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Brasil investiga rede criminosa internacional suspeita de fraudes com criptomoedas

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Cerca de 50 agentes cumprem 11 mandados de busca e apreensão domiciliária no estado do Rio de Janeiro.

A Polícia Federal do Brasil anunciou, esta quarta-feira, que está a realizar uma grande operação para investigar uma alegada rede criminosa suspeita de cometer fraudes milionárias com criptomoedas.

Num comunicado, a autoridade policial brasileira afirmou que cerca de 50 agentes cumprem 11 mandados de busca e apreensão domiciliária nas cidades de Petrópolis e Angra dos Reis, ambas no estado brasileiro do Rio de Janeiro.

Além das ordens judiciais em questão, a Justiça Federal também determinou a apreensão de bens e valores até o montante de 1,6 mil milhões de reais (249 milhões de euros) do principal investigado, não identificado pela polícia, e que teria arrecadado o dinheiro por meio de um esquema financeiro fraudulento com criptoativos, de alcance internacional.

"O principal investigado foi apontado como articulador de um esquema fraudulento internacional do tipo Ponzi, por meio de uma empresa que arrecadou mais de 295 milhões de dólares (260 milhões de euros) entre dezembro de 2016 e maio de 2018, lesando milhares de investidores ao redor do mundo", descreveu a polícia Federal brasileira.

O jornal brasileiro O Globo informou que o suspeito seria Douver Torres Braga, um homem de 48 anos, de Petrópolis, que foi preso pela Interpol, em fevereiro, na Suíça, e extraditado para os Estados Unidos.

O esquema, identificado pelo jornal brasileiro como "Trade Coin Club", atraiu 100.000 investidores de todo o mundo sob a promessa de retornos mensais de 11% graças a um suposto 'bot' (programa ou software usado para automatizar o processo de compra e venda de ativos financeiros) de criptoativos.

As investigações da polícia brasileira contaram com o apoio do FBI (Federal Bureau of Investigation), HSI (Homeland Security Investigations) e IRS-CI (Internal Revenue Service Criminal Investigation), dos Estados Unidos.

A Polícia brasileira explicou ainda que a ação visa a recolha de provas para reforçar a investigação, a identificação de outros envolvidos no esquema criminoso e a recuperação de bens e ativos adquiridos com o proveito dos crimes.

Correio da Manhã
 
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