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Portugal é dos países europeus com maior taxa de partos por cesariana, uma realidade que sobe drasticamente se se considerarem os hospitais privados e a Região Norte do país, avançou o Jornal de Notícias na quinta-feira com base numa análise do Observatório Nacional de Saúde (ONSA).
Em 1998, 27,8% do número total de partos em Portugal (112.442) foram feitos por cesariana. Nos meios privados, essa percentagem atinge os 53,1%. «É mais normal ter um parto por cesariana do que um parto natural» concluiu o pediatra Mário Cordeiro, do Observatório Nacional de Saúde, que analisou a situação da cesariana reunindo dados do Instituto Nacional de Estatística e estudos de diversos países.
Isto quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) fixa o limite aceitável de cesarianas no mundo desenvolvido nos 10 a 15%. Um limite que, de resto, praticamente não é respeitado por nenhum país
De acordo com a análise da ONSA, a prática de cesariana, excessiva em todo o mundo, cada vez mais se rege por factores não-médicos. A escolha da data de nascimento da criança e as conveniências profissionais dos pais são duas das razões que levam a um aumento do recurso à cesariana. Do ponto de vista psíquico, surge o receio da dor por parte da mãe, o medo de repetir um anterior parto traumático ou de causar danos vaginais.
Paralelamente, refere o estudo, não serão de menosprezar as conveniências dos obstetras, bem como os lucros financeiros dessa opção. Um parto por cesariana pode subir até aos 4 mil euros numa instituição privada, quando o normal anda pela metade.
Em 1998, 27,8% do número total de partos em Portugal (112.442) foram feitos por cesariana. Nos meios privados, essa percentagem atinge os 53,1%. «É mais normal ter um parto por cesariana do que um parto natural» concluiu o pediatra Mário Cordeiro, do Observatório Nacional de Saúde, que analisou a situação da cesariana reunindo dados do Instituto Nacional de Estatística e estudos de diversos países.
Isto quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) fixa o limite aceitável de cesarianas no mundo desenvolvido nos 10 a 15%. Um limite que, de resto, praticamente não é respeitado por nenhum país
De acordo com a análise da ONSA, a prática de cesariana, excessiva em todo o mundo, cada vez mais se rege por factores não-médicos. A escolha da data de nascimento da criança e as conveniências profissionais dos pais são duas das razões que levam a um aumento do recurso à cesariana. Do ponto de vista psíquico, surge o receio da dor por parte da mãe, o medo de repetir um anterior parto traumático ou de causar danos vaginais.
Paralelamente, refere o estudo, não serão de menosprezar as conveniências dos obstetras, bem como os lucros financeiros dessa opção. Um parto por cesariana pode subir até aos 4 mil euros numa instituição privada, quando o normal anda pela metade.