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Notícias "Da raiva ao luto". Professor ferido lembra "caos" do tiroteio na Geórgia

Lordelo

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Ago 4, 2007
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David Phenix, professor norte-americano, estava a dar aulas na Apalachee High School, no estado da Geórgia, quando um adolescente entrou a abrir fogo pela sala, no passado dia 4 de setembro. Além de Phenix, outras oito pessoas ficaram feridas e quatro - dois estudantes e professores - morreram.






Numa publicação, na rede social Facebook, o professor afirmou que "os acontecimentos destes últimos dias escapam a qualquer descrição" e que "as imagens e os sons" do tiroteio "ficarão para sempre" gravados na sua memória.


"Neste momento, as minhas emoções são muito mais fáceis de descrever do que as justificações e razões por detrás delas. Da raiva ao luto, à tristeza, à gratidão e até ao sentimento de ser abençoado por poder estar aqui sentado a escrever esta publicação, processar as razões por detrás de 4 de setembro será um longo caminho que, muito provavelmente, nunca será verdadeiramente compreendido", escreveu.


Phenix sublinhou que "as dores da tristeza e do pesar" das famílias das quatro vítimas mortais - Richard Aspinwall, de 39 anos, Cristina Irimie, de 53, e Mason Schermerhorn e Christian Angulo, ambos com 14 anos - "permanecem na vanguarda de tudo".


"As famílias foram destroçadas e os mundos virados do avesso. Mães, pais, filhos e filhas perderam-se, e vidas foram mudadas para sempre", lamentou.


Já no seu caso, explicou, "há um caminho físico e mental de regresso a um certo grau de normalidade". Fisicamente, ainda "há pontos, agrafos e ligaduras a remover e fisioterapia para aguentar", mas sente-se "incrivelmente abençoado" por não ter sido atingido em zonas vitais.





"Se tivesse sido um quarto de polegada para a esquerda ou para a direita, as coisas poderiam ter sido muito diferentes", afirmou o professor, que foi baleado no peito e num pé.


Na nota, Phenix fez questão de agradecer a "todos aqueles que, no meio de todo o caos", salvaram a sua vida, incluindo colegas, estudantes, serviços de emergência e até a família.


O homem contou que foi uma colega, professora de Matemática com quem dá aulas, que "conseguiu fazer pressão" sobre as suas feridas, enquanto "geria e acalmava uma turma de 23 adolescentes assustados, aterrorizados e em pânico".


A professora foi depois substituída por "dois alunos de catorze anos" para que pudesse "pedir ajuda". "São ambos jovens excepcionais e têm a minha eterna gratidão", sublinhou.


Recorde-se que Colt Gray, um adolescente de 14 anos, foi detido e indiciado por quatro crimes de homicídio e será julgado como adulto. O seu pai, Colin Gray, foi também detido e indiciado por quatro crimes de homicídio involuntário, dois crimes de homicídio em segundo grau e oito crimes de crueldade contra crianças, por alegadamente ter permitido o acesso do adolescente à arma semiautomática usada no ataque.

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