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- Set 25, 2006
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Raras vezes saíram à rua paraum protesto colectivo, mas agora ele está marcado, decidido que foi, ontem, numa assembleia geral, realizada em Lisboa. A Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA) agendou uma manifestação para o próximo dia 14 de Maio, nas ruas da capital, mas antes vai insistir nas suas reivindicações junto do primeiro ministro e da Assembleia da República.Tudo por uma questão de direitos que não chegaram a ser adquiridos ou que vão sendo perdidos, alegam os deficientes militares.
A assembleia da ADFA renovou reivindicações para que o Governo reponha a assistência médica e medicamentosa que vigorou até há cerca de dois anos e que garantia uma comparticipação em 100%. Mas este não é o único ponto de contestação a motivar o agendamento do protesto para o próximo dia 14 de Maio. Os associados da ADFA consideram que não deve ser aplicado IRS às suas pensões de antigos militares com deficiência adquirida na guerra em África. E isso, porque tais pensões, alegam, têm um carácter indemnizatório e não serão propriamente um rendimento. Mais contestam os cálculos aplicados aos aumentos dos apoios sociais devidos aos grandes deficientes (subsídios de invalidez e de terceira pessoa). A actualização devia ser feita com referência ao salário mínimo, defendem.
José Arruda, o presidente da ADFA, em declarações ao JN, afirmou que a marcação da manifestação sublinha a "indignação" dos militares deficientes face a "uma resposta que tem tadado por parte do Governo". O mesmo dirigente refere não só a incidência de IRS sobre as pensões de quem foi ferido em serviço como exemplo de injustiça; ele chama a atenção para o facto de os antigos combatentes com deficiência adquirida em serviço estarem a entrar numa idade em que essa deficiência se agrava e pesa mais. José Arruda indica ainda situações que classifica como difíceis de viver para os associados da ADFA a ausência de apoios oficiais a muitos dos que vivem em África e a dificuldade de acesso à saúde e medicamentos para quem viva longe dos hospitais militares.
"Eduarda Ferreira"
A assembleia da ADFA renovou reivindicações para que o Governo reponha a assistência médica e medicamentosa que vigorou até há cerca de dois anos e que garantia uma comparticipação em 100%. Mas este não é o único ponto de contestação a motivar o agendamento do protesto para o próximo dia 14 de Maio. Os associados da ADFA consideram que não deve ser aplicado IRS às suas pensões de antigos militares com deficiência adquirida na guerra em África. E isso, porque tais pensões, alegam, têm um carácter indemnizatório e não serão propriamente um rendimento. Mais contestam os cálculos aplicados aos aumentos dos apoios sociais devidos aos grandes deficientes (subsídios de invalidez e de terceira pessoa). A actualização devia ser feita com referência ao salário mínimo, defendem.
José Arruda, o presidente da ADFA, em declarações ao JN, afirmou que a marcação da manifestação sublinha a "indignação" dos militares deficientes face a "uma resposta que tem tadado por parte do Governo". O mesmo dirigente refere não só a incidência de IRS sobre as pensões de quem foi ferido em serviço como exemplo de injustiça; ele chama a atenção para o facto de os antigos combatentes com deficiência adquirida em serviço estarem a entrar numa idade em que essa deficiência se agrava e pesa mais. José Arruda indica ainda situações que classifica como difíceis de viver para os associados da ADFA a ausência de apoios oficiais a muitos dos que vivem em África e a dificuldade de acesso à saúde e medicamentos para quem viva longe dos hospitais militares.
"Eduarda Ferreira"