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Casa Radu Ungureanu apresenta Sonatas e Partitas Bach
O violinista da Orquestra Nacional do Porto (ONP), Radu Ungureanu apresenta, em dois concertos, sábado e domingo, na Sala 2 da Casa da Música (CdM) a integral das Sonatas e Partitas para violino solo de Johannes Sebastian Bach.
Estas peças representam o expoente máximo de polifonia dentro de todo o repertório barroco para um instrumento de cordas solista.
Criando a ilusão de escrever para diferentes vozes, Bach compôs, em 1720, aquelas que são as peças mais populares para violino a solo e que representam um desafio técnico e expressivo transcendente.
No primeiro concerto, sábado, às 18;00, Radu Ungureanu tocará a Sonata n.º 1, em Sol menor, BWV 1001 e a Partita n.º 1, em Si menor, BWV 1002, a primeira parte do concerto, ficando para a segunda a Sonata n.º 3, em Dó maior, BWV 1005.
No concerto de domingo, à mesma hora, o programa prevê a Partita n.º 3, em Mi maior, BWV 1006 e a Sonata n.º 2, em Lá menor, BWV 1003, sendo a segunda parte preenchida com a Partita n.º 2, em Ré menor, BWV 1004.
Nascido na Roménia, Radu Ungureanu fez os estudos musicais em Bucareste e foi vencedor de vários concursos de violino e de música de câmara, em Bucareste e Brasov.
Tocou como solista com orquestra ou em recitais e concertos de música de câmara, efectuando digressões na Europa e Estados Unidos, e participou em inúmeros festivais internacionais.
Gravou, entre outras, para as editoras Electrecord, EMI, Erato, e para a Radiotelevisão Romena.
Radu Ungureanu revelou-se sempre um assíduo defensor da música contemporânea, actuando em grupos como Música Nova (Bucareste) ou Oficina Musical (Porto) e apresentando inúmeras estreias mundiais.
Compositores como Wilhelm Berger, Zeno Vancea, Cristian Petrescu, Virgílio Melo, entre outros, dedicaram-lhe obras.
Paralelamente à actividade concertística, desempenhou uma rica actividade pedagógica, formando um significativo número dos violinistas da nova geração.
Radicado em Portugal desde 1992, é actualmente Concertino Assistente da ONP e professor de violino na Escola Superior de Música do Porto.
Johann Sebastian Bach (1685-1750), oriundo de uma família que, do século XVI ao séc. XIX, ofereceu à música vultos maiores da composição, excedeu-se em todas as formas e géneros do seu tempo - excepto a ópera, que dificilmente atrairia o seu carácter austero, ou seria adequada ao mundo musical protestante em que desenvolveu a sua actividade.
Bach ocupou sucessivamente as posições de organista em Arnstadt e Mühlhausen, mestre de capela do duque de Weimar e, mais tarde, director musical em Leipzig, incluindo aqui outras tarefas, como a composição semanal para as quatro igrejas da cidade, a direcção de igual número de coros e a instrução musical do colégio de S. Tomás.
Entre 1717 e 1723, as funções de natureza profana que ocupava ao serviço da corte do Príncipe Leopoldo de Anhalt-Cöthen, permitem-lhe produzir, entre outras, obras como os Concertos Brandeburgueses, o Cravo bem Temperado, as Suites para violoncelo solo e as Suites francesas e inglesas para teclado.
lusa
O violinista da Orquestra Nacional do Porto (ONP), Radu Ungureanu apresenta, em dois concertos, sábado e domingo, na Sala 2 da Casa da Música (CdM) a integral das Sonatas e Partitas para violino solo de Johannes Sebastian Bach.
Estas peças representam o expoente máximo de polifonia dentro de todo o repertório barroco para um instrumento de cordas solista.
Criando a ilusão de escrever para diferentes vozes, Bach compôs, em 1720, aquelas que são as peças mais populares para violino a solo e que representam um desafio técnico e expressivo transcendente.
No primeiro concerto, sábado, às 18;00, Radu Ungureanu tocará a Sonata n.º 1, em Sol menor, BWV 1001 e a Partita n.º 1, em Si menor, BWV 1002, a primeira parte do concerto, ficando para a segunda a Sonata n.º 3, em Dó maior, BWV 1005.
No concerto de domingo, à mesma hora, o programa prevê a Partita n.º 3, em Mi maior, BWV 1006 e a Sonata n.º 2, em Lá menor, BWV 1003, sendo a segunda parte preenchida com a Partita n.º 2, em Ré menor, BWV 1004.
Nascido na Roménia, Radu Ungureanu fez os estudos musicais em Bucareste e foi vencedor de vários concursos de violino e de música de câmara, em Bucareste e Brasov.
Tocou como solista com orquestra ou em recitais e concertos de música de câmara, efectuando digressões na Europa e Estados Unidos, e participou em inúmeros festivais internacionais.
Gravou, entre outras, para as editoras Electrecord, EMI, Erato, e para a Radiotelevisão Romena.
Radu Ungureanu revelou-se sempre um assíduo defensor da música contemporânea, actuando em grupos como Música Nova (Bucareste) ou Oficina Musical (Porto) e apresentando inúmeras estreias mundiais.
Compositores como Wilhelm Berger, Zeno Vancea, Cristian Petrescu, Virgílio Melo, entre outros, dedicaram-lhe obras.
Paralelamente à actividade concertística, desempenhou uma rica actividade pedagógica, formando um significativo número dos violinistas da nova geração.
Radicado em Portugal desde 1992, é actualmente Concertino Assistente da ONP e professor de violino na Escola Superior de Música do Porto.
Johann Sebastian Bach (1685-1750), oriundo de uma família que, do século XVI ao séc. XIX, ofereceu à música vultos maiores da composição, excedeu-se em todas as formas e géneros do seu tempo - excepto a ópera, que dificilmente atrairia o seu carácter austero, ou seria adequada ao mundo musical protestante em que desenvolveu a sua actividade.
Bach ocupou sucessivamente as posições de organista em Arnstadt e Mühlhausen, mestre de capela do duque de Weimar e, mais tarde, director musical em Leipzig, incluindo aqui outras tarefas, como a composição semanal para as quatro igrejas da cidade, a direcção de igual número de coros e a instrução musical do colégio de S. Tomás.
Entre 1717 e 1723, as funções de natureza profana que ocupava ao serviço da corte do Príncipe Leopoldo de Anhalt-Cöthen, permitem-lhe produzir, entre outras, obras como os Concertos Brandeburgueses, o Cravo bem Temperado, as Suites para violoncelo solo e as Suites francesas e inglesas para teclado.
lusa