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Clínicas privadas discriminam beneficiários da ADSE
Na clínica CUF de Belém, do grupo Mello, e no Hospital da Luz, da Espírito Santo Saúde (ESS), foram detectadas discrepâncias no tempo de espera dos beneficiários da ADSE em relação aos clientes particulares ou com seguro, sendo que os primeiros esperam muito mais tempo pelos cuidados de saúde.
O Hospital da Luz, onde os funcionários públicos esperam mais tempo, rejeita que exista discriminação de doentes, mas, de acordo com a edição deste domingo do Diário de Notícias, os pacientes chegam a esperar seis meses por uma consulta. Na CUF, a diferença é menor, mas não deixa de existir.
A administradora da ESS, Isabel Vaz, afirma que a procura multiplicou-se em apenas um ano, o que levou à imposição de quotas para as primeiras consultas, embora a ADSE argumente que os acordos com os privados «proíbem qualquer tipo de discriminação no acesso». Segundo o DN, a Entidade Reguladora terá recebido várias queixas, relacionadas com este tratamento desigual.
«Não podemos ter no hospital só doentes da ADSE», justifica Isabel Vaz, adiantando que o estabelecimento de quotas se baseia nos «movimentos que existem no sentido de acabar com esse sistema de saúde», além de que «os médicos têm de seguir outros doentes», porque há que «zelar pela saúde financeira do hospital e das 900 famílias que lá trabalham».
«Há espera para todas as consultas, porque os médicos têm excesso de doentes», continua a responsável, adiantando que, em apenas um ano de existência, o Hospital da Luz, actualmente com 200 mil pacientes, atingiu os objectivos previstos para quatro anos. «Queremos aumentar a área assistencial e já contratámos mais 40 médicos desde Setembro», defendeu.
Na clínica CUF de Belém, do grupo Mello, e no Hospital da Luz, da Espírito Santo Saúde (ESS), foram detectadas discrepâncias no tempo de espera dos beneficiários da ADSE em relação aos clientes particulares ou com seguro, sendo que os primeiros esperam muito mais tempo pelos cuidados de saúde.
O Hospital da Luz, onde os funcionários públicos esperam mais tempo, rejeita que exista discriminação de doentes, mas, de acordo com a edição deste domingo do Diário de Notícias, os pacientes chegam a esperar seis meses por uma consulta. Na CUF, a diferença é menor, mas não deixa de existir.
A administradora da ESS, Isabel Vaz, afirma que a procura multiplicou-se em apenas um ano, o que levou à imposição de quotas para as primeiras consultas, embora a ADSE argumente que os acordos com os privados «proíbem qualquer tipo de discriminação no acesso». Segundo o DN, a Entidade Reguladora terá recebido várias queixas, relacionadas com este tratamento desigual.
«Não podemos ter no hospital só doentes da ADSE», justifica Isabel Vaz, adiantando que o estabelecimento de quotas se baseia nos «movimentos que existem no sentido de acabar com esse sistema de saúde», além de que «os médicos têm de seguir outros doentes», porque há que «zelar pela saúde financeira do hospital e das 900 famílias que lá trabalham».
«Há espera para todas as consultas, porque os médicos têm excesso de doentes», continua a responsável, adiantando que, em apenas um ano de existência, o Hospital da Luz, actualmente com 200 mil pacientes, atingiu os objectivos previstos para quatro anos. «Queremos aumentar a área assistencial e já contratámos mais 40 médicos desde Setembro», defendeu.
