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Dança:Teatro Camões acolhe «O Aqui» dias 16 e 17
O espectáculo de dança «O Aqui», onde são abordadas as noções de tempo e de medo, será apresentado no Teatro Camões pela Companhia Integrada Multidisciplinar (CIM), que integra no elenco algumas pessoas portadoras de paralisia cerebral.
O espectáculo - o primeiro de maior dimensão protagonizado pela CIM - estará em palco nos dias 16 e 17 de Abril, às 21:00 horas, resultado de uma co-produção entre várias entidades, explicou este sábado Ana Rita Barata, coreógrafa e directora artística da companhia.
Em «O Aqui», a noção de tempo e de medo «é muito pessoal, tem a ver com a realidade destas pessoas, portadoras de uma deficiência, mas em primeiro lugar humanas», observou. «Há certamente um contraste muito forte com a forma como o tempo é vivido actualmente, na nossa sociedade, em que tudo corre. Quando se é portador de uma deficiência como a paralisia cerebral, tudo acontece de forma mais lenta», apontou ainda.
A coreógrafa esclareceu que nesta companhia, criada há dois anos, a intenção não é fazer dança-terapia, mas sim concretizar um objectivo artístico. «No entanto, o processo e o resultado acaba por ser terapêutico para todos nós», admitiu.
Composta por 13 pessoas, quatro bailarinos profissionais, dois técnicos da área da deficiência e sete pessoas portadoras de paralisia cerebral, a companhia tem recebido apoios do Centro de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian (CPRCCG), da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa (APCL) e do Instituto de Inserção Social.
Para a criação deste espectáculo, houve uma co-produção com o Teatro Municipal de São Luiz (onde o espectáculo, afinal, não pôde ser apresentado por o espaço se encontrar em obras), a Vo´arte e com a co-apresentação do Teatro Camões. Bailarinos, técnicos e pessoas com necessidades especiais com idades entre os 15 e os 41 anos, juntam-se em palco para abordar as noções de tempo e de medo, por exemplo, «de perder a autonomia, de perder pessoas amadas, medos comuns, afinal, a toda gente».
O desafio maior, segundo Ana Rita Barata, foi «não cair num falso sensacionalismo do triste e do coitado portador de deficiência e, em vez disso, conseguir potenciar a forma de estas pessoas se exprimirem, canalizando-a para o espectáculo». Os objectivos da CIM envolvem, além da realização de espectáculos, fazer formação, abrir o trabalho da companhia à comunidade, e «fazer várias experiências do ponto de vista da dança, cruzando diferentes linguagens, das artes plásticas e visuais à música».
«O Aqui» tem ainda Pedro Sena Nunes na coordenação artística e imagem, Natália Luíza na dramaturgia e João Gil como responsável pela música original. Os bailarinos profissionais são António Cabrita, Carolina Ramos, Catarina Gonçalves e Pedro Ramos, os técnicos são António Paiva e Carolina Santos e os intérpretes da APCL e CRPCCG são Adelaide Oliveira, Jorge Granadas, José Marques, Maria João Pereira, Paulo Benavente, Sílvia Pedroso, Yete Borges e Zaida Pugliese.
Os figurinos e adereços são de Marta Carreiras, a pintura e desenho de João Ribeiro, o desenho de espaço de Wilson Galvão, o desenho de luz de Cristina Piedade, a voz de Natália Luiza, imagens sub-aquáticas de Vasco Pinhol, vídeo de Fábio Martins e Petar Toskovic.
O espectáculo de dança «O Aqui», onde são abordadas as noções de tempo e de medo, será apresentado no Teatro Camões pela Companhia Integrada Multidisciplinar (CIM), que integra no elenco algumas pessoas portadoras de paralisia cerebral.
O espectáculo - o primeiro de maior dimensão protagonizado pela CIM - estará em palco nos dias 16 e 17 de Abril, às 21:00 horas, resultado de uma co-produção entre várias entidades, explicou este sábado Ana Rita Barata, coreógrafa e directora artística da companhia.
Em «O Aqui», a noção de tempo e de medo «é muito pessoal, tem a ver com a realidade destas pessoas, portadoras de uma deficiência, mas em primeiro lugar humanas», observou. «Há certamente um contraste muito forte com a forma como o tempo é vivido actualmente, na nossa sociedade, em que tudo corre. Quando se é portador de uma deficiência como a paralisia cerebral, tudo acontece de forma mais lenta», apontou ainda.
A coreógrafa esclareceu que nesta companhia, criada há dois anos, a intenção não é fazer dança-terapia, mas sim concretizar um objectivo artístico. «No entanto, o processo e o resultado acaba por ser terapêutico para todos nós», admitiu.
Composta por 13 pessoas, quatro bailarinos profissionais, dois técnicos da área da deficiência e sete pessoas portadoras de paralisia cerebral, a companhia tem recebido apoios do Centro de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian (CPRCCG), da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa (APCL) e do Instituto de Inserção Social.
Para a criação deste espectáculo, houve uma co-produção com o Teatro Municipal de São Luiz (onde o espectáculo, afinal, não pôde ser apresentado por o espaço se encontrar em obras), a Vo´arte e com a co-apresentação do Teatro Camões. Bailarinos, técnicos e pessoas com necessidades especiais com idades entre os 15 e os 41 anos, juntam-se em palco para abordar as noções de tempo e de medo, por exemplo, «de perder a autonomia, de perder pessoas amadas, medos comuns, afinal, a toda gente».
O desafio maior, segundo Ana Rita Barata, foi «não cair num falso sensacionalismo do triste e do coitado portador de deficiência e, em vez disso, conseguir potenciar a forma de estas pessoas se exprimirem, canalizando-a para o espectáculo». Os objectivos da CIM envolvem, além da realização de espectáculos, fazer formação, abrir o trabalho da companhia à comunidade, e «fazer várias experiências do ponto de vista da dança, cruzando diferentes linguagens, das artes plásticas e visuais à música».
«O Aqui» tem ainda Pedro Sena Nunes na coordenação artística e imagem, Natália Luíza na dramaturgia e João Gil como responsável pela música original. Os bailarinos profissionais são António Cabrita, Carolina Ramos, Catarina Gonçalves e Pedro Ramos, os técnicos são António Paiva e Carolina Santos e os intérpretes da APCL e CRPCCG são Adelaide Oliveira, Jorge Granadas, José Marques, Maria João Pereira, Paulo Benavente, Sílvia Pedroso, Yete Borges e Zaida Pugliese.
Os figurinos e adereços são de Marta Carreiras, a pintura e desenho de João Ribeiro, o desenho de espaço de Wilson Galvão, o desenho de luz de Cristina Piedade, a voz de Natália Luiza, imagens sub-aquáticas de Vasco Pinhol, vídeo de Fábio Martins e Petar Toskovic.
Diário Digital / Lusa