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Notícias Carro atropela multidão em Munique. Há pelo menos 20 feridos

Lordelo

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Um carro atropelou, durante a manhã desta quinta-feira, uma multidão em Munique, na Alemanha, e provocou pelo menos 20 feridos. O condutor já foi detido.


Segundo o jornal alemão Bild, que cita o autarca de Munique, Dieter Reiter, "muitas pessoas ficaram feridas, incluindo crianças".


Nas redes sociais, a Polícia de Munique adiantou que "está em curso uma grande operação policial na zona de Dachauer Straße".


A autoridade confirmou que "cerca de 20 pessoas feridas estão a ser assistidas pelos serviços de socorro". No entanto, não há "informações sobre a gravidade dos ferimentos".


"Um veículo embateu contra um grupo de pessoas no local do incidente. Várias pessoas ficaram feridas", disse a autoridade, acrescentando que no local está "um grande número de operacionais".


"O condutor foi imobilizado no local e não representa atualmente qualquer perigo", garantiu a autoridade, que pediu aos cidadãos que "evitem a zona para os serviços de emergência conseguirem trabalhar".


A imprensa alemã avança, contudo, que o homem terá sido alvejado antes de ser detido.





Já de acordo com o jornal BR24, o "carro avançou deliberadamente contra a multidão" que participava numa manifestação.

IN:NM
 

Roter.Teufel

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Scholz promete expulsar migrante afegão suspeito de atropelamento em Munique

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Pelo menos 28 pessoas ficaram feridas.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, condenou esta quinta-feira o "ato horrível" de um requerente de asilo afegão suspeito de ferir 28 pessoas ao atropelar uma multidão em Munique, e prometeu a sua expulsão da Alemanha.

"Este criminoso não pode contar com qualquer clemência. Deve ser punido e deve abandonar o país", disse o líder alemão.

O acidente aconteceu na manhã desta quinta-feira, numa praça perto do centro de Munique, quando um homem conduziu um carro contra um grupo de pessoas que estavam numa manifestação sindical, num ato que, segundo o governador da Baviera, Markus Söder, parece ter sido um ataque planeado.

O acidente feriu pelo menos 28 pessoas, incluindo crianças, duas das quais estão em estado grave, segundo adiantou a polícia.

O suspeito, que foi detido de imediato no local, é um requerente de asilo afegão de 24 anos que, de acordo com o ministro do Interior do estado da Baviera, Joachim Herrmann, era conhecido das autoridades pelo seu envolvimento em roubos e crimes relacionados com drogas.

O ministro da Justiça do estado, Georg Eisenreich, adiantou que um departamento de procuradores está a investigar o caso como um ato de extremismo e terrorismo.

O incidente desta quinta-feira acontece três semanas depois de um menino de dois anos e um homem terem sido mortos num ataque com uma faca em Aschaffenburg, também na Baviera.

O suspeito desse ataque era também um afegão, cujo pedido de asilo foi rejeitado, o que impulsionou a migração para o centro da campanha eleitoral alemã.

Antes do ataque em Aschaffenburg já tinham sido registados ataques com faca em Mannheim e Solingen, no ano passado, em que os suspeitos eram imigrantes do Afeganistão e da Síria, respetivamente - neste último caso, também um requerente de asilo rejeitado.

Num atropelamento de um carro no mercado de Natal de Magdeburgo, em dezembro, o suspeito era um médico saudita que já tinha chamado a atenção de várias autoridades regionais.

O principal bloco conservador de oposição da Alemanha, no qual Söder é uma figura proeminente, exigiu uma abordagem mais dura à migração irregular, apelando a que muito mais pessoas sejam enviadas de volta para as fronteiras do país e que haja um aumento das deportações.

A contenção da migração é também uma questão central para o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha, que as sondagens colocam em segundo lugar nas intenções de voto, atrás dos conservadores.

"Esta é mais uma prova de que não podemos ir apenas de ataque em ataque e mostrar consternação, agradecendo à polícia pela sua mobilização", disse Söder.

"Na verdade, temos de mudar alguma coisa. Este não é o primeiro ato deste tipo; por isso, estamos convencidos de que algo deve mudar na Alemanha, e rapidamente", afirmou.

O Governo de centro-esquerda, liderado por Olaf Scholz, referiu, no entanto, que já fez muito para reduzir a migração irregular e que os planos da oposição são incompatíveis com as leis alemãs e da União Europeia.

O chanceler observou que o seu governo deportou criminosos condenados para o Afeganistão num voo em agosto e está a trabalhar para o fazer novamente --- "e não apenas uma vez, mas continuamente".

Reiterando que o último incidente foi "realmente terrível", Scholz lembrou que "qualquer pessoa que cometa crimes na Alemanha não será apenas severamente punida e terá de ir para a prisão, mas deve esperar que não possa continuar a sua estadia na Alemanha".

Isto, acrescentou, "também se aplica aos países para os quais é muito difícil enviar pessoas de volta".

A capital da Baviera está esta quinta-feira - e nos próximos dias - sob um forte dispositivo de segurança, já que recebe, a partir de sexta-feira, uma Conferência de Segurança, onde estarão presentes cerca de 60 chefes de Estado e de Governo, para discutir uma nova ordem mundial e os conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente.

Herrmann referiu, no entanto, que as autoridades não acreditam que o atropelamento esteja relacionado com a conferência, mas admitiu ainda têm de determinar os motivos em causa.

Correio da Manhã
 
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