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As crianças medem o tempo com base nas distâncias físicas e na sua noção de espaço.
A noção de tempo está ligada, nas crianças, às distâncias físicas. No fundo, o espaço ajuda-as a medir o tempo, segundo um estudo publicado no Cognitive Science. Tanto aos quatro como aos 10 anos, as crianças usam as distâncias físicas para perceber a dimensão temporal. A diferença é que aos 10 elas já dominam melhor a linguagem e usam as metáforas para definir o tempo de forma mais adequada. Mas é a experiência do mundo real que as ajuda a medir o tempo e não a linguagem ou conceitos culturais. Por isso, uma data pode estar longe...
Foram envolvidas 99 crianças do pré-escolar e primeiro ciclo que observaram pares de caracóis (desenhados) atravessando o ecrã de um computador, da esquerda para a direita em linhas paralelas. Para avaliarem o tempo que os caracóis levavam para chegar ao destino, sendo que eram percorridas diferentes distâncias em diferentes períodos de tempo, as crianças apoiavam-se sobretudo na distância percorrida. Os que chegavam mais longe eram considerados pelas crianças, como os que tinham andado mais tempo, quando nem sempre assim era.
A língua materna das crianças era o grego - língua que não permite confusões entre termos para designar tempo e distância.
O estudo foi liderado pelo psicólogo Daniel Casasanto, no Max Planck Institute for Psycholinguistics, Holanda.
A noção de tempo está ligada, nas crianças, às distâncias físicas. No fundo, o espaço ajuda-as a medir o tempo, segundo um estudo publicado no Cognitive Science. Tanto aos quatro como aos 10 anos, as crianças usam as distâncias físicas para perceber a dimensão temporal. A diferença é que aos 10 elas já dominam melhor a linguagem e usam as metáforas para definir o tempo de forma mais adequada. Mas é a experiência do mundo real que as ajuda a medir o tempo e não a linguagem ou conceitos culturais. Por isso, uma data pode estar longe...
Foram envolvidas 99 crianças do pré-escolar e primeiro ciclo que observaram pares de caracóis (desenhados) atravessando o ecrã de um computador, da esquerda para a direita em linhas paralelas. Para avaliarem o tempo que os caracóis levavam para chegar ao destino, sendo que eram percorridas diferentes distâncias em diferentes períodos de tempo, as crianças apoiavam-se sobretudo na distância percorrida. Os que chegavam mais longe eram considerados pelas crianças, como os que tinham andado mais tempo, quando nem sempre assim era.
A língua materna das crianças era o grego - língua que não permite confusões entre termos para designar tempo e distância.
O estudo foi liderado pelo psicólogo Daniel Casasanto, no Max Planck Institute for Psycholinguistics, Holanda.