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Cancro: ricos sabem menos que pobres

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Cancro: ricos sabem menos que pobres

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Países com altos rendimentos são os que menos acreditam que o consumo excessivo de álcool pode levar a um aumento do risco da doença

O desconhecimento sobre as principais causas do cancro é maior nos países ricos do que nos pobres, onde apenas uma minoria não sabe que a ingestão de álcool ou os maus hábitos alimentares aumentam o risco da doença, escreve a Lusa.

Esta é a principal conclusão de um estudo da União Internacional contra o Cancro (UICC), que inquiriu cerca de 30.000 pessoas em mais de 29 países e que esta quarta-feira foi apresentado no Congresso Mundial contra o Cancro, que decorre até domingo em Genebra, Suiça.

O documento lamenta que tanto as populações dos países ricos como as dos estados pobres «desconheçam quais as verdadeiras e principais causas que levam a esta doença».

«A maioria das pessoas pensa que os factores externos [...], como a poluição, são as principais causas, mais do que aqueles que têm a ver com própria responsabilidade individual, como os maus hábitos alimentares ou uma excessiva ingestão de álcool», lê-se no documento, ao qual a Lusa teve acesso.

Porém, o estudo da UICC, que não contempla Portugal, revela que a consciência sobre os factores de risco variam muito entre os países ricos e pobres.

As pessoas inquiridas nos países com altos rendimentos, como os Estados Unidos da América, Reino Unido, Austrália, Espanha e Grécia, são os que menos acreditam que o consumo excessivo de álcool pode levar a um aumento do risco de cancro, indica o documento.

Em comparação, nos países de rendimento médio, como a China, Indonésia, México, Roménia, Turquia, Ucrânia e Uruguai, essa percentagem baixa para 26 por cento.

Nos países de rendimentos mais baixos a consciência do perigo que a ingestão de álcool supõe é a mais alta: apenas 15 por cento dos inquiridos acredita que o consumo de álcool não aumenta o risco de cancro.


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