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O preço do cabaz alimentar monitorizado pela DECO PROteste atingiu na última semana de outubro um dos valores mais elevados, sendo que nos primeiros dez meses deste ano esta cesta de bens essenciais viu o seu preço subir mais de sete euros.
"Nos primeiros dez meses deste ano, o preço do cabaz alimentar aumentou 7,51 euros (mais 3,18%), e custa agora 243,68 euros. Este é também um dos preços mais elevados desta cesta de bens essenciais desde que a DECO PROteste iniciou esta monitorização, em janeiro de 2022", pode ler-se num comunicado divulgado pela organização de defesa do consumidor.
Ora, "há cerca de quatro anos, era possível comprar exatamente os mesmos bens alimentares por menos 55,98 euros (menos 29,82 por cento)".
Quais os produtos que mais aumentaram?
Na última semana, refira-se, entre 22 e 29 de outubro, os produtos cujo preço mais aumentou percentualmente foram o carapau (mais 11%), os douradinhos de peixe (mais 10%) e o atum posta em azeite (mais 8 por cento).
Já "se compararmos os preços desta semana com os da primeira semana do ano, a 1 de janeiro de 2025, a maior subida percentual de preço verificou-se em produtos como os ovos (mais 32%), os brócolos (mais 28%) e a laranja (mais 25 por cento)".
Por outro lado, "desde que a DECO PROteste iniciou esta análise, a 5 de janeiro de 2022, os maiores aumentos percentuais foram os da carne de novilho para cozer (mais 106%), dos ovos (mais 86%) e da laranja (mais 72 por cento)".
De recordar que desde janeiro de 2022 que a DECO PROteste acompanha a evolução dos preços dos bens alimentares essenciais, analisando, todas as quartas-feiras, o custo total de um cabaz, com base nos preços recolhidos no dia anterior nos principais supermercados com loja online.
"Começa-se por calcular o preço médio por produto em todas as lojas online do simulador, em que se encontra disponível. Depois, somando o preço médio de todos os produtos, obtém-se o custo do cabaz para um determinado dia", pode ler-se no site da organização.
Governo estima inflação de 2,4% este ano e 2,1% no próximo
O Governo estima que a inflação, medida pelo índice harmonizado de preços, será de 2,4% este ano e 2,1% no próximo, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) entregue hoje no Parlamento.
A taxa de variação do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), utilizada para permitir comparações com outros países europeus, foi de 2,7% em 2024, pelo que estas estimativas representam um abrandamento.
A variação dos preços deverá assim aproximar-se da meta do Banco Central Europeu (BCE), de uma inflação de 2%.
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