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Deficientes militares manifestam-se na rua

C.S.I.

GF Ouro
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Raras vezes saíram à rua paraum protesto colectivo, mas agora ele está marcado, decidido que foi, ontem, numa assembleia geral, realizada em Lisboa. A Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA) agendou uma manifestação para o próximo dia 14 de Maio, nas ruas da capital, mas antes vai insistir nas suas reivindicações junto do primeiro ministro e da Assembleia da República.Tudo por uma questão de direitos que não chegaram a ser adquiridos ou que vão sendo perdidos, alegam os deficientes militares.

A assembleia da ADFA renovou reivindicações para que o Governo reponha a assistência médica e medicamentosa que vigorou até há cerca de dois anos e que garantia uma comparticipação em 100%. Mas este não é o único ponto de contestação a motivar o agendamento do protesto para o próximo dia 14 de Maio. Os associados da ADFA consideram que não deve ser aplicado IRS às suas pensões de antigos militares com deficiência adquirida na guerra em África. E isso, porque tais pensões, alegam, têm um carácter indemnizatório e não serão propriamente um rendimento. Mais contestam os cálculos aplicados aos aumentos dos apoios sociais devidos aos grandes deficientes (subsídios de invalidez e de terceira pessoa). A actualização devia ser feita com referência ao salário mínimo, defendem.

José Arruda, o presidente da ADFA, em declarações ao JN, afirmou que a marcação da manifestação sublinha a "indignação" dos militares deficientes face a "uma resposta que tem tadado por parte do Governo". O mesmo dirigente refere não só a incidência de IRS sobre as pensões de quem foi ferido em serviço como exemplo de injustiça; ele chama a atenção para o facto de os antigos combatentes com deficiência adquirida em serviço estarem a entrar numa idade em que essa deficiência se agrava e pesa mais. José Arruda indica ainda situações que classifica como difíceis de viver para os associados da ADFA a ausência de apoios oficiais a muitos dos que vivem em África e a dificuldade de acesso à saúde e medicamentos para quem viva longe dos hospitais militares.


"Eduarda Ferreira"
 

marialva

GF Prata
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e uma vergonha com estes deficientes,que lutaram pela patria,e sao injustiçados,os que fugiram,os que nao deram o seu esforço quando o pais precisou,sao os que teem agora grandes reformas,grandes louvores,pela sua prestaçao de fugitivos,enquanto que estes grandes homens,que bem ou mal,deixaram o eu suor as suas vidas,sao tratados desta maneira.tenham vergonha e devolvam a dignidade a estes deficientes,causada pelo seu sentimento de servir a patria.e nao daqueles que se servem dela.
 

schiller

GF Bronze
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e de facto uma vergonha esquecerem-se daqueles que lutaram em nome da bandeira portuguesa,e que hoje sao desrespeitados pelos governantes que temos nao e justo que nos tratem assim merecemos mais dignidade e mais respeito por esses senhores que nao sentiram na pele o sofrimento de uma guerra que a partida sabiamos que nunca seria ganha
A todos aqueles assim como eu combati em Mocambique um grande apreco e muito respeito
Gouveia ex.combatente em Mocambique
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migel

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Manifestação: Deficientes das Forças Armadas

Manifestação: Deficientes das Forças Armadas
Milhares de militares portugueses ficaram estropiados durante a Guerra Colonial em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. Ontem 1500 daqueles homens marcharam mais uma vez, muitos deles com a ajuda de muletas ou cadeiras de rodas, até à Assembleia da República, para pedirem mais respeito por parte do Estado e, entre outras reivindicações, melhores condições na assistência de saúde.


José Arruda, presidente da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), que promoveu a manifestação de ontem, disse ao CM que os militares feridos em combate tinham direito a todos os medicamentos gratuitos, o que perderam em 2006, passando apenas a poder adquirir gratuitamente remédios relacionados com a sua deficiência.

Após mais de uma hora de marcha entre o Largo da Estrela e a Assembleia da República, os manifestantes ficaram em frente ao Parlamento, enquanto José Arruda entregou uma moção com as exigências ao presidente da Assembleia e grupos parlamentares.

Os deputados António Filipe (PCP), João Rebelo (CDS-PP) e Francisco Louçã (BE) receberam os manifestantes nas escadarias da Assembleia. "Foram todos impecáveis, menos os deputados do PS e do PSD, que entenderam não estar aqui", disse José Arruda no final da iniciativa.


Fonte:Correio da Manhã
 
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