Luz Divina
GF Ouro
- Entrou
- Dez 9, 2011
- Mensagens
- 5,985
- Gostos Recebidos
- 0
Incontinência: Fugas no masculino
Incontinência: Fugas no masculino
Quando se fala em incontinência o mais provável é que se associe às mulheres, mas o problema também pode ser masculino. E é mais frequente com a idade, embora não seja uma consequência inevitável do envelhecimento.
A incontinência não escolhe género: acontece a mulheres e acontece a homens. E também não escolhe idade: tanto ocorre na infância como na idade adulta, como ainda na velhice.
Mas homens e mulheres correm diferentes riscos, em diferentes idades: na infância, as perdas de urina são mais comuns entre os rapazes, sobretudo a chamada enurese nocturna, pois o controlo da bexiga dá-se mais cedo nas raparigas; já na idade adulta, é mais frequente que a incontinência seja um problema feminino, devido às características do corpo da mulher na região pélvica e às alterações causadas pela gravidez e pelo parto. Isto não significa, porém, que os homens estejam a salvo…
Neles a incontinência acontece com mais frequência nos mais velhos, mas não se pode considerar que seja consequência natural do processo de envelhecimento.
Existem três tipos de incontinência, comuns a homens e mulheres. A de esforço é quando as perdas de urina resultam de gestos que, de alguma forma, exerçam pressão sobre a bexiga – pode ser levantar um objecto, espirrar, tossir ou até rir. Depois há a incontinência de urgência: sem que se saiba porquê, os músculos da bexiga apertam-na tanto que causam uma vontade urgente de urinar e quando essa vontade não é satisfeita de imediato a urina “escapa-se”.
Finalmente, considera-se a incontinência de extravasamento: resulta do facto de a bexiga estar muito cheia, nunca se esvaziando por completo e acabando por se ir libertando urina devido à pressão que o excesso de urina na bexiga provoca – normalmente ocorre quando a bexiga está dilatada e insensível devido a uma retenção crónica de urina. Entre as causas encontram-se a fraqueza dos músculos ou um bloqueio da uretra, o canal que conduz a urina da bexiga até ao exterior.
Qualquer que seja o tipo, em comum têm o facto de as perdas de urina acontecerem sempre de uma forma incontrolável – isto é, não depende da vontade do homem.
Para que o sistema urinário cumpra a sua função, músculos e sistema nervoso devem trabalhar em conjunto para reter a urina na bexiga até que seja expulsa na altura certa.
À medida que a bexiga se enche, os músculos são instruídos no sentido de a manterem fechada. Quando chega o momento de urinar, o sistema nervoso envia aos músculos uma mensagem para que comprimam a bexiga e a urina é expelida.
Dado o papel do sistema nervoso neste processo, se o homem sofrer de uma doença que cause danos a este nível é possível que venha a sofrer também de incontinência. É o caso de doenças como a diabetes, que, com o passar dos anos, pode afectar o controlo da bexiga. É também o caso da doença de Parkinson, da esclerose múltipla e do acidente vascular cerebral, entre outras doenças que causam lesões no cérebro.
Outra das causas comuns de incontinência masculina relaciona-se com a próstata. Um homem com a chamada “próstata hiperactiva” pode ter problemas urinários: pode, nomeadamente, necessitar de urinar com mais frequência – durante o dia e durante a noite -, pode sentir urgência urinária e, se esse impulso súbito não for satisfeito, é possível que haja perda involuntária de urina. Quem sofre de hiperplasia da próstata pode também apresentar queixas de incontinência: a glândula aumenta e pressiona a bexiga, fazendo com que o homem não consiga reter a urina.
A incontinência urinária trata-se e, em certos casos, cura-se. O tratamento depende do tipo de incontinênciae de como afecta a vida quotidiana, podendo incluir medicamentos, exercícios para reforçar os músculos e alterações ao estilo de vida.
Este é um problema que causa grande desconforto e que pode ser, inclusive, fonte de constrangimento social. Por isso mesmo, é possível que haja alguma relutância em procurar ajuda médica: mas é importante vencer o embaraço, pois, com os cuidados adequados, é possível controlar e até eliminar as fugas de urina.
Gestos anti-incontinência
Controlar a incontinência pode estar à distância de alguns cuidados simples como:
• Reduzir o consumo de bebidas com cafeína e com álcool, devido ao seu efeito diurético;
• Aumentar a ingestão de alimentos com fibra de modo a prevenir a prisão de ventre – para evitar que os intestinos, mais cheios, façam pressão sobre a bexiga;
• Manter um peso saudável – o excesso de gordura abdominal pressiona a bexiga e favorece as perdas de urina;
• Urine com regularidade – assim garante que a bexiga nunca está demasiado cheia.
medicosdeportugal
Incontinência: Fugas no masculino
Quando se fala em incontinência o mais provável é que se associe às mulheres, mas o problema também pode ser masculino. E é mais frequente com a idade, embora não seja uma consequência inevitável do envelhecimento.
A incontinência não escolhe género: acontece a mulheres e acontece a homens. E também não escolhe idade: tanto ocorre na infância como na idade adulta, como ainda na velhice.
Mas homens e mulheres correm diferentes riscos, em diferentes idades: na infância, as perdas de urina são mais comuns entre os rapazes, sobretudo a chamada enurese nocturna, pois o controlo da bexiga dá-se mais cedo nas raparigas; já na idade adulta, é mais frequente que a incontinência seja um problema feminino, devido às características do corpo da mulher na região pélvica e às alterações causadas pela gravidez e pelo parto. Isto não significa, porém, que os homens estejam a salvo…
Neles a incontinência acontece com mais frequência nos mais velhos, mas não se pode considerar que seja consequência natural do processo de envelhecimento.
Existem três tipos de incontinência, comuns a homens e mulheres. A de esforço é quando as perdas de urina resultam de gestos que, de alguma forma, exerçam pressão sobre a bexiga – pode ser levantar um objecto, espirrar, tossir ou até rir. Depois há a incontinência de urgência: sem que se saiba porquê, os músculos da bexiga apertam-na tanto que causam uma vontade urgente de urinar e quando essa vontade não é satisfeita de imediato a urina “escapa-se”.
Finalmente, considera-se a incontinência de extravasamento: resulta do facto de a bexiga estar muito cheia, nunca se esvaziando por completo e acabando por se ir libertando urina devido à pressão que o excesso de urina na bexiga provoca – normalmente ocorre quando a bexiga está dilatada e insensível devido a uma retenção crónica de urina. Entre as causas encontram-se a fraqueza dos músculos ou um bloqueio da uretra, o canal que conduz a urina da bexiga até ao exterior.
Qualquer que seja o tipo, em comum têm o facto de as perdas de urina acontecerem sempre de uma forma incontrolável – isto é, não depende da vontade do homem.
Para que o sistema urinário cumpra a sua função, músculos e sistema nervoso devem trabalhar em conjunto para reter a urina na bexiga até que seja expulsa na altura certa.
À medida que a bexiga se enche, os músculos são instruídos no sentido de a manterem fechada. Quando chega o momento de urinar, o sistema nervoso envia aos músculos uma mensagem para que comprimam a bexiga e a urina é expelida.
Dado o papel do sistema nervoso neste processo, se o homem sofrer de uma doença que cause danos a este nível é possível que venha a sofrer também de incontinência. É o caso de doenças como a diabetes, que, com o passar dos anos, pode afectar o controlo da bexiga. É também o caso da doença de Parkinson, da esclerose múltipla e do acidente vascular cerebral, entre outras doenças que causam lesões no cérebro.
Outra das causas comuns de incontinência masculina relaciona-se com a próstata. Um homem com a chamada “próstata hiperactiva” pode ter problemas urinários: pode, nomeadamente, necessitar de urinar com mais frequência – durante o dia e durante a noite -, pode sentir urgência urinária e, se esse impulso súbito não for satisfeito, é possível que haja perda involuntária de urina. Quem sofre de hiperplasia da próstata pode também apresentar queixas de incontinência: a glândula aumenta e pressiona a bexiga, fazendo com que o homem não consiga reter a urina.
A incontinência urinária trata-se e, em certos casos, cura-se. O tratamento depende do tipo de incontinênciae de como afecta a vida quotidiana, podendo incluir medicamentos, exercícios para reforçar os músculos e alterações ao estilo de vida.
Este é um problema que causa grande desconforto e que pode ser, inclusive, fonte de constrangimento social. Por isso mesmo, é possível que haja alguma relutância em procurar ajuda médica: mas é importante vencer o embaraço, pois, com os cuidados adequados, é possível controlar e até eliminar as fugas de urina.
Gestos anti-incontinência
Controlar a incontinência pode estar à distância de alguns cuidados simples como:
• Reduzir o consumo de bebidas com cafeína e com álcool, devido ao seu efeito diurético;
• Aumentar a ingestão de alimentos com fibra de modo a prevenir a prisão de ventre – para evitar que os intestinos, mais cheios, façam pressão sobre a bexiga;
• Manter um peso saudável – o excesso de gordura abdominal pressiona a bexiga e favorece as perdas de urina;
• Urine com regularidade – assim garante que a bexiga nunca está demasiado cheia.