Antes da criação do calendário gregoriano estava em vigor o calendário juliano, que adota a época da fundação de Roma (753 a.C.) para o início da contagem do tempo. O calendário juliano foi instituído pelo imperador Júlio César (100-44 a.C.). Foi ele quem deu origem aos anos bissextos.
O calendário juliano, assim como o nosso calendário atual, é baseado no movimento aparente anual do Sol em relação à Terra. A duração do ano deveria coincidir com o tempo que o Sol gasta para dar uma volta completa na esfera celeste, isto é, retornar ao mesmo ponto no céu em relação às constelações do Zodíaco. Assim, o ano padrão era formado por 365 dias, dispostos em 12 meses. Como a trajetória do Sol é completada em um pouco mais que 365 dias, foi introduzido a cada quatro anos o ano bissexto, composto por 366 dias. Os anos bissextos eram aqueles divisíveis por 4. O primeiro mês do calendário juliano passou a ser Januarius e o dia excedente era acrescentado ao mês Februarius.
Por curiosidade, o nome do sétimo mês do nosso calendário, julho, vem de uma homenagem a esse imperador romano após sua morte. A palavra calendário provém da nomenclatura latina usada pelos antigos romanos para a designação da primeira parte de um mês, kalendae. As outras duas partes de um mês eram denominadas de nonas e idus.
O ano juliano tem em média 365,25 dias (365 dias e 6 horas) fazendo acumular 1 dia extra a cada 128 anos (relativo ao ano solar).
Acontece que esse período não corresponde exatamente ao ciclo do movimento aparente anual do Sol e, com o passar do tempo, as estações do ano estavam começando antes das datas previstas pelo calendário.
Em 1582, o papa Gregório XIII estabeleceu uma reforma crucial ao calendário ocidental. Assim foi a reforma gregoriana:
Suprimiu 10 dias acumulados, para que o início de cada estação ocorresse na época certa;
Eliminou a ocorrência de anos bissextos durante três anos seculares para cada período de 400 anos, de modo que o ano 1600 foi bissexto, os anos 1700, 1800 e 1900 não o foram, o ano 2000 o foi, e assim sucessivamente (somente os anos seculares divisíveis por 400 são bissextos);
A contagem dos dias do mês passou a ser caracterizada por números cardinais (1, 2, 3, ..., 31) e não mais pela ordenação de kalendae, nonas e idus.
O ano gregoriano possui em média 365,2425 dias (365 dias, 5 h, 49 min e 12 s), valor bem próximo ao do ano trópico ou solar, que é a referência fundamental desses calendários solares, cuja duração é de 365,2422 dias (365 dias, 5 h, 48 min e 46 s).
O ano solar é o intervalo de tempo que a Terra leva para transladar ao redor do Sol, tendo como referência o próprio Sol. Do ponto de vista terrestre (geocêntrico), percebemos a translação da Terra através do movimento aparente anual do Sol por entre as constelações do Zodíaco.
Cumprimentos
Mango
O calendário juliano, assim como o nosso calendário atual, é baseado no movimento aparente anual do Sol em relação à Terra. A duração do ano deveria coincidir com o tempo que o Sol gasta para dar uma volta completa na esfera celeste, isto é, retornar ao mesmo ponto no céu em relação às constelações do Zodíaco. Assim, o ano padrão era formado por 365 dias, dispostos em 12 meses. Como a trajetória do Sol é completada em um pouco mais que 365 dias, foi introduzido a cada quatro anos o ano bissexto, composto por 366 dias. Os anos bissextos eram aqueles divisíveis por 4. O primeiro mês do calendário juliano passou a ser Januarius e o dia excedente era acrescentado ao mês Februarius.
Por curiosidade, o nome do sétimo mês do nosso calendário, julho, vem de uma homenagem a esse imperador romano após sua morte. A palavra calendário provém da nomenclatura latina usada pelos antigos romanos para a designação da primeira parte de um mês, kalendae. As outras duas partes de um mês eram denominadas de nonas e idus.
O ano juliano tem em média 365,25 dias (365 dias e 6 horas) fazendo acumular 1 dia extra a cada 128 anos (relativo ao ano solar).
Acontece que esse período não corresponde exatamente ao ciclo do movimento aparente anual do Sol e, com o passar do tempo, as estações do ano estavam começando antes das datas previstas pelo calendário.
Em 1582, o papa Gregório XIII estabeleceu uma reforma crucial ao calendário ocidental. Assim foi a reforma gregoriana:
Suprimiu 10 dias acumulados, para que o início de cada estação ocorresse na época certa;
Eliminou a ocorrência de anos bissextos durante três anos seculares para cada período de 400 anos, de modo que o ano 1600 foi bissexto, os anos 1700, 1800 e 1900 não o foram, o ano 2000 o foi, e assim sucessivamente (somente os anos seculares divisíveis por 400 são bissextos);
A contagem dos dias do mês passou a ser caracterizada por números cardinais (1, 2, 3, ..., 31) e não mais pela ordenação de kalendae, nonas e idus.
O ano gregoriano possui em média 365,2425 dias (365 dias, 5 h, 49 min e 12 s), valor bem próximo ao do ano trópico ou solar, que é a referência fundamental desses calendários solares, cuja duração é de 365,2422 dias (365 dias, 5 h, 48 min e 46 s).
O ano solar é o intervalo de tempo que a Terra leva para transladar ao redor do Sol, tendo como referência o próprio Sol. Do ponto de vista terrestre (geocêntrico), percebemos a translação da Terra através do movimento aparente anual do Sol por entre as constelações do Zodíaco.
Cumprimentos
Mango