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Porto, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga vão estar sob aviso amarelo por "períodos de chuva, por vezes forte" entre as 21 horas de sábado e as 6 horas de domingo, pode ler-se no comunicado do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Em Viseu, Santarém e Leiria, o aviso amarelo é válido entre a meia-noite e as 9 horas de sábado.
Num outro comunicado, o IPMA apontou que a partir do final da tarde de sábado o estado do tempo em Portugal continental será condicionado pela aproximação e passagem de uma superfície frontal fria, de "atividade moderada".
Prevê-se a ocorrência de períodos de chuva a partir do final da tarde de sábado no litoral Norte e Centro, estendendo-se gradualmente ao restante território durante domingo.
"À passagem da superfície frontal deverá ocorrer precipitação forte, em especial no litoral Norte e Centro, sendo mais provável durante a noite de 6 para 7 (sábado para domingo) e manhã do dia 7", pode ler-se.
O IPMA prevê uma descida acentuada da temperatura máxima do ar no domingo, entre 6 a 10 graus Celsius nas regiões do interior e entre 3 a 6 graus Celsius na regiões do litoral.
Os valores da temperatura máxima deverão variar entre 22 e 28 graus Celsius em todo o território a partir de domingo e os valores da temperatura mínima deverão ter variações pouco significativas, apontou ainda.
"Consequentemente, a temperatura mínima e a temperatura máxima ficarão inferiores aos valores médios para a época do ano", acrescentou.
A Proteção Civil emitiu hoje um alerta à população para tomarem medidas preventivas, especialmente nas áreas rurais ardidas mais expostas e vulneráveis, devido à previsão de chuva, por vezes fortes, a partir do final da tarde de sábado.
No aviso à população, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) lembrou que as primeiras chuvas são propícias a inundações em zonas urbanas, a cheias ou deslizamentos e derrocadas motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo.
A contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais é também uma preocupação da autoridade, assim como o arrastamento para as estradas de objetos soltos ou o desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública.
O eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através de comportamentos adequados, recomendando-se medidas preventivas como desobstruir os sistemas de escoamento das águas e retirar inertes.
Uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e com especial cuidado acerca de lençóis de água nas vias, também deve ser adotada, destaca, avisando para que não se atravessem zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas, e se esteja atento às informações da meteorologia e indicações das autoridades.
Segundo o Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR), o ano de 2025, até 31 de agosto, é o terceiro pior de sempre em termos de área ardida, com 17% dos grandes incêndios a começarem à noite.
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