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Cancro colo útero: Estado gasta até 13,8 M€ no 1º ano vacina

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Cancro colo útero: Estado gasta até 13,8 M€ no 1º ano vacina

O Estado poderá gastar entre 11,5 e 13,8 milhões de euros no primeiro ano de introdução da vacina contra o cancro do colo do útero no Plano Nacional de Vacinação, segundo os preços apresentados no concurso.

A proposta inicial, ainda sem negociações, é de 70 euros por cada uma das três doses no caso da GlaxoSmithKline (vacina Cervarix) e de 84 euros da Sanofi Pasteur (Gardasil).

Os números avançados pela Direcção-Geral de Saúde, no início do ano, apontavam para que 55 mil raparigas de 13 anos comecem a ser vacinadas a partir de Setembro contra o vírus que pode provocar o cancro no colo do útero, o papiloma vírus humano (HPV).

Actualmente, nas farmácias a Gardasil custa 480 euros e previne o cancro do colo do útero e outras doenças provocadas pelo HPV, nomeadamente os seus quatro tipos de vírus mais cancerígenos: 06, 11, 16 e 18.

Em venda ao público a Cervarix custa 433,23 euros e protege contra os tipos 16 e 18. As duas poderão causar uma redução de pelo menos 70 por cento no número de casos de cancro do colo do útero.

Um estudo divulgado no final de Maio referia que o Serviço Nacional de Saúde gasta cerca de 40 milhões de euros por ano no diagnóstico e tratamento de doenças provocados pelo HPV.

Os mesmos dados registavam custos de 27,1 milhões de euros com o cancro do colo do útero e sete milhões devido a lesões pré-cancerosas.

São ainda gastos 5,4 milhões de euros no diagnóstico e tratamento dos condilomas genitais, uma patologia não oncológica, segundo o estudo da Escola Nacional de Saúde Pública, coordenado por Carlos Costa.

As primeiras raparigas devem começar a ser vacinadas em Setembro, estando prevista uma segunda dose entre um e dois meses depois e a última dose em Março ou Abril de 2009.

De acordo com as recomendações da Comissão Técnica de Vacinação e da Direcção Geral de Saúde, em 2008 serão vacinadas as raparigas nascidas em 1995, em 2009 as que nasceram em 1996 e em 2010 as jovens que nasceram em 1997.

Entre 2009 e 2011 está ainda previsto vacinar as raparigas que naquela altura tenham 17 anos.


Diário Digital / Lusa
 
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