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O antigo agente da polícia de Minneapolis Thomas Lane, condenado a três anos de prisão pelo seu envolvimento na morte do afroamericano George Floyd, foi libertado. O caso ocorreu em maio de 2020 e espoletou uma série de manifestações contra o racismo e a violência policial, não só nos Estados Unidos, como no resto do mundo.
Segundo confirmou a ABC News junto do Departamento Federal das Prisões, Lane - condenado a dois anos e meio de prisão por acusações federais e três anos de prisão por acusações estatais - irá passar o próximo ano em liberdade condicional
"Thomas Lane cumpriu a sua pena e pagou a sua dívida à sociedade. Desejo-lhe felicidades na sua reintegração na comunidade", afirmou também o Procurador-Geral do Minnesota, Keith Ellison.
Lane foi acusado após ter segurado as pernas de George Floyd, enquanto Derek Chauvin, o principal condenado no processo, o sufocou com o joelho durante mais de nove minutos, apesar de o afroamericano afirmar: "Não consigo respirar".
Na base da ação policial, a 25 de maio de 2020, esteve a denúncia de um comerciante que acusou a vítima de usar uma nota falsa para pagar um maço de cigarros.
Os outros dois polícias envolvidos no caso, J. Alexander Kueng e Tao Thao, foram condenados por duas acusações de violação de direitos civis. Durante a ação policial que matou Floyd, Lane perguntou duas vezes à vítima que se virasse de lado, mas disse-o enquanto o manteve virado de barriga para baixo.
De recordar que o seu colega, Derek Chauvin, vai cumprir mais de 40 anos de prisão por ter violado os direitos civis de George Floyd e por um crime de homicídio.
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