- Entrou
- Ago 1, 2008
- Mensagens
- 8,543
- Gostos Recebidos
- 168
Nova técnica que preserva fertilidade por meio de congelamento do tecido ovariano deve ajudar mulheres com câncer
Procedimento é alternativa às pacientes que não possuem tempo hábil para congelar óvulos ou embriões ou que não podem fazer estimulação hormonal.
A medicina reprodutiva evolui a cada dia e uma técnica recentemente aplicada em outros lugares do mundo, em benefício de pacientes com câncer, chegou ao Brasil. O congelamento do tecido ovariano é uma possibilidade para preservação da fertilidade de mulheres que passarão por tratamentos oncológicos – que podem deixá-las inférteis. Essa é uma das opções que estas pacientes têm para manter o sonho da maternidade depois de vencer a doença.
O novo procedimento, congelar tecido ovariano, é uma alternativa às pacientes que não possuem tempo hábil para congelar óvulos ou embriões após o diagnóstico do câncer, ou que receberam contraindicações para receber estimulação ovariana com hormônios. “A técnica é muito recente, e seus resultados são bastante promissores. Mais de 60 bebês já nasceram através do reimplante de tecido ovariano em diversos locais do mundo”, explica o Dr. Maurício Chehin, especialista em reprodução assistida do Grupo Huntington.
A avaliação de cada caso é realizada individualmente, sempre respeitando todas as orientações do oncologista responsável, com o objetivo de sucesso no tratamento oncológico e a possibilidade de preservar a fertilidade futura.
As técnicas de congelamento de embriões e de óvulos, que já são estabelecidas há mais de uma década, não são possíveis em alguns casos. “Alguns cânceres não permitem que se realize a estimulação ovariana, necessária para os outros procedimentos. A criopreservação de tecido ovariano é uma inovação que é a única chance de uma gestação no futuro a estas mulheres”, explica o especialista.
Como é o congelamento de tecido ovariano?
A técnica tem início com um procedimento cirúrgico, feito por meio de uma videolaparoscopia (com visualização através de microcâmeras). Uma parte, ou, a depender do caso, todo o ovário, é retirado, sendo submetido posteriormente ao processo de preparo e congelamento do tecido em nitrogênio líquido, a uma temperatura de -196º C. Depois de congelado, podem permanecer assim por tempo indeterminado.
“Para o procedimento, a paciente fica internada de um a dois dias, o que é bastante rápido e não interfere no início do tratamento contra o câncer, que é prioritário sempre”, explica o Dr. Maurício.
Após a liberação do oncologista para uma gravidez, realiza-se outra videolaparoscopia, esta para reimplante do tecido armazenado. Caso obtenha sucesso, este procedimento pode proporcionar uma gestação natural, induzida por hormônios, ou, na impossibilidade, por meio da técnica de Fertilização in Vitro (FIV).
Os principais tratamentos utilizados atualmente são: Inseminação Artificial, Fertilização in Vitro, além de técnicas de reversão de vasectomia e de laqueadura, entre outras.
Procedimento é alternativa às pacientes que não possuem tempo hábil para congelar óvulos ou embriões ou que não podem fazer estimulação hormonal.
A medicina reprodutiva evolui a cada dia e uma técnica recentemente aplicada em outros lugares do mundo, em benefício de pacientes com câncer, chegou ao Brasil. O congelamento do tecido ovariano é uma possibilidade para preservação da fertilidade de mulheres que passarão por tratamentos oncológicos – que podem deixá-las inférteis. Essa é uma das opções que estas pacientes têm para manter o sonho da maternidade depois de vencer a doença.
O novo procedimento, congelar tecido ovariano, é uma alternativa às pacientes que não possuem tempo hábil para congelar óvulos ou embriões após o diagnóstico do câncer, ou que receberam contraindicações para receber estimulação ovariana com hormônios. “A técnica é muito recente, e seus resultados são bastante promissores. Mais de 60 bebês já nasceram através do reimplante de tecido ovariano em diversos locais do mundo”, explica o Dr. Maurício Chehin, especialista em reprodução assistida do Grupo Huntington.
A avaliação de cada caso é realizada individualmente, sempre respeitando todas as orientações do oncologista responsável, com o objetivo de sucesso no tratamento oncológico e a possibilidade de preservar a fertilidade futura.
As técnicas de congelamento de embriões e de óvulos, que já são estabelecidas há mais de uma década, não são possíveis em alguns casos. “Alguns cânceres não permitem que se realize a estimulação ovariana, necessária para os outros procedimentos. A criopreservação de tecido ovariano é uma inovação que é a única chance de uma gestação no futuro a estas mulheres”, explica o especialista.
Como é o congelamento de tecido ovariano?
A técnica tem início com um procedimento cirúrgico, feito por meio de uma videolaparoscopia (com visualização através de microcâmeras). Uma parte, ou, a depender do caso, todo o ovário, é retirado, sendo submetido posteriormente ao processo de preparo e congelamento do tecido em nitrogênio líquido, a uma temperatura de -196º C. Depois de congelado, podem permanecer assim por tempo indeterminado.
“Para o procedimento, a paciente fica internada de um a dois dias, o que é bastante rápido e não interfere no início do tratamento contra o câncer, que é prioritário sempre”, explica o Dr. Maurício.
Após a liberação do oncologista para uma gravidez, realiza-se outra videolaparoscopia, esta para reimplante do tecido armazenado. Caso obtenha sucesso, este procedimento pode proporcionar uma gestação natural, induzida por hormônios, ou, na impossibilidade, por meio da técnica de Fertilização in Vitro (FIV).
Os principais tratamentos utilizados atualmente são: Inseminação Artificial, Fertilização in Vitro, além de técnicas de reversão de vasectomia e de laqueadura, entre outras.