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Como é composto o sistema solar?

*Diogo*

GF Ouro
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É composto por uma estrela(Sol) e 8 Planetas.
 

Ma2rCi3o

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è composto por uma estrela e 9 planetas. E varias luas.

Sol- estrela

Planetas Mercurio;venus,terra,marte,jupiter,saturno ,urano,neptuno e plutao.

Os planetas sao divididos em 2 grupos,que se denuminam por planetas Teluricos e Planetas Gigantes,sendo o primeiro grupo formado por mercurio venos, terra e marte.

Mercurio conhecido por possuir uma aparencia encandescente,devido á proximidade do sol,e as suas elevadas temperatuaras á superficie.

Venus Possuiu uma atmosfera mto densa,em q as temperaturas sao elevadissimas.

Terra é o terceiro planeta a contar do sol,planeta q devido á sua posiçao em relaçao ao sol e caracteristicas proprias,foi capaz de gerar vida.

Marte o mais conhecido,pois é o mais proximo da terra,e conhecido por ser o planeta vermelho.

Jupiter o maior planeta do sistema solar.

Saturno é conhecido por os seus grandes aneis,apesar de nao ser o unico a possuir aneis,sao sem duvida os maiores e visiveis.

Urano planeta formado fundamentalmente por gases.

Neptuno conhecido pela sua cor azul.

Plutao o mais distante do sol e o mais pequeno,apesar de pertencer ao grupo dos planetas gigantes.


Mais duvidas posso exclarecer heheh

se souber claro...
 

Fonsec@

In Memoriam
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è composto por uma estrela e 9 planetas. E varias luas.

Sol- estrela

Planetas Mercurio;venus,terra,marte,jupiter,saturno ,urano,neptuno e plutao.


Mais duvidas posso exclarecer heheh

se souber claro...

Amigo Plutão deixou de ser considerado um Planeta devido ao seu tamanho "insignificante".

Ira ser chamado de "plutóide"


Assim sendo sao uma Estrela e 8 Planetas...
 

edu_fmc

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Amigo Plutão deixou de ser considerado um Planeta devido ao seu tamanho "insignificante".

Ira ser chamado de "plutóide"


Assim sendo sao uma Estrela e 8 Planetas...

Amigo pelo que sei, foi deixado de chamar por ser uma formaçao de gases.

E apareceu agora outro planeta que esta depois de plutão.

Quando houver mais informações vou colocar.



Participem nesta secção :espi28:
 

yiiki

GF Prata
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yep, acho que lhe deram o nome de planeta X
 

edu_fmc

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Venho me corrigir em relação ao que disse sobre Plutão, realmente foi deixado de ser considerado planeta pelo seu tamanho :espi28: Passou a ser considerado como planeta anão, ou como planetóide.
 

edu_fmc

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O sistema solar é composto por:
-> Planetas;
-> Planetas anões;
-> Luas e anéis;
-> Asteróides;
-> Centauros;
-> Transneptunianos;
-> Cometas;
-> Meteoróides;
-> Estrelas;
-> Satélites Naturais.

320px-Solar_sys.jpg


Os planetas
Escala das órbitas dos planetas.
(milhões quilómetros)
O fundo e o topo da barra colorida representam o ponto mais próximo e o mais distante do planeta ao sol.

Os principais elementos celestes que orbitam em torno do Sol são os oito planetas principais conhecidos atualmente cujas dimensões vão do gigante de gás Júpiter até ao pequeno e rochoso Mercúrio, que possui menos da metade do tamanho da Terra.

Até Agosto de 2006, quando a União Astronômica Internacional alterou a definição oficial do termo planeta, Plutão era considerado o nono planeta do Sistema Solar. Hoje é considerado um planeta anão, ou um planetóide, por ser muito pequeno.

Próximos do Sol encontram-se os quatro planetas telúricos, que são compostos de rochas e silicatos, são eles Mercúrio, Vénus, Terra e Marte. Depois da órbita de Marte encontram-se quatro planetas gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno), que são uma espécie de planetas colossais que se podem dividir em dois subgrupos: Júpiter-Saturno e Urano-Neptuno.

Mercúrio é o mais próximo do Sol, a uma distância de apenas 57,9 milhões de quilômetros, enquanto Neptuno está a cerca de 4500 milhões de quilômetros.

Os planetas do sistema solar são os oito astros que tradicionalmente são conhecidos como tal: Mercúrio (☿), Vénus (♀), Terra (♁), Marte (♂), Júpiter (♃), Saturno (♄), Urano (♅) e Neptuno (♆). Todos os planetas receberam nomes de deuses e deusas da mitologia greco-romana.


Os planetas anões
Planeta anão é um corpo celeste muito semelhante a um planeta, dado que orbita em volta do Sol e possui gravidade suficiente para assumir uma forma com equilíbrio hidrostático (aproximadamente esférica), porém não possui uma órbita desempedida, orbitando com milhares de outros pequenos corpos celestes.

Ceres, que até meados do século XIX era considerado um planeta principal, orbita numa região do sistema solar conhecida como cinturão de asteróides. Por fim, nos confins do sistema solar, para além da órbita de Netuno, numa imensa região de corpos celestes gelados encontram-se Plutão e o recentemente descoberto Éris. Até 2006, considerava-se, também, Plutão como um dos planetas principais. Hoje, Plutão, Ceres e Éris são considerados como "Planetas Anões".

320px-Solar_system.jpg


As luas e os anéis
Satélites naturais ou luas são objetos de dimensões consideráveis que orbitam os planetas. Compreendem pequenos astros capturados da cintura de asteróides, como as luas de Marte e dos planetas gasosos, até astros capturados da cintura de Kuiper como o caso de Tritão no caso de Neptuno ou até mesmo astros formados a partir do próprio planeta através do impacto de um protoplaneta, como o caso da Lua da Terra.

Os planetas gasosos têm pequenas partículas de pó e gelo que os orbitam em enormes quantidades, são os chamados anéis planetários, os mais famosos são os anéis de Saturno.


Corpos menores
A classe de astros chamados "corpos menores do sistema solar" inclui vários objetos diferenciados como são os asteróides, os transneptunianos, os cometas e outros pequenos corpos.

Asteróides
Os asteróides são astros menores do que os planetas, normalmente em forma de batata, encontrando-se na maioria na órbita entre Marte e Júpiter e são compostos por partes significativas de minerais não-voláteis. Estes são subdivididos em grupos e famílias de asteróides baseados em características orbitais específicas. Nota-se que existem luas de asteróides, que são asteróides que orbitam asteróides maiores, que, por vezes, são quase do mesmo tamanho do asteróide que orbitam.

Os asteróides troianos estão localizados nos pontos de Lagrange dos planetas, e orbitam o Sol na mesma órbita que um planeta, à frente e atrás deste.

As sementes das quais os planetas se originaram são chamadas de planetésimos: são corpos subplanetários que existiram durante os primeiros anos do sistema solar e que não existem no sistema solar recente. O nome é também usado por vezes para referir os asteróides e os cometas em geral ou para asteróides com menos de 10 km de diâmetro.

320px-UpdatedPlanets2006.jpg


Centauros
Os centauros são astros gelados semelhantes a cometas que têm órbitas menos excêntricas e que permanecem na região entre Júpiter e Netuno, mas são muito maiores que os cometas. O primeiro a ser descoberto foi Quíron, que tem propriedades parecidas com as de um cometa e de um asteróide.

Transneptunianos
Os transneptunianos são corpos celestes gelados cuja distância média ao Sol encontra-se para além da órbita de Neptuno, com órbitas superiores a 200 anos e são semelhantes ao centauros.

Pensa-se que os cometas de curto período sejam originários desta região. Os planetas anões Plutão e Éris encontram-se, também, nesta região.

O primeiro transnetuniano foi descoberto em 1992. No entanto, Plutão, que já era conhecido há quase um século, orbita nesta região do sistema solar.

Cometas
A maioria dos cometas tem três partes: 1. um núcleo sólido ou centro; 2. uma cabeleira, ou cabeça redonda que envolve o núcleo e consiste em partículas de poeira misturadas com água, metano e amoníaco congelados; e 3. uma longa cauda de poeira e gases que escapam da cabeleira.

Os cometas são compostos largamente por gelos voláteis e com órbitas bastante excêntricas, geralmente com um periélio dentro das órbitas dos planetas interior e com afélio para além de Plutão. Cometas com pequenos períodos também existem; contudo, os cometas mais velhos que perderam todo o seu material volátil são categorizados como asteróides. Alguns cometas com órbitas hiperbólicas podem ter sido originados de fora do sistema solar.

De momento, os astros da nuvem de Oort são hipotéticos e encontram-se em órbitas entre os 50 000 e os 100 000 UA, e pensa-se que esta região é a origem dos cometas de longo período.

O novo planetóide Sedna com uma órbita bastante elíptica que se estende por cerca de 76 a 928 UA, não entra como é óbvio nesta categoria, mas os seus descobridores argumentam que deveria ser considerado parte da nuvem de Oort.

Meteoróides
Os meteoróides são astros com dimensão entre 50 metros até partículas tão pequenas como pó. Astros maiores que 50 metros são conhecidos como asteróides. Controversa continua a dimensão máxima de um asteróide e mínima de um planeta. Um meteoróide que atravesse a atmosfera da Terra passa a se denominar meteoro; caso chegue ao solo, chama-se meteorito.

Principais corpos do Sistema Solar
***Documento EM ANEXO***


fonte: wikipedia Sistema Solar
 
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Estrela

180px-Sagittarius_Star_Cloud.jpg


Uma estrela é um corpo celeste formado de plasma, o quarto estado da matéria (e não de gás, como muitos pensam), que se mantém coeso num estado de equilíbrio hidrostático (ou próximo deste equilíbrio) devido à sua força gravitacional. Por causa de sua pressão interna, produz energia por fusão nuclear, transformando moléculas de hidrogênio em hélio. A energia gerada é emitida através do espaço sob a forma de radiação electromagnética, neutrinos e vento estelar.

As verdadeiras estrelas têm entre 0,08 e 120-200 massas solares. Uma estrela tem de ter uma massa acima de um determinado valor crítico (aproximadamente 81 vezes a massa de Júpiter) para que se dêem reações nucleares de fusão no seu interior. Corpos que não atingem esse limite, mas que ainda assim irradiam energia por compressão gravitacional chamam-se anãs castanhas (ou anã marrom) e são um tipo de corpo celeste na fronteira entre as estrelas e os planetas. O limite superior de massa possível para uma estrela depende do limite de Eddington.

A sua luminosidade varia também bastante, desde uma décima milésima até três milhões de vezes a luminosidade do Sol. O raio, a temperatura e a luminosidade de uma estrela correlacionam-se mediante a sua aproximação ao corpo negro com a seguinte equação:

L = 4 \pi R^2 \sigma T_{e}^4

onde L é a luminosidade, σ a constante de Stefan-Boltzmann, R o raio e Te a temperatura efectiva.

As estrelas podem ser vistas como enorme compactadores de matéria. O hidrogénio e o hélio, que estão na base da sua formação - por serem elementos com apenas um e dois elétrons, mais simples de fundir - são lentamente, ao longo de milhões de anos, comprimidos dando origem a elementos mais pesados, nomeadamente metais, cujos átomos são mais difíceis de fundir. Esta incapacidade de fusão leva irremediavelmente à morte da estrela, como será o caso do Sol.

Dado que, nos primórdios do Universo, o hidrogênio (H) e o hélio (He) eram basicamente os únicos elementos existentes, todos os restantes elementos conhecidos atualmente, como por exemplo o ferro, o carbono, oxigênio ou o nitrogênio, foram fabricados por estrelas. A sua distribuição pelo Universo cabe principalmente às supernovas, que ao explodirem espalham por milhões de quilômetros estes materiais, dando origem a novas estrelas e sistemas planetários.

As estrelas visíveis aparecem como pontos brilhantes e cintilantes (por causa de distorção óptica causada pela atmosfera) no céu noturno, à exceção do Sol que devido a sua proximidade é visto como um disco e é o responsável pela luz do dia. O uso comum da palavra estrela nem sempre reflete o seu significado astronômico, não incluindo o Sol e incluindo os planetas visíveis e até mesmo os meteoros (estrela cadente). Um ponto brilhante não é necessariamente uma única bola de plasma, como o caso da Alpha de Centauro (Alpha Centauri), que é formada por duas estrelas "bolas de plasma gigantes".

O firmamento terrestre é dividido em 87 constelações, que são agrupamentos de estrelas calcados na imaginação humana e história astrônomica. A nomenclatura das estrelas dentro das constelações segue o brilho relativo das mesmas dentro da constelação, que são marcadas por letras gregas, sendo "alfa" a mais brilhante e dando o nome à constelação.

Depois do Sol, a estrela mais próxima da Terra é a Próxima Centauri que fica a 40 trilhões de quilômetros.

Segundo o diretor da Escola de Astronomia e Astrofísica da Austrália, Simon Driver, existem pelo menos 70 setilhões (ou seja 70.000.000.000.000.000.000.000.000) de estrelas no Universo - cerca de dez vezes o número estimado de grãos de areia na Terra.

Classificação das estrelas
As estrelas diferem na sua massa, composição e brilho absoluto (não o brilho aparente, que varia com a sua distância ao ponto de observação). Ao longo da vida de uma estrela, a sua massa e composição se alteram gradativamente devido aos processo de fusão nuclear.

Segue-se uma pequena lista de alguns dos objectos estelares mais "exóticos":

* anã castanha (ou anã marrom) - um objeto sub-estelar, onde não tem lugar a fusão de hidrogénio, mas que brilha em infravermelhos e no vermelho devido a alguns outros tipos de reações nucleares e ao calor interno.
* anã branca - resultado final da vida de uma estrela de média grandeza, uma anã branca é o núcleo que resta da estrela depois que ela ejeta as suas camadas exteriores.
* estrela de nêutrons - o que resta depois da explosão de uma supernova. É um objecto extremamente denso, mas não tanto como um buraco negro.
* buraco negro - objecto em que a gravidade é tão intensa que nem a luz lhe consegue escapar (a velocidade de escape é superior à velocidade da luz).

Existem diferentes classes de estrelas indo do tipo O que são muito grandes e brilhantes, até M que são de tamanho apenas suficiente para iniciar a ignição das reações termonucleares com o hidrogênio. As estrelas mais comuns de nossa galáxia são classificadas de acordo com as classes O, B, A, F, G, K, M, estabelecidas por Annie Jump Cannon (1863-1941), a partir de critérios de classificação anteriores desenvolvidos em Harvard. Posteriormente, Cecilia Payne mostrou que essa seqüência classificatória corresponde a uma seqüência de temperatura superficial estelar, onde as estrelas O são mais quentes do que as B, as quais são mais quentes do que as A, e assim por diante.

As classes estelares R, N e S foram introduzidas por Morgan e Keenan, para a classificação de estrelas carbonadas. Sua definição nunca foi muito clara e seu uso não se difundiu entre os profissionais. Posteriormente, as classes R e N foram reagrupadas na classe C.

Além dessas, reconhece-se atualmente mais três classes estelares: W, L, T. As estrelas W, também chamadas de Wolf-Rayet, são estrelas muito massivas, mais quentes do que as estrelas O. As classes L e T, por sua vez, correspondem ao extremo de baixa temperatura superficial. Estrelas de classe T são, na verdade, consideradas anãs marrons.

Cada classe tem nove subclassificações. Nosso Sol é uma estrela G2.

No diagrama HR, a maior parte das estrelas encontra-se na faixa conhecida como seqüência principal, que relaciona a magnitude absoluta e tipo espectral das estrelas que queimam hidrogênio em seu núcleo.

O Sol é tomado com uma estrela padrão (não porque seja especial em nenhum sentido, apenas porque é a estrela mais próxima e melhor estudada que conhecemos), e a maior parte das características de outras estrelas é usualmente dada em unidades solares.

Por exemplo, a massa do Sol é

MSol = 1.9891 × 1030 kg

e as massas de outras estrelas são dadas em termos de massa solar, MSol.

Formação e evolução

250px-GPN-2000-000938.jpg


Estrelas nascem em nuvens moleculares, grandes regiões de matéria de alta densidade (apesar dessa densidade ser um pouco menor do que aquela obtida numa câmara de vácuo na Terra), e se formam por instabilidade gravitacional nestas nuvens, causada por ondas de choque de uma supernova (estrelas de grande massa que iluminam com muita intensidade as nuvens que as formam. Um exemplo dessa reflexão é a Nebulosa de Orion).

Estrelas gastam 90% de suas vidas realizando a fusão nuclear do hidrogênio para produzir hélio em reações de alta pressão próximo ao seu centro. Tais estrelas estão na sequência principal do diagrama de Hertzsprung-Russell.

Pequenas estrelas (chamadas de anãs vermelhas) queimam seu combustível lentamente e costumam durar dezenas a centenas de bilhões de anos. No fim de suas vidas, elas simplesmente vão apagando até se tornarem anãs negras.

Conforme a maioria das estrelas esgota a sua reserva de hidrogênio, suas camadas externas expandem e esfriam formando uma gigante vermelha (em cerca de 5 bilhões de anos, quando o Sol já for uma gigante vermelha, ele terá engolido Mercúrio e Vênus.)

Eventualmente, o núcleo será comprimido o suficiente para iniciar a fusão do hélio. Então a camada de hélio se aquece e expande, para em seguida esfriar e se contrair. A reação expulsa a matéria da área externa para o espaço, criando uma nebulosa planetária. O núcleo exposto irradia fótons ultravioletas que ionizam a camada ejetada, fazendo-a brilhar.

Estrelas maiores podem fundir elementos mais pesados, podendo queimar até mesmo ferro. O núcleo remanescente será uma Anã branca, formada de matéria degenerada sem massa suficiente para provocar mais fusão, mantida apenas pela pressão de degenerescência. Essa mesma estrela vai se esvair em uma anã negra, em uma escala de tempo extremamente longa.

Em estrelas maiores, a fusão continua até que o colapso gravitacional faça com que a estrela exploda em uma supernova. Este é o único processo cósmico que acontece em escalas de tempo humanas. Historicamente, supernovas têm sido observadas como "novas estrelas" onde antes não havia nenhuma.

A maior parte da matéria em uma estrela é expelida na explosão (formando uma nebulosa como a Nebulosa do Caranguejo) mas o que sobra vai entrar em colapso e formar uma estrela de nêutrons (um pulsar ou emissor de raios x) ou, no caso das estrelas maiores, um buraco negro.

A camada externa expelida inclui elementos pesados, que são comumente convertidos em novas estrelas e/ou planetas. O fluxo da supernova e o vento solar de grandes estrelas é muito importante na formação do meio interestelar.

Bilhões de sóis: as estrelas
A estrela mais próxima de Terra depois do Sol é Próxima Centauro, da constelação de Centauro. Ela encontra-se a uma distância de 40 trilhões de quilómetros (40.000.000.000.000) da Terra.

Quando falamos do Sistema Solar ou das poucas estrelas próximas de nosso planeta, podemos até utilizar a medida convencional para medir superfícies: o Quilómetro. Mas, como as distâncias no Universo são imensas, fica difícil utilizar números com tantos zeros. Para facilitar a compreensão das distâncias, utilizamos então a unidade de medida chamada ano-luz, que nada mais é do que a distância percorrida pela luz em um ano. A luz viaja a uma velocidade de 300 mil quilómetros por segundo (nada viaja mais rápido do que ela), percorrendo 9,46 trilhões de quilómetros por ano entre os astros. Assim , a distância de Alfa Centauro até nós passa a ser de 4,2 anos-luz (40 trilhões / 9,46).

Só em nossa galáxia, a Via Láctea, estima-se que existam , além do Sol, em torno de 100 bilhões de outras estrelas. As estrelas, globos de plasma denso e super aquecido, são formadas de nuvens de poeira e de gás interestelar (principalmente o hidrogénio e hélio). Reações nucleares transformam hidrogénio em hélio e liberam energia em forma de calor e luz.

Satélite natural

450px-Luas_do_Sistema_Solar.jpg


Um satélite natural ou lua (em letra minúscula) ou ainda planeta secundário é um astro que circula em torno de um planeta principal, isto é, não orbita em torno de uma estrela. Por exemplo, a Lua é um satélite da Terra.

Porém, algumas luas são maiores que alguns planetas principais, como Ganímedes e Titã, satélites de Júpiter e Saturno, respectivamente, que são maiores que Mercúrio . Assim sendo estes satélites, se orbitassem o Sol, seriam mundos de pleno direito. Apesar disso, existem outros satélites que são muito menores e têm menos de 5 km de diâmetro, como várias luas do planeta Júpiter.

Caronte, a lua de Plutão tem mais ou menos metade do diâmetro deste último, o que leva certos astrônomos a pensarem no conjunto como um planeta duplo. De facto, o próprio sistema Terra-Lua (apesar desta última não ter mais do que um quarto do diâmetro da Terra) é, também, considerado

História de descoberta
Os primeiros satélites (exceptuando a Lua) só foram descobertos no início do século XVII por Galileu Galilei (provavelmente Simon Mateu já os havia observado), e foi ele que chamou a essas luas que descobriu de Io, Europa, Ganímedes e Calisto, nomes de personagens mitológicas relacionadas com Júpiter, o planeta que estas quatro luas orbitam.

45 anos depois é descoberta uma grande lua em Saturno a que se chamou de Titã, e pensou-se que se tratava da maior lua jamais vista. Hoje sabe-se que Ganímedes é maior que Titã.

Não obstante e até ao final do século XVII, só mais quatro satélites foram descobertos em Saturno. No século XVIII são descobertas mais duas luas em Saturno e duas em Urano.

Até o desembarque do Homem na Lua, eram conhecidas duas em Marte, cinco em Júpiter, nove em Saturno, cinco em Urano e duas em Neptuno.

Nos dias de hoje com as sondas espaciais que exploraram todo o sistema solar, passou-se a conhecer um grande número de satélites a orbitar os planetas exteriores e conheceu-se de perto as grandes luas do sistema solar. Assim são conhecidas, até a data: uma na Terra, duas em Marte, 63 em Júpiter, 49 em Saturno, 27 em Urano e 13 em Netuno. De facto, Mercúrio e Vénus não têm satélites naturais. Um total de 158 satélites em todo o sistema solar.

De notar, que grande partes destes satélites são apenas pedaços de rocha ou gelo em forma de batata a girar em torno de um planeta e não planetas secundários perfeitamente formados com uma forma razoavelmente esférica tal como a Lua da Terra ou as colossais luas de Júpiter. Ao todo no sistema solar, existem 20 dessas grandes luas, a maior é Ganímedes com mais de 5000 km de diâmetro e a menor é Mimas com cerca de 400 km.

Recentemente descobriu-se que alguns asteróides como o Ida (que tem o satélite Dactyl, descoberto pela sonda Galileu), possuem satélites naturais. Mas, como não orbita um planeta, não pode exatamente ser considerado um satélite.

Formação ou aparecimento dos satélites naturais
Existem, basicamente, três formas de criação dos sistemas Planeta/Satélite: formação simultânea; captura; e processos catastróficos.

No caso da formação simultânea, o satélite tem a sua génese simultaneamente à do planeta principal. Durante a fase da sua formação chamada de acreção o proto-satélite já está em órbita do planeta principal. Este tipo de processo de formação de satélites parece ser o mais importante no caso dos satélites de maiores dimensões.

No caso dos satélites menores e com órbitas menos regulares, o processo de formação parece estar relacionado com a captura. Neste caso, os satélites são desviados das suas órbitas iniciais pela acção dos campos gravíticos dos planetas e são colocados em órbitas mais ou menos estáveis em torno desses mesmos planetas.

Nos processos catastróficos, como por exemplo (possivelmente) no caso da Lua, a formação é efectuada através da força de um impacto entre corpos planetários.

Luas do sistema solar
Algumas luas são bastante grandes, caso orbitassem o sol seriam planetas, outras são tão pequenas como asteróides comuns. As maiores luas são a Lua da Terra, as Luas de Galileu em Júpiter: Io, Europa, Ganímedes e Calisto, Titã de Saturno e Tritão de Neptuno.

Fontes:
wikipedia Estrelas
wikipedia Satelite natural
 
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10º Planeta do sistema solar

2003 UB313 - depois Xena e finalmente Éris - o novo planeta anão. :right:

Éris, conhecido oficialmente como 136199 Eris, é um planeta anão[1] e um plutóide[2] nos confins do sistema solar, numa região do sistema solar conhecida como disco disperso[3]. É o maior planeta-anão do sistema solar e quando foi descoberto, ficou desde logo informalmente conhecido como o "décimo planeta", devido a ser maior que o então planeta Plutão.

Éris tem um período orbital de cerca de 560 anos e encontra-se a cerca de 97 UA do Sol, em seu afélio. Como Plutão, a sua órbita é bastante excêntrica, e leva o planeta a uma distância de apenas 35 UA do Sol no seu periélio (a distância de Plutão ao Sol varia entre 29 e 49,5 UA, enquanto que a órbita de Neptuno fica por cerca de 30 UA).

Mitologia
Éris era a deusa da discórdia. O planeta anão foi chamado assim porque a sua descoberta lançou a discórdia entre os astrónomos quanto à definição de um planeta e causou, indirectamente, a descida de estatuto de Plutão de "planeta" para "planeta anão". Na mitologia grega é famosa por ter causado, indirectamente, a Guerra de Tróia.[4] Era também conhecida por acompanhar o seu irmão Ares (Marte) para o campo de batalha e, quando os outros deuses iam embora, ela ficava rejubilando-se da carnificina.

Antes de receber o nome tinha a designação provisória de 2003 UB313, que é uma matrícula atribuída automaticamente de acordo com o protocolo da União Astronómica Internacional (UAI) para os planetas menores. No entanto, a probabilidade de que esse corpo celeste fosse classificado como um planeta levou a que a UAI não autorizasse nenhum nome, dado que não era claro se seria classificado como um planeta principal ou não. Caso fosse, a UAI só aprovaria nomes da tradição greco-romana, tal como acontece com todos os outros planetas do Sistema Solar. A indecisão levou a que o nome "Xena" (uma suposta personagem da mitologia grega) fosse adoptado popularmente como alcunha; essa suposta personagem mitológica foi criada especialmente para a série televisiva Xena, A Princesa Guerreira.[5] Um dos nomes mais sugeridos para Éris era o de Perséfone (a Proserpina romana), mulher de Plutão.

História de observação e exploração

300px-2003_UB313_opname.jpg


Um grupo de cientistas formado por Michael Brown, Chad Trujillo e David Rabinowitz, utilizando o observatório instalado no monte Palomar na Califórnia, varriam o céu à procura de grandes corpos celestes no sistema solar exterior. Descobrindo-se, assim, vários planetóides, tais como Quaoar, Orco e Sedna.

Observações de rotina feitas em 21 de Outubro de 2003, encontraram um novo corpo celeste; devido, contudo, ao seu movimento extraordinariamente lento, não foi dado como candidato, vez que o sistema de procura automática em imagens excluía todos os astros que se movessem a menos de 1,5 arcosegundos por hora, por forma a reduzir o número de falsos candidatos.

Contudo, Sedna foi descoberta a mover-se a apenas 1,75 arcosegundos por hora, o que levou a equipa a decidir re-analisar manualmente dados já registados, considerando um valor menor de movimento angular. Em 5 de Janeiro de 2005, esta nova análise revelou a existência de Éris confirmando o seu lento movimento pelo espaço.

O novo astro, com uma magnitude aparente de cerca de 19, é suficientemente brilhante para poder ser visto mesmo com um telescópio modesto. A inclinação da sua órbita é responsável por não ter sido descoberto até então, dado que a maioria das pesquisas para corpos do sistema solar exterior concentravam-se no plano eclíptico, no qual é encontrada a maioria dos corpos do sistema solar, incluindo a Terra.

550px-2003_UB313_confronto_pt.jpg


Observações subsequentes foram levadas a cabo, de forma a estimar a distância e o tamanho, o que levou a que a sua descoberta não fosse anunciada antes de terem sido determinadas com maior exactidão a dimensão e a massa de Éris.

Entretanto, foi intempestivamente anunciada, por um outro grupo em Espanha, a descoberta de um corpo celeste apelidado de 2003 EL61, precisamente o que a equipa norte-americana estava a observar, o que levou esta a acusar o grupo espanhol de falta de ética e a anunciar, de forma precipitada, a descoberta de Éris no dia 29 de Julho de 2005. No mesmo dia, outros grandes planetóides foram anunciados: 2003 EL61 e 2005 FY9, lançando a confusão na imprensa com uma plétora de descobertas importantes ao mesmo tempo.

300px-rbita_de_2003_UB313.png


Apesar de previamente terem sido descobertos grandes planetóides na cintura de Kuiper, eram todos menores em dimensão quando comparados com Plutão. Pelo contrário, Éris revelou-se maior, lançando o debate sobre a sua categorização como décimo planeta, tal como pretendido pelos seus descobridores ou como um simples planetóide.

A indefinição prolongou-se por largos meses, lançando a discórdia entre os astrónomos do que seria um planeta. Pouco tempo depois, no encontro da UAI não houve consenso quanto à categorização deste novo mundo como um planeta principal. No entanto, onze dos dezenove membros apoiariam que fosse categorizado como planeta, enquanto que 6 membros propuseram que se reduzisse o número de planetas principais para oito, retirando também o estatuto a Plutão. Até à decisão final, todos os corpos celestes a orbitarem para além de Plutão serão classificados apenas como objectos transneptunianos.

A UAI fez uma reunião geral em Agosto de 2006: na proposta inicial da definição do termo "planeta", Éris seria categorizado como um planeta. No entanto, a pressão de um grupo de astrónomos fez com que uma nova definição fosse escrita, que acabou por ser aprovada unanimemente, atirando Éris, Ceres e Plutão para um novo grupo de corpos celestes - os "planetas-anões", que não são reconhecidos como planetas principais.[6] Éris recebeu o nome da deusa grega da discórdia.[7]

Com a descoberta de Disnomia, um satélite de Eris, Michael Brown e Emily Schaller, astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia, puderam medir de maneira precisa a massa do Eris com ajuda do telescópio espacial Hubble.

Eris tem aproximadamente 27% mais massa que Plutão segundo os pesquisadores, que tiveram os trabalhos publicados na edição da revista "Science" de 15 de junho.


Geologia planetária
Éris é o maior corpo celeste conhecido para além da órbita de Neptuno, logo, maior que Plutão. Tal como Plutão, é composto de uma mistura sólida de gelo e rocha. Ambos podem ser vistos como objectos da cintura de Kuiper ou como planetas gelados, apesar de Éris ser do tipo disperso, ou seja, terá sido formado na parte interior da cintura, mas atirado para uma órbita mais distante devido a uma possível influência gravitacional de Neptuno.

O albedo de Éris não é totalmente conhecido e o seu tamanho real não pode ser determinado. Contudo, os astrónomos calcularam que, numa conjectura extrema, Éris reflectisse toda a luz que recebe, seria mesmo assim maior que Plutão (2390 km).

Para ajudar a determinar melhor a dimensão deste objecto celeste, foram feitas análises preliminares com recurso a observações feitas com telescópios espaciais: o Spitzer e o Hubble. O primeiro telescópio indicou que Éris seria 20% maior que Plutão (2274 km); o segundo indicou que seria apenas 1% maior indicando um albedo extraordinariamente elevado.

Em Fevereiro de 2006, um artigo da revista Nature da autoria de um grupo de cientistas alemães indicou que Éris tem 3000 km ±300km ±100km, ou seja, algo do tamanho da Lua e 30% maior que Plutão. Para determinar o diâmetro, o grupo usou observações da emissão térmica de Éris. A primeira margem de erro tem em atenção os erros de medida, e a segunda devido à velocidade de rotação e a orientação do astro serem desconhecidas.

Estes cientistas determinaram que o albedo é muito semelhante ao de Plutão, ou seja, é de 0,60 ± 0,10 ± 0,05. Sugerindo que o metano cause que a superfície gelada seja bastante reflectora.


Éris parece ser algo análoga a Plutão e a Tritão (a grande lua de Neptuno) devido à presença de gelo de metano.

Ao contrário do aspecto avermelhado de Plutão e Tritão, o planetóide Éris parece ser cinzento. Isto parece ser devido à enorme distância de Éris em relação ao Sol o que permite que o metano condense, cobrindo uniformemente toda a superfície.

O metano é muito volátil e a sua presença mostra que Éris se manteve sempre nos confins do sistema solar, ou seja, sempre foi um mundo extremamente frio levando a que o gelo de metano subsistisse. Ou, talvez, desfrute de uma fonte interna de metano que liberte o gás para a atmosfera; note-se que 2003 EL61, um outro corpo celeste da mesma zona do sistema solar, revelou a presença de gelo de água, mas não de metano.

Dados não oficiais com recurso às observações do telescópio Hubble indicaram que Éris teria um albedo elevado, sugerindo que a superfície é composta de gelo fresco.

Atmosfera e clima
Apesar de Éris se encontrar cerca de três vezes mais afastado do Sol que Plutão, chega a estar suficientemente perto do Sol para que parte da superfície se descongele e forme uma fina atmosfera; no entanto não se sabe se isto acontece realmente.

Devido à sua órbita que se aproxima até 37,8 UA do Sol e se distancia até 97,61 UA, as temperaturas devem variar entre -232 e os -248 graus célsius.

Éris está tão afastada do Sol que este último, nos céus daquele mundo, deverá aparecer apenas como uma estrela brilhante.

Satélite
A lua de Éris, Disnomia, foi descoberta a 10 de Setembro de 2005. Estima-se que Disnomia seja oito vezes menor e sessenta vezes menos brilhante que Éris e que orbite esse último em cerca de catorze dias.

O sistema Éris-Disnomia parece semelhante ao sistema Terra-Lua. Apesar das dimensões mais reduzidas dos dois objectos, o satélite de Éris está dez vezes mais próximo do planeta que orbita que a Lua da Terra apesar de ser oito vezes menor que a nossa lua.



fonte: wikipedia
 
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