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Notícias China preocupada com reorientação da política nuclear dos Estados Unidos

Lordelo

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A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, disse em conferência de imprensa que o arsenal nuclear da China "não está ao mesmo nível que o dos Estados Unidos", lembrando que o país asiático segue a política de "só utilizar armas nucleares como retaliação" contra um primeiro ataque externo.






A porta-voz acrescentou que a "teoria da ameaça nuclear chinesa avançada pelos Estados Unidos" é "apenas um pretexto" de Washington "para fugir à sua responsabilidade em matéria de desarmamento nuclear, expandir o seu arsenal e procurar vantagens estratégicas".


A China "adere a uma estratégia de autodefesa nuclear", mantém sempre as suas forças nucleares "ao nível mínimo necessário" e "não tem qualquer intenção de se envolver numa corrida ao armamento com qualquer país", frisou.


Mao Ning afirmou igualmente que "os Estados Unidos possuem o maior e mais avançado arsenal nuclear" e "aderem obstinadamente à política de dissuasão nuclear baseada na utilização de armas nucleares sem que tenham sido atacados primeiro".


"Os Estados Unidos são a maior ameaça nuclear e o maior tomador de riscos estratégicos do mundo", acrescentou a porta-voz, instando Washington a "cumprir efetivamente a sua responsabilidade de dar alta prioridade ao desarmamento nuclear" e a "continuar a reduzir substancialmente o seu arsenal".


O plano estratégico, que Biden terá alterado em março, segundo avançou o jornal The New York Times, procura também, pela primeira vez, preparar os Estados Unidos para eventuais desafios nucleares coordenados da China, da Rússia e da Coreia do Norte.


O documento em questão é atualizado aproximadamente de quatro em quatro anos e é tão altamente secreto que não existem cópias eletrónicas, apenas um pequeno número de cópias em papel distribuídas a alguns funcionários da segurança nacional e comandantes do Pentágono (Departamento de Defesa).


O The New York Times referiu que se espera que o Congresso norte-americano seja informado antes de Biden deixar o cargo após as eleições presidenciais de 05 de novembro.


O documento examina em pormenor se o país está preparado para crises nucleares ou para uma combinação de armas nucleares e não nucleares.


Em outubro do ano passado, o Pentágono afirmou que a China tinha 500 ogivas nucleares em maio de 2023, um número que estava a caminho de exceder as projeções anteriores, e que poderia chegar a 1.000 em 2030.

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