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Chuva não afastou voluntários na limpeza da Boca do Inferno

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Chuva não afastou voluntários na limpeza da Boca do Inferno


De saco plástico e de luvas nas mãos, uma centena de voluntários associou-se hoje à iniciativa 'Limpar Portugal', removendo lixo junto às rochas da Boca do Inferno, em Cascais.

Jovens, crianças e adultos estavam concentrados no objectivo de recolher o máximo de lixo possível, por vezes difícil de encontrar devido à quantidade elevada de rochas no local.

Mariana e Rita, ambas com 16 anos, trocaram uma manhã «na cama» por um dia de chuva ao ar livre, a apanhar lixo.

«No fundo achamos que é importante ajudarmos a mostrar às pessoas que não devem sujar estes locais porque põem em risco a natureza.

Hoje já encontrámos de tudo, desde um telemóvel, a garrafas e sacos de plástico no meio das rochas», disse à agência Lusa, Mariana Tavares.

A iniciativa teve início às 10h e no meio dos voluntários encontravam-se, equipados a rigor para a recolha de lixo, o secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território, Pedro Afonso Paulo, e o presidente da câmara de Cascais, Carlos Carreiras.

Para o secretário de Estado, a iniciativa que hoje se realiza por todo o país e pelo terceiro ano consecutivo, é importante «para consciencializar as pessoas» de que não devem sujar e que «os resíduos são um problema importante» do nosso país e da Europa, onde são produzidos cerca de três mil milhões de toneladas de resíduos por ano.

«Somos um país pequeno e produzimos cinco milhões de toneladas de resíduos anualmente.

Cada um de nós produz em média meia tonelada por ano.

O que significa que temos que ser uma sociedade mais eficiente na forma como gerimos os recursos e como os utilizamos», disse o governante aos jornalistas.

Pedro Afonso Paulo adiantou que é importantes as pessoas saberem que estes resíduos têm valor económico como matérias-primas, que muitos podem ser reciclados ou eventualmente utilizados energeticamente, diminuindo assim a dependência sobre os combustíveis fósseis.

Já o presidente da Câmara de Cascais considerou que esta iniciativa é importante em termos de sensibilização da população para que altere comportamentos para não sujar o meio ambiente.

«Importante era criar um ‘Movimento Não Sujar Portugal'. Não há razão para estes locais estarem sujos», disse.

Segundo o coordenador do 'Projecto Limpar Portugal', Rui Cardoso, a «ideia base» desta iniciativa passa por sensibilizar as populações para que não deitem resíduos sem ser nos locais próprios.

Rui Cardoso explicou que os três anos desta iniciativa têm sido importantes para essa sensibilização e que até já se encontram menos resíduos depositados ilegalmente, adiantando, no entanto, que se «poderá estar a passar a ideia de que as pessoas podem sujar, porque mais tarde alguém vai limpar».

«Assim, no próximo ano vamos continuar com o ‘Projecto Limpar Portugal', com várias campanhas de sensibilização, mas não deveremos fazer limpezas deste género.

As pessoas não podem pensar que podem sujar, porque depois alguém vai limpar», disse o responsável à agência Lusa.

Lusa/SOL
 
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