"Curvo-me perante um homem comprometido com o futuro do país"

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[h=2]O ministro da Cultura confessou que ficou surpreendido com a morte de Nicolau Breyner, pois "não tinha nenhuma indicação de que estivesse em risco de vida".[/h]

O ator Nicolau Breyner morreu esta segunda-feira aos 75 anos, vítima de ataque cardíaco. Em declarações na SIC Notícias, o ministro João Soares mostrou-se “surpreendido” com a notícia.

O ministro da Cultura lembrou “um homem de cultura, teatro e grande ator”, perante o qual neste dia “venho curvar-me”.
João Soares destacou que tinha “boas relações com o ator” e que este era “um homem comprometido com o futuro do seu país”.
“Formou muitos dos jovens atores e influenciou muitos. Muita gente me diz que descobriu a sua vocação graças às lições que aprenderam com Nicolau Breyner”, referiu.

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"Acabei de saber que morreu Nicolau Breyner e tive um grande desgosto"

[h=2]O Presidente da República dirigiu-se esta tarde à Nação, pouco depois de se tornar pública a morte do ator Nicolau Breyner.[/h]

“Acabei de saber que morreu Nicolau Breyner e tive um grande desgosto, um grande desgosto”, começou por dizer o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, esta segunda-feira, pouco depois de se saber que o ator morreu vítima de ataque cardíaco. Tinha 75 anos


Era um artista de um grande coração, um grande amigo”, continuou o chefe de Estado, indicando que tinha estado com ele [Nicolau Breyner] há dois dias na livraria Sá da Costa para uma exposição e que o ator lhe parecia bem.
“Parecia-me bem de saúde, como sempre muito feliz, muito caloroso, muito amigo. Ninguém poderia prever este desenlace”, lamentou o Presidente da República.
Marcelo afirmou ainda, num tom carregado, que queria “saudar uma carreira e uma vida culturalmente e humanamente muito rica”, associando-se assim “ao pesar da família e dos amigos”.
Sendo "amigos há décadas", Marcelo disse que tem memória de "muitos episódios".
"Acompanhei muito de perto a sua atividade e era uma grande figura como artista, como coração, como pessoa e como amigo", concluiu.
O ator e realizador Nicolau Breyner, 75 anos, morreu hoje em casa, em Lisboa, disse à agência Lusa fonte da assessoria do ator.

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Assim será recordado "o amigo" Nicolau Breyner

[h=2]Personalidades do mundo do teatro e da representação descrevem o “amigo” Nicolau Breyner.[/h]

Foi “desamparado” que Ruy de Carvalho recebeu a notícia da morte de Nicolau Breyner. Entrevistado pela SIC Notícias, o ator “recordou o amigo que conhece desde os 18 anos” e admitiu que, uma vez em Fátima, vai rezar uma oração pelo amigo.


Generosidade, espírito de camaradagem e amizade são características que lhe atribui e que são também assinaladas tpela atriz Glória de Matos. “O Nicolau era um inconformado. Estava a fazer uma coisa e a pensar noutra. Foi o impulsionador das telenovelas em Portugal”, frisou a atriz, lamentando que “o teatro esteja a empobrecer muito rapidamente”.
São José Lapa entrou também na emissão da SIC Notícias para recordar o ator com quem, apesar de não ter trabalhado muito, admira. “Uma pessoa muito delicada, de bom trato”, assim lembra Nicolau Breyner, que perdeu hoje a vida devido a um ataque cardíaco.
O ministro da Cultura também já reagiu a esta perda, referindo-se a “uma notícia muito triste”. A boa relação que tinham permite-lhe falar de um “homem bom”, um “grande ator”. “Não tinha conhecimento que corresse risco de vida. Daí a minha surpresa”, afirmou João Soares.
Francisco Pinto Balsemão esteve na passada quinta-feira com o conceituado ator português. “Achei-o um pouco apático, não estava naqueles dias de falar muito, mas nunca pensaria que hoje já não estaria entre nós”, contou à SIC Notícias. “Era um grande homem, um grande criador de cinema, teatro, televisão, um produtor, um criativo, um académico”, nota o presidente do grupo Impresa.
Ana Bola esteve também em direto na antena da RTP3 para prestar um testemunho sentido, repleto de “imensas e muito felizes recordações”. “Para mim, o ‘Nico’ era quase uma pessoa imortal, pelo seu enorme amor à vida”, afirmou, dizendo-se “abananada”, já que conhece o ator há 40 anos.
“O ‘Nico’ era uma criatura luminosa, mesmo quando havia problemas. Era sempre o mais positivo de todos nós, pelo que é uma pessoa de quem vou ter imensas saudades”, vaticinou a atriz, que remata: “Acabou de morrer a único artista consensual em Portugal”.
Visivelmente chocado, Virgílio Castelo recordou o “ator eclético”, com “amigos de todos os tipos e disponibilidade para se interessar por vários tipos de sensibilidades”. Era alguém que não conseguia passar despercebido em lado nenhum, notou o ator.
“Era um menino de 75 anos que se foi embora e que guardou até ao fim a capacidade de se maravilhar com o mundo”, acrescentou.
Margarida Marinho recorda não só o “homem generoso” como alguém que a “ensinou a rir e a sorrir em alturas menos boas”. “Foi uma das pessoas que apostou em mim”, lembrou, olhando para Nicolau Breyner como o responsável pela sua entrada na televisão.

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Herman fala numa "gigantesca tristeza" com morte de Nicolau Breyner

[h=2]Nicolau Breyner morreu esta segunda-feira durante a madrugada, vítima de um ataque cardíaco. Amigos e colegas de trabalho começam a reagir à sua morte.[/h]

Herman José reagiu à morte do ator Nicolau Breyner dizendo que é “uma gigantesca tristeza”, em declarações à RTP3.

O apresentador começou por dizer que achava “maravilhoso desaparecer sem sofrimentos nem decadência”, sendo este o único “lado luminoso”.
“Não há nada melhor para um artista do que ficar na memória pelo seu lado positivo e dinâmico e de grande ser humano”, indicou Herman José.
É “uma gigantesca tristeza, acho que hoje em dia 75 anos é uma idade parca para se desaparecer, ele tinha tanto para fazer e tanto para filmar e tanto para rir e tanto para ensinar”, acrescentou o artista

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