- Entrou
- Jun 7, 2009
- Mensagens
- 494
- Gostos Recebidos
- 0
Num discurso de propaganda eleitoral, ouvi há dias José Sócrates fazer uma alusão aos deficientes com incapacidade total para o trabalho, e dos benefícios sociais a que estes têm direito.
Fiquei com a certeza de que o primeiro-ministro, além de manter uma postura arrogante, não tem a noção das dificuldades que muitos cidadãos portadores de deficiência enfrentam no exercício das suas actividades profissionais.
Além de pessoas com capacidade reduzida, estes cidadãos continuam a cumprir os seus deveres para com o Estado, mas o Estado não respeita os seus direitos.
Não se entende por que razão os cidadãos portadores de deficiência não podem acumular uma pequena pensão de invalidez com vencimento, enquanto cidadãos sem qualquer deficiência usufruem de chorudas pensões e acumulam com outros vencimentos. Não acredito na justiça social tão badalada por José Sócrates, e outros políticos, quando existem normas que acentuam as desigualdades sociais, criando um país de cidadãos de 1.ª e cidadãos de 2.ª quando a constituição determina a igualdade, por isso talvez não fosse má ideia o José Sócrates viver um ou dois meses com uma pensão de 256 euros. Seria bom que a classe política tomasse consciência de que poderia obter o melhor dos outros, quando der o melhor de si própria.
In Diário de Noticias
Fiquei com a certeza de que o primeiro-ministro, além de manter uma postura arrogante, não tem a noção das dificuldades que muitos cidadãos portadores de deficiência enfrentam no exercício das suas actividades profissionais.
Além de pessoas com capacidade reduzida, estes cidadãos continuam a cumprir os seus deveres para com o Estado, mas o Estado não respeita os seus direitos.
Não se entende por que razão os cidadãos portadores de deficiência não podem acumular uma pequena pensão de invalidez com vencimento, enquanto cidadãos sem qualquer deficiência usufruem de chorudas pensões e acumulam com outros vencimentos. Não acredito na justiça social tão badalada por José Sócrates, e outros políticos, quando existem normas que acentuam as desigualdades sociais, criando um país de cidadãos de 1.ª e cidadãos de 2.ª quando a constituição determina a igualdade, por isso talvez não fosse má ideia o José Sócrates viver um ou dois meses com uma pensão de 256 euros. Seria bom que a classe política tomasse consciência de que poderia obter o melhor dos outros, quando der o melhor de si própria.
In Diário de Noticias