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Comandante dos bombeiros do Beato detido pela PJ. Tesoureira e vice-presidente também visados
Em causa desvio de dinheiro e uso indevido de carros.
O comandante dos Bombeiros do Beato e Penha de França, Mário Ribeiro, um vice-presidente e a tesoureira da associação humanitária foram detidos pela Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, por suspeitas de desviar verbas da corporação e do uso, pelo comandante e família, indevido de uma viatura de serviço em benefício pessoal.
"No âmbito da operação “Rescaldo”, foram cumpridos três mandados de busca domiciliária e um mandado de busca não domiciliária, em que se investigam factos relacionados com o desvio de verbas transferidas e/ou depositadas nas contas bancárias de um conjunto restrito de elementos daquela corporação, sendo ainda investigado, o uso indevido de viatura de serviço, para fins contrários aos que se destina e em benefício do comandante da Associação Humanitária e dos elementos do seu agregado familiar", descreve a PJ.
"Os suspeitos (Comandante, Vice-Presidente, Tesoureira e um elemento da corporação de bombeiros), em exercício efetivo de funções, encontram-se indiciados da prática dos crimes de peculato, abuso de poder e ainda de peculato de uso", afirma a mesma fonte.
O modo de atuação implicou "o exercício de movimentos bancários com origem na conta da Associação Humanitária e cujo destino foram as contas tituladas" pelos suspeitos, através de transferências e depósitos diretos ao balcão, "sob o alegado pretexto do reembolso de despesas e pagamento de ajudas de custo dos próprios ou de terceiros, também elementos da corporação".
"As diligências em causa, efetuadas no âmbito de um inquérito titulado pelo DIAP Regional de Lisboa, que resultam nomeadamente do apurado numa primeira fase onde foram cumpridos dois mandados de busca, e dão continuação à necessária atuação sobre os visados que, não obstante a realização das primeiras diligências de recolha de elementos de prova, perpetuaram a atuação delituosa no âmbito do cumprimento das respetivas funções", afirma a PJ.
Na operação participaram cerca 30 elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, da Unidade de Armamento e Segurança, da Unidade de Perícia Tecnológica e Informática e da Unidade de Perícia Financeira e Contabilística, com vista à recolha de elementos de prova.
Das diligências realizadas resultou a constituição de quatro arguidos. Os três detidos serão presentes quinta-feira a juiz.
"As investigações prosseguem", refere a PJ.
Correio da Manhã
Em causa desvio de dinheiro e uso indevido de carros.
O comandante dos Bombeiros do Beato e Penha de França, Mário Ribeiro, um vice-presidente e a tesoureira da associação humanitária foram detidos pela Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, por suspeitas de desviar verbas da corporação e do uso, pelo comandante e família, indevido de uma viatura de serviço em benefício pessoal.
"No âmbito da operação “Rescaldo”, foram cumpridos três mandados de busca domiciliária e um mandado de busca não domiciliária, em que se investigam factos relacionados com o desvio de verbas transferidas e/ou depositadas nas contas bancárias de um conjunto restrito de elementos daquela corporação, sendo ainda investigado, o uso indevido de viatura de serviço, para fins contrários aos que se destina e em benefício do comandante da Associação Humanitária e dos elementos do seu agregado familiar", descreve a PJ.
"Os suspeitos (Comandante, Vice-Presidente, Tesoureira e um elemento da corporação de bombeiros), em exercício efetivo de funções, encontram-se indiciados da prática dos crimes de peculato, abuso de poder e ainda de peculato de uso", afirma a mesma fonte.
O modo de atuação implicou "o exercício de movimentos bancários com origem na conta da Associação Humanitária e cujo destino foram as contas tituladas" pelos suspeitos, através de transferências e depósitos diretos ao balcão, "sob o alegado pretexto do reembolso de despesas e pagamento de ajudas de custo dos próprios ou de terceiros, também elementos da corporação".
"As diligências em causa, efetuadas no âmbito de um inquérito titulado pelo DIAP Regional de Lisboa, que resultam nomeadamente do apurado numa primeira fase onde foram cumpridos dois mandados de busca, e dão continuação à necessária atuação sobre os visados que, não obstante a realização das primeiras diligências de recolha de elementos de prova, perpetuaram a atuação delituosa no âmbito do cumprimento das respetivas funções", afirma a PJ.
Na operação participaram cerca 30 elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, da Unidade de Armamento e Segurança, da Unidade de Perícia Tecnológica e Informática e da Unidade de Perícia Financeira e Contabilística, com vista à recolha de elementos de prova.
Das diligências realizadas resultou a constituição de quatro arguidos. Os três detidos serão presentes quinta-feira a juiz.
"As investigações prosseguem", refere a PJ.
Correio da Manhã
