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Cabo Verde: Quatro ilhas com 18% energias renováveis em 2009
O governo cabo-verdiano vai instalar, até 2009, parques eólicos nas ilhas de Santiago, São Vicente, Sal e Boavista, que permitem gerar cerca de 28 megawatts (Mw) de potência, correspondentes a 18 por cento do total da produção energética.
O director-geral de Energia, Abraão Lopes disse hoje que se trata de um grande projecto, que deverá começa a ser implementado já no segundo semestre deste ano.
O responsável garantiu que o projecto já está em fase de lançamento de concurso, com financiamentos já garantidos.
«Os investimentos são extremamente avultados, estamos a falar para as energias eólicas de cerca de um milhão e meio de euros por cada Mw instalado. O projecto já tem uma estimativa de cerca de 140 milhões de euros e há uma sociedade multinacional participada por cinco países europeus que vão co-financiar o projecto mas do ponto de vista da parceria público-privado», disse.
Segundo Abraão Lopes, a conclusão do projecto irá repercutir-se na redução da factura energética em termos de importação de combustíveis, além de melhorar o impacto no meio ambiente.
Este projecto de energias renováveis que foi anunciado hoje insere-se, de acordo com Abraão Lopes, numa aposta muito forte que o governo vai fazer nas energias renováveis, com o objectivo principal de reduzir a dependência de Cabo Verde em relação aos produtos petrolíferos.
«Esta aposta irá passar primeiramente pelo desenvolvimento massivo das energias eólica, solar e também das ondas do mar. A situação a nível internacional está extremamente complicada, com o preço do petróleo a subir constantemente, e portanto é uma situação insustentável principalmente para as economias como a de Cabo Verde», avançou.
O executivo cabo-verdiano prevê investimentos de cerca de 200 a 250 milhões de euros para superar os problemas energéticos do país.
«O governo está a mobilizar principalmente parcerias público-privadas, e financiamentos junto das instituições internacionais como o Banco Mundial, o BAD ou o Banco Japonês para o desenvolvimento, e temos um leque de parceiros já identificados e acordos já assinados», afirmou.
Prevê-se que até 2025 o país irá precisar de triplicar a capacidade energética instalada actualmente, passando de 80 Mw de potência energética instalada para cerca de 300 Mw.
A conclusão é de um estudo sobre procura energética, apresentado hoje, pela empresa Simonsen Associados. «Estamos a falar de um crescimento exponencial em termos de necessidades energéticas que será consumida principalmente pelos grandes empreendimentos turísticos que estão a surgir nos quatro principais centros de consumo que são Santiago, São Vicente, Sal e Boavista», explicou Abraão Lopes.
Diário Digital / Lusa
O governo cabo-verdiano vai instalar, até 2009, parques eólicos nas ilhas de Santiago, São Vicente, Sal e Boavista, que permitem gerar cerca de 28 megawatts (Mw) de potência, correspondentes a 18 por cento do total da produção energética.
O director-geral de Energia, Abraão Lopes disse hoje que se trata de um grande projecto, que deverá começa a ser implementado já no segundo semestre deste ano.
O responsável garantiu que o projecto já está em fase de lançamento de concurso, com financiamentos já garantidos.
«Os investimentos são extremamente avultados, estamos a falar para as energias eólicas de cerca de um milhão e meio de euros por cada Mw instalado. O projecto já tem uma estimativa de cerca de 140 milhões de euros e há uma sociedade multinacional participada por cinco países europeus que vão co-financiar o projecto mas do ponto de vista da parceria público-privado», disse.
Segundo Abraão Lopes, a conclusão do projecto irá repercutir-se na redução da factura energética em termos de importação de combustíveis, além de melhorar o impacto no meio ambiente.
Este projecto de energias renováveis que foi anunciado hoje insere-se, de acordo com Abraão Lopes, numa aposta muito forte que o governo vai fazer nas energias renováveis, com o objectivo principal de reduzir a dependência de Cabo Verde em relação aos produtos petrolíferos.
«Esta aposta irá passar primeiramente pelo desenvolvimento massivo das energias eólica, solar e também das ondas do mar. A situação a nível internacional está extremamente complicada, com o preço do petróleo a subir constantemente, e portanto é uma situação insustentável principalmente para as economias como a de Cabo Verde», avançou.
O executivo cabo-verdiano prevê investimentos de cerca de 200 a 250 milhões de euros para superar os problemas energéticos do país.
«O governo está a mobilizar principalmente parcerias público-privadas, e financiamentos junto das instituições internacionais como o Banco Mundial, o BAD ou o Banco Japonês para o desenvolvimento, e temos um leque de parceiros já identificados e acordos já assinados», afirmou.
Prevê-se que até 2025 o país irá precisar de triplicar a capacidade energética instalada actualmente, passando de 80 Mw de potência energética instalada para cerca de 300 Mw.
A conclusão é de um estudo sobre procura energética, apresentado hoje, pela empresa Simonsen Associados. «Estamos a falar de um crescimento exponencial em termos de necessidades energéticas que será consumida principalmente pelos grandes empreendimentos turísticos que estão a surgir nos quatro principais centros de consumo que são Santiago, São Vicente, Sal e Boavista», explicou Abraão Lopes.
Diário Digital / Lusa