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Castro anuncia criação de 'consórcio da paz' entre estados para combater o crime
Em coletiva, governador do Rio afirmou que novo grupo vai funcionar como um laboratório para compartilhar experiências e soluções
Rio - O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), propôs a criação de um "consórcio da paz" entre os estados durante uma reunião com governadores, nesta quinta-feira (30). O encontro aconteceu no Palácio Guanabara, na Zona Sul do Rio, e teve como principal objetivo discutir a integração de estratégias de combate ao crime organizado e o fortalecimento da cooperação entre as unidades da federação.
Em coletiva, Castro afirmou que o Rio se coloca à disposição para sediar o novo grupo. Na quarta-feira (29), o governador e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, já haviam anunciado a criação de um "escritório emergencial" voltado ao combate ao crime em âmbito federal. As medidas acontecem dois dias depois da megaoperação mais letal da história do Rio.
Segundo Castro, o consórcio da paz funcionará como um laboratório para que os governadores compartilhem experiências e ações conjuntas. "Este consórcio da paz vai dividir e somar soluções e ajudas práticas na discussão de estratégias. Propus ainda que a sede seja no Rio de Janeiro. Saio daqui feliz por ter uma visão clara de que temos uma grande oportunidade de mudar a segurança pública do nosso país, com integração, coragem e efetividade", disse.
Durante o encontro, o governador também comentou sobre a necessidade de classificar determinadas ações como terroristas. "Eu desafio qualquer um a portar um fuzil em cidades como Paris, Londres, Barcelona, Nova York ou Frankfurt e sobreviver mais de 20 ou 30 segundos. Nesses locais, uma pessoa armada com fuzil é considerada terrorista. Infelizmente, nossa lei fala sobre tudo, menos sobre terrorismo, por isso temos lutado para que essa facção seja reconhecida como tal. Terrorismo se mede pelas ações, e não pelas motivações. Infelizmente, a lei se preocupa mais com a motivação", enfatizou.
Na reunião desta quinta, no Rio, participaram os governadores Jorginho Mello (PL-SC), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Eduardo Riedel (PP-MS). Ibaneis Rocha (MDB-DF) enviou a vice, Celina Leão (PP) para representá-lo. Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) participou por videoconferência.
Hoje mais cedo, após a reunião entre a cúpula da segurança do Rio e a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, afirmou que a classificação do Comando Vermelho como organização terrorista poderia dar mais segurança aos policiais.
Atualmente, o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC) são classificados como organizações criminosas, conforme a legislação. Isso significa que são vistos como grupos com estrutura hierárquica voltada à prática de crimes. Atualmente, a lei permite interceptações telefônicas, delações premiadas e acordos de cooperação internacional.
O Dia
Em coletiva, governador do Rio afirmou que novo grupo vai funcionar como um laboratório para compartilhar experiências e soluções
Rio - O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), propôs a criação de um "consórcio da paz" entre os estados durante uma reunião com governadores, nesta quinta-feira (30). O encontro aconteceu no Palácio Guanabara, na Zona Sul do Rio, e teve como principal objetivo discutir a integração de estratégias de combate ao crime organizado e o fortalecimento da cooperação entre as unidades da federação.
Em coletiva, Castro afirmou que o Rio se coloca à disposição para sediar o novo grupo. Na quarta-feira (29), o governador e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, já haviam anunciado a criação de um "escritório emergencial" voltado ao combate ao crime em âmbito federal. As medidas acontecem dois dias depois da megaoperação mais letal da história do Rio.
Segundo Castro, o consórcio da paz funcionará como um laboratório para que os governadores compartilhem experiências e ações conjuntas. "Este consórcio da paz vai dividir e somar soluções e ajudas práticas na discussão de estratégias. Propus ainda que a sede seja no Rio de Janeiro. Saio daqui feliz por ter uma visão clara de que temos uma grande oportunidade de mudar a segurança pública do nosso país, com integração, coragem e efetividade", disse.
Durante o encontro, o governador também comentou sobre a necessidade de classificar determinadas ações como terroristas. "Eu desafio qualquer um a portar um fuzil em cidades como Paris, Londres, Barcelona, Nova York ou Frankfurt e sobreviver mais de 20 ou 30 segundos. Nesses locais, uma pessoa armada com fuzil é considerada terrorista. Infelizmente, nossa lei fala sobre tudo, menos sobre terrorismo, por isso temos lutado para que essa facção seja reconhecida como tal. Terrorismo se mede pelas ações, e não pelas motivações. Infelizmente, a lei se preocupa mais com a motivação", enfatizou.
Na reunião desta quinta, no Rio, participaram os governadores Jorginho Mello (PL-SC), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Eduardo Riedel (PP-MS). Ibaneis Rocha (MDB-DF) enviou a vice, Celina Leão (PP) para representá-lo. Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) participou por videoconferência.
Hoje mais cedo, após a reunião entre a cúpula da segurança do Rio e a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, afirmou que a classificação do Comando Vermelho como organização terrorista poderia dar mais segurança aos policiais.
Atualmente, o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC) são classificados como organizações criminosas, conforme a legislação. Isso significa que são vistos como grupos com estrutura hierárquica voltada à prática de crimes. Atualmente, a lei permite interceptações telefônicas, delações premiadas e acordos de cooperação internacional.
O Dia
