um atraso destes", insurgiu-se o líder da ADFA, embora acrescentando: "Acredito que [o despacho ministerial] vai ser assinado" muito brevemente.
Os cortes no orçamento do Hospital Militar da Estrela têm sido invocados pelos clínicos para explicar, aos deficientes, a impossibilidade de "substituir ou arranjar" as próteses, disseram as fontes.
O caso levou a ADFA a fazer um "apelo à intervenção do ministro" no jornal da associação.
in Diário de Noticias
O presidente da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), José Arruda, disse ter falado ontem com o chefe de gabinete do ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, que lhe garantiu que "o despacho de reforço" das verbas ia ser assinado "com urgência".
Na base desse despacho está um documento enviado há semanas pelo chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Pinto Ramalho, a alertar para o problema, adiantou José Arruda.
Contudo, uma fonte da Associação de Comandos - de cujo Conselho Superior faz parte o CEME - garantiu que o general Pinto Ramalho já tinha dito "em Maio" que "já tinha despachado" a informação "a dizer que é preciso verba" para resolver aquele problema dos deficientes militares.
"Ninguém lhe ligou nenhuma" no Ministério da Defesa, lamentou aquela fonte da Associação de Comandos, revelando o caso de um ex-militar que chegou há dias de Macau para trocar a prótese - e vai regressar em breve àquele território chinês "sem o conseguir".
José Arruda disse haver outros casos semelhantes, embora oriundos de zonas da província. "Não posso aceitar um atraso destes", insurgiu-se o líder da ADFA, embora acrescentando: "Acredito que [o despacho ministerial] vai ser assinado" muito brevemente.
Os cortes no orçamento do Hospital Militar da Estrela têm sido invocados pelos clínicos para explicar, aos deficientes, a impossibilidade de "substituir ou arranjar" as próteses, disseram as fontes.
O caso levou a ADFA a fazer um "apelo à intervenção do ministro" no jornal da associação.
in Diário de Noticias