A desflorestação na Amazónia brasileira caiu 82 por cento nos últimos cinco meses de 2008 em relação ao mesmo período de 2007, segundo o estudo de uma organização não governamental (ONG) publicado hoje, que atribui esta diminuição à crise económica mundial.
De Agosto a Dezembro de 2008 foram destruídos 635 quilómetros quadrados de floresta tropical, comparados com os 3433 quilómetros quadrados registados em 2007, de acordo com os dados da ONG Imazon, que monitoriza o “pulmão do planeta” por satélite.
A diminuição foi especialmente sentida em Mato Grosso (com menos 1550 quilómetros quadrados destruídos) e no estado do Pará (com menos 954 quilómetros quadrados).
Segundo Adalberto Veríssimo, responsável pelo projecto Transparência Florestal, da Imazon, a desflorestação na Amazónia deverá continuar a baixar mesmo que os dados actuais possam estar subestimados devido à cobertura de nuvens na região, o que bloqueia as imagens de satélite.
Além da crise económica, Veríssimo atribui o recuo da desflorestação às “políticas públicas implementadas pelo Governo na região”, que cobre cerca de 60 por cento do território brasileiro e reúne nove estados do Norte e Nordeste do país.
Em Dezembro, o Governo brasileiro anunciou um novo plano de luta contra as alterações climáticas, no qual fixa como objectivo, pela primeira vez, uma redução da desflorestação em 70 por cento até 2018.
O Brasil é considerado o quarto maior emissor de gases com efeito de estufa em todo o mundo e a desflorestação representa 75 por cento dessas emissões.
fonte
ublico
De Agosto a Dezembro de 2008 foram destruídos 635 quilómetros quadrados de floresta tropical, comparados com os 3433 quilómetros quadrados registados em 2007, de acordo com os dados da ONG Imazon, que monitoriza o “pulmão do planeta” por satélite.
A diminuição foi especialmente sentida em Mato Grosso (com menos 1550 quilómetros quadrados destruídos) e no estado do Pará (com menos 954 quilómetros quadrados).
Segundo Adalberto Veríssimo, responsável pelo projecto Transparência Florestal, da Imazon, a desflorestação na Amazónia deverá continuar a baixar mesmo que os dados actuais possam estar subestimados devido à cobertura de nuvens na região, o que bloqueia as imagens de satélite.
Além da crise económica, Veríssimo atribui o recuo da desflorestação às “políticas públicas implementadas pelo Governo na região”, que cobre cerca de 60 por cento do território brasileiro e reúne nove estados do Norte e Nordeste do país.
Em Dezembro, o Governo brasileiro anunciou um novo plano de luta contra as alterações climáticas, no qual fixa como objectivo, pela primeira vez, uma redução da desflorestação em 70 por cento até 2018.
O Brasil é considerado o quarto maior emissor de gases com efeito de estufa em todo o mundo e a desflorestação representa 75 por cento dessas emissões.
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ublico