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Curiosidades - O Casamento

Luz Divina

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Curiosidades - O Casamento




Quando se assiste a um casamento, muitos de nós não nos apercebemos que o casamento está entre as tradições mais antigas, trazido até nós de rituais tão ancestrais que a sua origem emerge apenas vagamente de mitos da história.

Alguns tipos de casamento remotam a tanto tempo quanto se pode recuar na história. Desde os tempos mais remotos, até ao tempo de hoje, a cerimónia é marcada pela união entre o homem e a mulher tendo caráter religioso usual, em alguns casos mágico e nos dias de hoje mais e mais social.

Dos tempos primitivos até hoje o casamento apresentou alguma evolução, passando por vários sinónimos, desde possessão, mero negócio (onde propriedades e bens eram trocados pela noiva), costume esse que ainda hoje é utilizado por algumas culturas.

Os romanos, por exemplo, apresentaram três tipos de casamento: Primeiro entre a burguesia, assistido por o Pontifex Maximus na presença de testemunhas. O Segundo, pelos plebeus que funcionava como uma venda, útil para as duas partes.

O terceiro, praticado principalmente na classe baixa, estendendo-se em vários casos ao resto das outras classes, que consistia na oferta da noiva por parte dos seus tutores, ficando o noivo com a posse da mesma, assim como de todos os seus bens.

Hoje em dia, o casamento é um acto social, que representa essencialmente o amor entre o homem e a mulher. Nos dias de hoje a validade do casamento civil depende de dois requisitos; de forma ou extrínsecos (solenidade) e de fundo ou intrínsecos.

Entre estes, conta-se a idade nupcial que hoje é de 16 anos para ambos os sexos [art. 1601, (alinea a)]. Anteriormente a 1977 era de 16 anos para o sexo masculino e de 14 anos para o sexo feminino.

Baseia-se o casamento na igualdade de direitos e deveres entre os conjugues pertencendo a direção da família a ambos, abandonando assim o conceito de "concepção patriarcal", que funcionava com a existência de um chefe de família.

Assim os conjugues estão reciprocamente vinculados aos deveres de respeito, fidelidade, coabitação, cooperação e assistência.

A violação desses deveres que comprometa a possibilidade da vida em comum é fundamento de divorcio que é aplicável para os efeitos civis. No caso do casamento católico permanece indissolúvel. O regime de bens no casamento são agora apenas três: o da comunhão de adquiridos, o da comunhão geral e o da separação de bens.



CASAMENTO ENTRE IRMÃOS


Este tipo de casamento, embora proibido na religião cristã, era feito por motivos religiosos e biológicos, praticado nas dinastias principescas do antigo Egipto, dos grandes Impérios africanos da Ásia menor, dos Incas e dos Chibohas.

A procriação era um fenómeno frequente nas famílias reais ptolomeicas e selêucidas, tendo estado muito divulgado entre o povo, na época helenística, como divulgam os numerosos papiros existentes.



A MADRINHA DA NOIV
A



A madrinha tem a função de auxiliar a Noiva nomeadamente a:

· Auxiliar a noiva a escolher o vestido de casamento;

· Planear a despedida de solteira da noiva, embora esse planeamento possa contar também com a ajuda das amigas da noiva;

· Ajudar a noiva a registrar quem ofereceu os presentes para que esta possa depois agradecer mais facilmente;

· Ajudar a noiva a vestir-se no dia do casamento;

· Assegurar-se de que o vestido e todos os acessórios da noiva estão em ordem durante todo o dia, mas especialmente durante a cerimónia;

· Cabe-lhe o dever por guardar o bouquet da noiva quando ela não o estiver a segurar;

· Assinar o registro civil como testemunha da noiva;

· Fazer um discurso durante a boda desejando felicidades aos noivos;

· Ajudar a arrumação e acondicionamento dos presentes de casamento;

· Auxiliar e receber os convidados durante as festas e cerimónia.


OS PAIS DA NOIVA


A mãe da noiva deve dar-lhe sobretudo apoio e conselho em todas as decisões, mas poderá também executar outras tarefas:

· Confeccionar ou ajudar a escolher o vestido de casamento;

· Envio dos convites e elaboração da lista de convidados, em especial relativamente aos familiares;

· Organização do copo d'água atendendo aos desejos e às opiniões dos noivos;

· Deve ainda ser das primeiras a chegar à igreja para se assegurar que a decoração está pronta e que todos os convidados estão presentes e colocados nos locais certos para a chegada da noiva;

· Servir de anfitriã para receber os convidados quer no local da cerimónia, quer na festa, onde deve ficar até ao fim, mesmo quando os noivos já saíram.



O pai da noiva tem essencialmente uma função importante durante a cerimónia religiosa, que é entregar simbolicamente a filha ao noivo, levando-a até ao altar. Para além disto, deverá auxiliar a mãe da noiva nas funções de anfitriã, recebendo os convidados.


DESPESAS


Segundo as tradições, a maior parte das despesas relativas ao casamento e à festa deveriam ser pagas pela noiva ou pela sua família.

Estas despesas incluíam:

O enxoval;
O vestido da noiva e os trajes a utilizar na cerimónia,
Festa e viagem de lua-de-mel;
Os convites e as participações de casamento, que eram da exclusiva responsabilidade dos pais da noiva;
Os vestidos das damas de honor e dos meninos das alianças e que seguram a cauda do vestido da noiva.
O transporte dos noivos;
A festa de casamento, incluindo o bolo de noiva, o aluguer do espaço e a sua decoração;
O fotógrafo ou o operador de vídeo;
A música, tanto para a cerimónia como para a festa.



À família do noivo competiam outros tipos de despesas:

· o anel de noivado;
· Os custos respeitantes à documentação necessária, tanto para o casamento civil como para o casamento religioso;
· As alianças;
· O bouquet da noiva;
· Todos os custos respeitantes à lua de mel.



Hoje em dia, esta separação das despesas não é tão rígida, e o mais usual é serem os próprios noivos a pagar a maioria das despesas e não as suas famílias, até porque a idade dos noivos tende a ser cada vez mais alta, dependendo cada vez menos dos recursos financeiros da família.

Assim, deve ser feito um acordo à partida, para determinar quem deverá pagar as despesas, podendo os pais de cada um dos noivos ficar com uma parte dos custos a seu cargo, ou simplesmente dar aos filhos uma quantia em dinheiro, que será gerida por eles.


ADORNOS E ADEREÇOS



O véu pode ser utilizado ou não, dependendo o seu comprimento, dos gostos da noiva e da adequação com o vestido. Pode ser feito de tule ou renda e deve estar preso com um adorno que agrade à noiva, como uma pequena grinalda de flores ou uma jóia;

Os sapatos são, na maioria dos casos brancos ou de cores pastel, para combinar com o vestido e não devem ter saltos muito altos, pois a noiva terá de estar de pé durante uma grande parte do dia. Poderá também calçar os sapatos alguns dias antes do casamento para que os pés se habituem à forma e para que os próprios sapatos se tornem mais confortáveis;

As jóias levadas pela noiva devem ser muito simples: um pequeno colar de pérolas, brincos com o mesmo enfeite e o anel de noivado no dedo anelar da mão direita são as recomendações mais usuais;

A lingerie escolhida deve adequar-se ao vestido, quer em termos de cor, quer em termos de feitio;

O bouquet de flores que é levado tradicionalmente pelas noivas pode ser composto por flores naturais ou artificiais que se harmonizam com o estilo e cor do vestido, devendo ser o noivo a oferecê-lo;
As luvas são outro acessório cujo uso dependerá exclusivamente do gosto da noiva e do estilo de traje escolhido.



CONVITES


O mais tradicional é o convite ser feito pelos pais da noiva, sendo o seu nome apresentado em primeiro lugar. São referidos também os nomes dos noivos, o local da cerimónia e a hora, o local da boda e a hora;

Os convites podem ser feitos apenas para a boda, sendo a cerimónia limitada à família mais chegada e portanto, só se refere no convite as informações relativas á festa;

Quando os pais da noiva estão divorciados mas são ambos anfitriões da festa e da cerimónia, devem ser referidos os nomes de ambos, enquanto que no primeiro caso basta referir o nome do pai da noiva e acrescentar a da esposa à frente;

Quando a noiva é órfã, poderá fazer o convite em seu nome, já não referindo o nome dos noivos, mas apenas as informações relativas à cerimónia e festa;

Hoje em dia, os convites começam a ser feitos tanto em nome dos pais da noiva como em nome dos pais do noivo, sendo ambos referidos no início do convite;

Uma forma cada vez mais em voga é a utilização de um texto personalizado, escolhido pelos noivos e que pode incluir citações ou poemas, não seguindo a forma mais tradicional indicada nos exemplos anteriores.



LANÇAMENTO DO BOUQUET



Diz a tradição que a amiga solteira da noiva que apanhar o seu bouquet será a próxima a casar. Este lançamento continua a ser muito praticado em Portugal sendo uso lançar-se o bouquet durante a festa da boda.

A tradição de o noivo carregar a noiva para dentro de casa vem da época romana. Para estes, o portal de entrada era considerado sagrado e pensavam ser guardado pela deusa Vestal. Assim, se não o fizesse o noivo estaria a incorrer no desagrado da deusa.


CERIMÓNIA RELIGIOSA



Há algumas décadas, os noivos tinham de publicar os "banhos". Isto significa que tinha de ser feito, publicamente, o anúncio do casamento, tal como acontecia na cerimónia civil.

A cerimónia religiosa era acompanhada por um processo civil que deveria acontecer ao mesmo tempo que a cerimónia religiosa. Caso já se tivesse realizado o casamento religioso, os noivos poderiam entrar juntos na Igreja.

Caso a cerimónia civil não tivesse ainda ocorrido, havia que manter o protocolo com rigor. Assim, o noivo devia chegar à Igreja 30 minutos antes do início da cerimônia, seguindo-se a mãe da noiva e as damas de honor.

A tradição, em muitos casos continua a manter-se. Razão pela qual, ainda hoje, a noiva é a última achegar ao altar, acompanhada pelo pai.

Os noivos deviam - e devem - trocar os votos de amor e fidelidade, através do "sim" e das alianças que cada um colocam no dedo anelar da mão esquerda um do outro. O noivo é quem coloca primeiro a aliança no dedo da sua amada.

O ritual obriga que seguidamente o casal siga para a sacristia da Igreja para assinar o registo de casamento. Só então é que deixa a Igreja, finalizando a cerimónia religiosa.

É ainda tradição que, à saída da Igreja os convidados formem um corredor para aplaudir os recém-casados, atirando-lhes pétalas de rosas ( que significam sensibilidade e respeito mútuo), bagos de arroz ( que representam a felicidade e a prosperidade) bem como grãos de trigo (que estão directamente relacionados com a fertilidade)



O VÉU DA NOIVA



A utilização dos véus está muito associada aos costumes orientais e à Deusa do amor da sua mitologia Ishtar, tendo sido a mesma quem primeiro o terá usado.

Também as histórias bíblicas apresentam um conselho importante relativo à utilização do véu na história de Jacob que foi levado a casar com a irmã de Raquel, Leah, que se escondeu por detrás de um véu.

A utilização dos véus nos tempos modernos advém do seu simbolismo sendo associado à modéstia, à pureza e juventude, sendo por isso muitas vezes só utilizado por noivas que se casam pela primeira vez.



ANEL DE NOIVADO



Na Antiguidade, o noivo capturava a noiva para demonstrar as suas intenções de casamento. Para tal amarrava-lhe os pulsos e os tornozelos. Numa fase posterior, este acto era apenas simbolizado através de um anel.

Pelas tradições romanas, a oferta de um anel de ouro à noiva simbolizava que o noivo confiava nela a sua fortuna.







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Histórias e curiosidades sobre o casamento



Histórias e curiosidades sobre o casamento




Mês e arroz


• Mês Um ditado japonês ensina que as noivas devem se casar em junho (june bridal)para que a união perdure por muitos anos. No Brasil, o mês preferido também é maio, provavelmente, pela referência de Maya, Maria, mãe.

• Arroz Jogar arroz nos noivos é uma tradição antiga da China, usada há dois mil anos. Esta atitude simboliza a fartura para a vida do casal (os grãos simbolizam a fertilidade).

Aliança e vestido de noiva

• Aliança O termo aliança, bérith em hebraico, possui o sentido de compromisso. O anel usado pelos casados tem a função da ambivalência de unir e, ao mesmo tempo, isolar. No plano esotérico, possui poderes mágicos. É o protetor simbólico da união. Colocar um anel no dedo de outra pessoa, significa aceitar o dom de outrem como um tesouro exclusivo.

Vestido de noiva
Você sabia que a cor branca do vestido de noiva só foi popularizado no século XVII, no casamento da rainha Vitória? Ela lançou a moda que permanece até os dias atuais. Antes disso, especialmente na Idade Média, não havia cor específica para a cerimônia; a cor mais usada era o vermelho.

O branco acabou sendo o preferido, por simbolizar a castidade e a pureza. Na Grécia e em Roma, existem relatos de que as pessoas usavam roupas brancas em celebrações importantes, como o nascimento e o casamento.

Buquê e grinalda

• Buquê O buquê teria surgido na Grécia como uma espécie de amuleto contra o mau-olhado e, na sua confecção, era utilizado o alho. Confeccione dois buquês: o primeiro, abençoado pelo sacerdote deverá ser guardado. O segundo, será lançado em direção às mulheres solteiras. Aquela que conseguir pegá-lo, terá a sorte de ser a próxima a casar.

Grinalda
A grinalda faz com que a noiva se pareça com uma rainha, diferenciando-a dos convidados. Quanto maior a grinalda, maior é o símbolo de status e riqueza.

Véu
Hijab (véu), quer dizer, em árabe, "o que separa duas coisas". O véu da noiva significa separar-se da vida de solteira, para entrar em uma nova vida; a de esposa.

Peça azul
Outra tradição comum é a noiva usar uma peça azul para "cortar a inveja" das moças solteiras. Recomenda-se também "usar o véu, uma jóia e até mesmo o vestido" de uma esposa que foi bem-sucedida em seu casamento (avó, mãe, etc.).

Tradições

Noiva do lado esquerdo do noivo
Durante a celebração do casamento, a noiva se posiciona no lado esquerdo do noivo. É uma tradição que remonta à Idade Média: se algum homem tentasse "roubar" a futura esposa do noivo, este a defenderia com a espada usando o braço direito para o combate. Segundo a superstição, quando a noiva fica no lado esquerdo, também significaria afastar o risco da infidelidade.

• O noivo não pode ver a noiva vestida para a cerimônia antes do casamento
É uma tradição milenar praticada por quase todos os povos. Em alguns países árabes, o casamento (especialmente dos muçulmanos), ainda hoje é celebrado entre o pretendente e o pai da noiva (esta aguarda em outra sala). Somente depois de o casamento ser celebrado pelos homens, a noiva se encontra com o futuro marido. A tradição também ensina que o homem não deve tocar em nenhum pertence da noiva para não quebrar o encanto do matrimônio. Pode-se tocar apenas em objetos de vidro e ouro.

• Noivo carrega a noiva no colo
Este costume é oriental. Acredita-se que os gênios ruins (que atacam apenas as mulheres) ficam a espera da noiva na porta do quarto nupcial. O marido protege a esposa carregando-a, para evitar que ela "pise" em algo ruim.

Gotas de mel

• Lua-de-mel
A Lua-de-mel tem origem no povo germânico, pois era costume se casar na Lua Nova. Na cerimônia, os noivos bebiam uma mistura de água com mel para proporcionar boa sorte. O costume também poderia ter nascido em Roma: os convidados pingavam gotas de mel na porta de entrada da casa dos noivos para que estes tivesse uma "vida doce". Os judeus acreditam que casar na Lua Crescente é prenúncio de felicidade.

Oração de proteção no casamento

O círculo é uma das maiores defesas do Universo, pois, no momento da oração, uma qualidade anjélica preenche o espaço protetor limpando os miasmas negativos do espaço ou pensamento. (Para maior efeito, rezar 3 vezes esta oração)

"Eu sou um círculo mágico de proteção ao meu redor, que é invencível. Repele todo elemento perturbador e todo o perigo que tentar penetrar para me prejudicar. Eu sou a perfeição em meu mundo, que é auto-sustentada.

Eu e meu companheiro(a) somos a fé em Todo-Poderoso.
Nós somos um círculo repleto da Chama da Paz. Nós somos a Paz. Neste momento preencho este círculo com as chamas de cura, com saúde e vitalidade plenamente manifestadas. Amém."


Etiqueta

Como toda grande tradição, o casamento também tem uma série de regras (o protocolo) que devem ser seguidas independentemente do tipo de casamento que se vá fazer. São regras simples e não pedem nenhum esforço extra nem dos noivos nem dos convidados.

• Chegada à igreja
O noivo sempre chegará antes da noiva, com uma diferença de pelo menos meia hora. Tanto ele quanto ela devem entrar na igreja em cortejo, ele de braço dado com sua mãe ou madrinha, ela, com seu pai ou padrinho.

A noiva não deve se atrasar, hoje em dia o atraso significa falta de respeito tanto aos convidados e às noivas que vão se casar na sequência. Ao entrar, ela deve se posicionar ao lado esquerdo do noivo. Esta tradição remonta à época em que os homens levavam a arma do lado direito, e, desta forma, tinham mais liberdade de movimento.

• Dentro da igreja
Os convidados da noiva ficarão do lado esquerdo da igreja, atrás da noiva, enquanto os do noivo ficarão à direita, atrás dele. Os primeiros bancos são destinados aos familiares mais diretos. No primeiro banco devem estar os pais, avós e padrinhos de batismo. No segundo, outros parentes próximos e as testemunhas. Os outros convidados podem se sentar onde desejarem.

• Na festa ou banquete
O fato de os noivos chegarem antes ou depois dos convidados não é considerado um detalhe importante. O importante é que haja alguém da família para recepcionar as pessoas que forem chegando.

Dentro do salão, as mesas devem estar dispostas de forma circular, para facilitar o fluxo dos recém-casados entre elas. Os pais devem
se sentar em mesas próximas à destinada ao novo casal.




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