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Sector pode vir a poluir tanto ou mais quanto segmento da aviação
O elevado consumo energético da Internet pode colocar em causa a própria rede e, segundo alguns especialistas, o sector poderá vir a poluir tanto ou mais do que o sector da aviação. Peritos estão a alertar as empresas produtoras de conteúdos na Internet para o excessivo consumo de energia.
O crescimento da Internet impulsiona, consequentemente, a quantidade de energia consumida pelo sector, o que leva a que muitas empresas notem dificuldades em lidar com os custos energéticos da disponibilização de biliões de sites, vídeos e ficheiros.
A opinião é de alguns cientistas e executivos ouvidos pelo jornal britânico Guardian, citado pelo Sol. O vice-presidente da Sun Microsystems, Subodh Bapat, considera que não «podemos continuar a aumentar a pegada ecológica da Internet», quando estamos perante um planeta que «terá de poupar energia».
O crescimento da Internet implica novos centros de dados para guardar a informação e cada nova geração de servidores Web vai consumir mais energia.
Os cerca de 1,5 mil milhões de cibernautas existentes em todo o mundo consomem mais 10% de energia a cada ano, ou seja, a «factura energética» decorrente da Internet aumenta substancialmente a cada ano que passa, segundo estimativas de alguns especialistas.
O Youtube, considerado o terceiro maior site do mundo, foi apresentado como exemplo pelo jornal britânico para mostrar os avultados prejuízos da a Google que resultam do consumo de energia. A empresa soma perdas anuais que rondam os 470 milhões de dólares (cerca de 351 milhões de euros).
FC