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Incentivar o consumo de produtos de origem florestal certificados, nomeadamente «de madeira, papel e cortiça» entre as empresas portuguesas e espanholas para «assim combater a exploração ilegal de madeira, a desflorestação e as alterações climáticas» é o objectivo da iniciativa criada pelo WWF, em parceria com 17 empresas, seis das quais portuguesas.
A responsável pela comunicação do WWF em Portugal, Ângela Morgado, explicou que o projecto pretende «incentivar o consumo responsável e progressivo de produtos oriundos de áreas florestais legais e sustentáveis».
«O objectivo da Rede é que as empresas parceiras se comprometam a implementar um programa de compra responsável e se abasteçam progressivamente de produtos certificados por sistemas credíveis como o Forest Sterwardship Council [FSC], que garantem a origem legal e sustentável», precisou.
Portugal é o principal produtor e transformador de cortiça
Ângela Morgado salientou que, em 2007, 17 por cento da madeira importada pelo mercado ibérico foi «proveniente de países onde os cortes ilegais de madeira são um problema reconhecido por organismos internacionais».
No entender do WWF, a criação desta Rede é «uma aliança imprescindível para travar a exploração ilegal de madeira e conservar as florestas e a biodiversidade a nível mundial e nacional».
O WWF lembra também que Portugal é o principal produtor e transformador mundial de cortiça: «Com uma área florestal de sobreiro de 736.000 hectares, extraem-se anualmente 137 mil toneladas de cortiça, o que corresponde a cerca de 54 por cento da produção mundial do sector».
iol