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Carência de Vitamina D associada a maior risco de mortalidade
Doentes vasculares estão mais expostos
Um novo estudo científico associa níveis baixos de vitamina D, a «vitamina solar», a riscos mais elevados de mortalidade, em particular para quem sofre de doenças cardiovasculares, escreve a Lusa.
Numa amostra de 3.258 pacientes com 62 anos em média, os que apresentavam taxas mais baixas de vitamina D corriam duas vezes mais riscos de morrer do que os detentores das taxas mais elevadas durante os 7,7 anos de duração do estudo, referem os autores.
Os resultados da investigação, realizada na Áustria entre 1997 e 2000, vêm esta terça-feira publicados na revista JAMA (Journal of the American Medical Association).
Os investigadores advertem que a leitura destas conclusões não deve ser interpretada como um estímulo para começar a tomar vitamina D ou passar horas ao Sol, principal fonte da vitamina D.
E isso porque grandes doses de vitamina D podem ser perigosas e porque são conhecidos os ricos de cancro da pele por excesso de exposição solar, além de que não se pode concluir deste estudo que a falta de vitamina D seja a causa das mortes ou que a sua ingestão faça qualquer diferença.
Idade e falta de exercício entre as causas
Níveis baixos de vitamina D podem resultar da idade, da falta de exercício físico ou de outros factores que também afectam a saúde, segundo a Associação Americana do Coração.
Todavia, neste estudo, a ligação entre os teores em vitamina D e as mortes devidas a afecções cardiovasculares foi particularmente observada nos pacientes com taxas baixas da vitamina.
Durante os quase oito anos de seguimento dos pacientes, 737 (ou 22,6 por cento) morreram, dos quais 463 (62,8 por cento) de problemas cardiovasculares.
Segundo este estudo realizado por Harald Dobnig, da Faculdade de Medicina da Universidade de Graz (Áustria), 307 dos indivíduos que morreram tinham as taxas mais baixas de vitamina D, contra 103 de pacientes com taxas mais elevadas.
Os médicos ignoram ainda como é que um baixo nível de vitamina D pode contribuir para problemas cardíacos e mortes de causas diversas, mas sublinham o importante papel que a vitamina desempenha no sistema imunitário.
A principal fonte de vitamina D é uma exposição de dez a quinze minutos por dia ao Sol, suficiente para que a pele possa produzir esta vitamina a partir dos raios ultravioleta, sendo a principal fonte alimentar os peixes gordos.
IOL
Doentes vasculares estão mais expostos
Um novo estudo científico associa níveis baixos de vitamina D, a «vitamina solar», a riscos mais elevados de mortalidade, em particular para quem sofre de doenças cardiovasculares, escreve a Lusa.
Numa amostra de 3.258 pacientes com 62 anos em média, os que apresentavam taxas mais baixas de vitamina D corriam duas vezes mais riscos de morrer do que os detentores das taxas mais elevadas durante os 7,7 anos de duração do estudo, referem os autores.
Os resultados da investigação, realizada na Áustria entre 1997 e 2000, vêm esta terça-feira publicados na revista JAMA (Journal of the American Medical Association).
Os investigadores advertem que a leitura destas conclusões não deve ser interpretada como um estímulo para começar a tomar vitamina D ou passar horas ao Sol, principal fonte da vitamina D.
E isso porque grandes doses de vitamina D podem ser perigosas e porque são conhecidos os ricos de cancro da pele por excesso de exposição solar, além de que não se pode concluir deste estudo que a falta de vitamina D seja a causa das mortes ou que a sua ingestão faça qualquer diferença.
Idade e falta de exercício entre as causas
Níveis baixos de vitamina D podem resultar da idade, da falta de exercício físico ou de outros factores que também afectam a saúde, segundo a Associação Americana do Coração.
Todavia, neste estudo, a ligação entre os teores em vitamina D e as mortes devidas a afecções cardiovasculares foi particularmente observada nos pacientes com taxas baixas da vitamina.
Durante os quase oito anos de seguimento dos pacientes, 737 (ou 22,6 por cento) morreram, dos quais 463 (62,8 por cento) de problemas cardiovasculares.
Segundo este estudo realizado por Harald Dobnig, da Faculdade de Medicina da Universidade de Graz (Áustria), 307 dos indivíduos que morreram tinham as taxas mais baixas de vitamina D, contra 103 de pacientes com taxas mais elevadas.
Os médicos ignoram ainda como é que um baixo nível de vitamina D pode contribuir para problemas cardíacos e mortes de causas diversas, mas sublinham o importante papel que a vitamina desempenha no sistema imunitário.
A principal fonte de vitamina D é uma exposição de dez a quinze minutos por dia ao Sol, suficiente para que a pele possa produzir esta vitamina a partir dos raios ultravioleta, sendo a principal fonte alimentar os peixes gordos.
IOL