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Casino Lisboa estreia «A Verdadeira Treta» dia 9

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Casino Lisboa estreia «A Verdadeira Treta» dia 9

O Casino de Lisboa e a UAU vão estrear «A Verdadeira Treta», de Eduardo Madeira e Filipe Homem Fonseca, protagonizada e encenada por José Pedro Gomes e António Feio, no Auditório dos Oceanos, terça-feira, dia 9 de Setembro.

As sessões decorrerão de terça-feira a sábado a partir das 22:00. Aos domingos o espectáculo começa às 17:00. A entrada é reservada a maiores de 12 anos.

Depois de ter escrito «A Conversa da Treta», para televisão e rádio; «A Treta continua», no palco; e «O Filme da Treta», nos cinemas; Eduardo Madeira e Filipe Homem Fonseca estão de regresso com um texto cuja graça é superada apenas pelo disparate.

José Pedro Gomes e António Feio continuam a falar um dialecto muito próprio, seja a trocar «energia eólica» por «aerobiótica», a falar de «operações de plástica» ou a chamar «crosta do planeta terráqueo» à face da Terra.

Zézé (José Pedro Gomes) veste um fato branco, com meia branca e camisa berrante; enquanto Toni (António Feio) não larga mão do seu colete de pele de vaca sobre t-shirt vermelha.

O grande trunfo desta Treta continua a ser a actualidade dos temas – abordados de um modo tão deliciosamente banal e castiço que é garantido um sorriso puxado de orelha a orelha desde o abrir até ao fechar das cortinas.

É louvável constatar que as personagens evoluíram no civismo, o que é materializado, por exemplo, no facto de Toni ter passado a separar o lixo: agora, ele em vez de juntar tudo no mesmo saco, separa o lixo verde do azul e do amarelo. O problema, no seu dizer, é quando tem que deitar fora aquelas embalagens listadas com várias cores.

O cenário é de uma simplicidade notável – duas cadeiras em simetria e um cinzeiro de pé ao meio. O recurso a poucos elementos cénicos convida a puxar mais pela imaginação e a distrairmo-nos menos da qualidade da linguagem dos protagonistas – quer verbal, quer corporal -; além de que realça a intensidade dos efeitos de luz e de som, quando os há.

Com uma estrutura redonda, o texto começa onde acaba – o «problema» de Zezé, que não consegue levantar dinheiro no Multibanco porque não se lembra do código. O que vale é que, para o par de personagens, um problema é sempre um bom pretexto para dizer disparates e achincalharem-se um ao outro. Nós, o público, damos graças por isso.

Há descontos para grupos: mais de 25 pessoas recebem 5% de desconto; mais de 50 pessoas recebem 10% e mais de 100 pessoas recebem 15%.



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