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Braga/Apreensão: Miguel Arruda diz que é «acto de censura»
O ex-director da Faculdade de Belas Artes de Lisboa, Miguel Arruda, considera que a apreensão dos cinco livros na feira de Braga, por se considerar terem conteúdo pornográfico, pode mesmo ser considerada como «um acto de censura».
«É uma menor capacidade de entendimento da problemática artística, que advém de um problema de educação», explicou, acrescentando que «é, de facto, pela educação que conseguimos ultrapassar situações como esta».
O professor considerou ainda, em declarações à TSF, que não há pornografia neste caso, defendendo que, «superiormente, isso será entendido e será objecto de uma correcção que, pedagogicamente, terá efeitos positivos».
Um pintor, ao representar o corpo humano, «fá-lo numa atitude sempre interpretativa», tendo em causa valores sobre os quais «raciocina e depois valoriza segundo determinados critérios», o que exclui a existência de pornografia.
O ex-director da Faculdade de Belas Artes de Lisboa, Miguel Arruda, considera que a apreensão dos cinco livros na feira de Braga, por se considerar terem conteúdo pornográfico, pode mesmo ser considerada como «um acto de censura».
«É uma menor capacidade de entendimento da problemática artística, que advém de um problema de educação», explicou, acrescentando que «é, de facto, pela educação que conseguimos ultrapassar situações como esta».
O professor considerou ainda, em declarações à TSF, que não há pornografia neste caso, defendendo que, «superiormente, isso será entendido e será objecto de uma correcção que, pedagogicamente, terá efeitos positivos».
Um pintor, ao representar o corpo humano, «fá-lo numa atitude sempre interpretativa», tendo em causa valores sobre os quais «raciocina e depois valoriza segundo determinados critérios», o que exclui a existência de pornografia.
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