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Carros do futuro terão "biopneus" feitos com algas marinhas
As algas verdes marinhas que tanto incomodam os banhistas poderiam se transformar no futuro em parte da matéria-prima das novas borrachas, destinadas a produzir pneus para carros, graças a uma pesquisa pioneira do catedrático espanhol Félix Carrasco.
A utilização de algas verdes como substitutas da sílica amorfa usada na fabricação de pneu não é mais só um experimento de laboratório, no qual se verificou sua resistência e propriedades, mas a empresa italiana Pirelli - promotora da pesquisa - ficou com a patente, mas ainda não tem previsão de comercialização.
Félix Carrasco, catedrático de Engenharia Química da Universidade de Gerona (Espanha), disse à Agência Efe que o principal problema para colocar no mercado "biopneus que crescem no mar" é convencer os usuários de sua confiabilidade, algo já provado nos laboratórios do Trellborg Wheell Systems, em Tivoli (Itália).
A equipe dirigida por Carrasco realizou com este novo material os testes padrão freqüentes nas borrachas utilizadas na fabricação de pneus sobre densidade, dureza, resistência, atração, viscosidade e aquecimento, entre outras medições, e, em todos os parâmetros, mantinham suas propriedades segundo as normas de segurança.
"O paradoxo é que, quando há um novo processo, embora seja seguro e eficaz, custa para que saia adiante, porque ocorre um impacto social ao ter de mudar certos hábitos dos consumidores", afirma o pesquisador.
Carrasco confia em que a Pirelli decida a comercialização do novo material, mas, primeiro, acha que será necessário um estudo e uma campanha dirigida a informar os potenciais clientes das vantagens econômicas e ambientais deste tipo de pneus mais sustentáveis.
As algas verdes marinhas que tanto incomodam os banhistas poderiam se transformar no futuro em parte da matéria-prima das novas borrachas, destinadas a produzir pneus para carros, graças a uma pesquisa pioneira do catedrático espanhol Félix Carrasco.
A utilização de algas verdes como substitutas da sílica amorfa usada na fabricação de pneu não é mais só um experimento de laboratório, no qual se verificou sua resistência e propriedades, mas a empresa italiana Pirelli - promotora da pesquisa - ficou com a patente, mas ainda não tem previsão de comercialização.
Félix Carrasco, catedrático de Engenharia Química da Universidade de Gerona (Espanha), disse à Agência Efe que o principal problema para colocar no mercado "biopneus que crescem no mar" é convencer os usuários de sua confiabilidade, algo já provado nos laboratórios do Trellborg Wheell Systems, em Tivoli (Itália).
A equipe dirigida por Carrasco realizou com este novo material os testes padrão freqüentes nas borrachas utilizadas na fabricação de pneus sobre densidade, dureza, resistência, atração, viscosidade e aquecimento, entre outras medições, e, em todos os parâmetros, mantinham suas propriedades segundo as normas de segurança.
"O paradoxo é que, quando há um novo processo, embora seja seguro e eficaz, custa para que saia adiante, porque ocorre um impacto social ao ter de mudar certos hábitos dos consumidores", afirma o pesquisador.
Carrasco confia em que a Pirelli decida a comercialização do novo material, mas, primeiro, acha que será necessário um estudo e uma campanha dirigida a informar os potenciais clientes das vantagens econômicas e ambientais deste tipo de pneus mais sustentáveis.
EFE
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