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Ficha com os cuidados de cultivo para o Acer buergerianum (tridente)
NOME COMUM - Acer Tridente
NOME CIENTÍFICO - Acer buergerianum
FAMILIA - Aceracea
ORIGEM - China e Corea.
CARACTERIZAÇÃO - Espécie de folha caduca e de crescimento rápido, muito atractiva devido à sua extrema resistência, força da brotação mas com entrenós muito curtos e também à pequena folha de três pontas, que no Outono adquire uma cor amarela, salpicada de vermelho.
LOCALIZAÇÃO - Colocar em pleno sol durante todo o ano, excepto nos períodos mais quentes em que deve ficar em semi sombra para evitar queimar as folhas.
REGA - Regar abundantemente enquanto tem folhas, mas deixar secar a camada superior do substrato entre regas. No Inverno regar moderadamente.
NUTRIÇÃO - Deve ser adubada e vitaminada desde a Primavera até ao início do Outono.
TRANSPLANTE - Deve ser transplantada de 2 em 2 anos, antes que comecem a surgir os novos brotos, com uma Mistura de solo Universal.
MODELAÇÃO - A poda de manutenção durante o período de crescimento, suporta bem defoliação, pode ser aramada na primavera (antes das folhas aparecerem) ou após defoliação (Julho).
PROPAGAÇÃO - Por estaca durante a primavera e verão, espécie de fácil propagação ideal para iniciados treinarem.
Ficha com os cuidados de cultivo para o Acer palmatum
NOME COMUM - Acer palmatum
NOME CIENTÍFICO - Acer palmatum
FAMILIA - Aceraceae
ORIGEM - Japão e Coreia
CARACTERIZAÇÃO - Trata-se de uma espécie de folha caduca, muito apreciada pela coloração das suas folhas, quer na Primavera (inicio da brotação), quer no Outono (queda da folha). Das muitas variedades existentes, o A. Palmatum deshojo é uma das mais apreciadas pela coloração vermelha da brotação, no Verão passa a verde e voltando a avermelhar antes da queda das folhas. Existem ainda várias outras cultivares ideais para Bonsai como os Kashima e Kiohime apreciados pela reduzida dimensão das folhas e entrenós curtos que lhe dão elevada densidade, o seijen pelas folhas de tom rosado e o Arakawa pela casca corticosa.
LOCALIZAÇÃO - Localizar no exterior durante o ano inteiro, nos períodos mais quentes, deve ficar debaixo de uma malha de sombra ou em semi-sombra, para evitar queimar as folhas.
REGA - Regar abundantemente durante o período de desenvolvimento, deixando sempre secar a camada superior entre regas. No Inverno regar moderadamente, com o objectivo de manter o solo húmido.
NUTRIÇÃO - Deve ser adubado e vitaminado desde a brotação na Primavera até á queda da folha no Outono. Para além desta adubação, pode-lhe ser aplicado um fertilizante com fósforo e potássio que estimula a emissão de raízes na Primavera e facilita a lenhificação dos ramos novos no Outono.
TRANSPLANTE - Deve ser transplantada de 2 em 2 anos, assim que os gomos folheares comecem a “movimentar-se”, pode ser cultivado em Akadama puro ou em “Mistura Universal para Bonsai” (ver : Ficha Técnica – Solos).
MODELAÇÃO - A poda de formação (ramos grossos) pode ser feita aquando da defoliação ou no Inverno após queda das folhas. A desponta (metsumi) executada com a ponta dos dedos durante toda a Primavera, consiste na eliminação do novo brote, deixando somente o primeiro par de folhas. Nesta espécie a defoliação, para além de um interesse estético, com a substituição das folhas velhas por novas de cor vermelha, melhorar a coloração outonal, reduzir a dimensão das folhas e dos entre-nós, também pode ter vantagens horticulturais se executada parcialmente (defoliando só as partes fortes) equilibramos a energia da planta. O Aramamento no fim do Inverno antes da abertura das folhas, ou na altura da defoliação (no verão – Julho), devendo sempre ter-se cuidado com o engrossamento dos ramos (principalmente no outono) e com a fragilidade da “pele” para não a vincar.
PROPAGAÇÃO - De difícil propagação por estaca (somente com “camas” aquecidas e com baixo índice de sobrevivência) o Acer Palmatum pode ser propagado por alporque ou semente.
CARACTERIZAÇÃO - Arvore de Folha persistente, muito apreciada pelo verde brilhante das suas folhas, dá uma flor Branca e um fruto vermelho, existem duas variedades a de folha grande (macrophila) e a de Folha pequena (microphila), esta ultima frutifica mais.
LOCALIZAÇÃO - Interior, devendo apanhar 3 a 4 horas de sol directo por dia e muita luz. Quando a temperatura mínima começa a ser superior aos 18º C pode-se colocar no exterior, tendo atenção à rega nas horas de maior calor.
REGA - Regar abundantemente, durante o período de crescimento, no Inverno regar moderadamente deixando secar a camada superficial entre regas.
NUTRIÇÃO - Embora tenha um crescimento lento a carmona gosta de ser bem alimentada, devendo ser adubada desde o fim do inverno até ao fim do outono, as vitaminas devem ser dadas o ano inteiro, e agradam-lhe reforços com quelatos de ferro.
TRANSPLANTE - Deve ser transplantada de dois em dois anos entre Abril e Maio, o solo dever ser Mistura Universal para Bonsai, como por vezes se torna dificil podá-la muito na altura do transplante, o equilíbrio hídrico deve ser feito com uma defoliação parcial de folhas velhas com poda da brotação nova, com em qualquer espécie de Bonsai, beneficia da aplicação de vitaminas em dose forte no pós transplante.
MODELAÇÃO - Pode ser podada de manutenção todo o ano. Normalmente não se arama pois a sua madeira quando velha quebra-se facilmente, utilizam-se antes puxadas e Tensores.
PROPAGAÇÃO - O método mais utilizado é por estaca de brotes novos durante a primavera e verão.
Ficha com os cuidados de cultivo para a Ficus retusa
NOME COMUM - Ficus
NOME CIENTÍFICO - Ficus retusa (existem várias espécies, esta é a mais comum, os conselhos são os mesmos)
FAMILIA - Moracea
ORIGEM - India e China
CARACTERIZAÇÃO - As ficus constituem uma família com centenas de espécies (é parente da nossa figueira - Ficus carica), é de folha perene ovalada, sendo apreciada pela sua resistência e emissão de raízes aéreas e resposta às técnicas de Bonsai (nomeadamente aramamento).
LOCALIZAÇÃO - Pode ser localizado no exterior durante a primavera e Verão, mas deverá ser protegido no resto do Ano.
REGA - Regar moderadamente o ano inteiro.
NUTRIÇÃO - Deverá ser adubada desde a primavera ao fim do outono e vitaminada o ano inteiro, agradam-lhe os reforços com quelatos de ferro.
TRANSPLANTE - Deve ser transplantada cada 2 anos no fim da primavera (maio/junho) com uma mistura de solo Universal (ver “Ficha Técnica – Solos), normalmente se a planta está saudável junta-se o transplante com a defoliação e o aramamento.
MODELAÇÃO - Suporta Bem todas as técnicas de aramamento, e podas drásticas, normalmente aramamos após defoliar, o que se pode passar desde Maio a Agosto, depois torna-se tarde para defoliar.
Ficha com os cuidados de cultivo para o Ligustrum Chinensis
NOME COMUM - Ligustrum Chinês
NOME CIENTÍFICO - Ligustrum ovalifolium chinensis
FAMILIA - Oleaceae
ORIGEM - China, Japão e Europa
CARACTERIZAÇÃO - Arbusto de folha perene, ovalada e média, com flores brancas no Verão (raro ocorrer em Bonsai devido às podas de manutenção, em que não permitimos a floração que é apical). Algumas espécies são de folha caduca (mas não esta), existe uma variedade em que o bordo da folha é branca (variegata).
LOCALIZAÇÃO - É uma das várias espécies de dupla localização, mas pode viver perfeitamente todo o ano no exterior, quando no interior, gostam de estar em exposições soalheiras, sem climatização.
REGA - Devido à constituição da folha tem um elevado consumo de água no verão, no inverno a rega deve ser moderada.
NUTRIÇÃO - O ligustrum cresce rapidamente pelo que tem de ser vigorosamente nutrido, devendo receber adubo e vitaminas desde Fevereiro a Novembro, dado o seu rápido crescimento foliar beneficia da aplicação de um reforço de micronutrientes ao longo de toda a época de crescimento, desta forma evitaremos carências.
TRANSPLANTE -Visto ter um rápido crescimento radicular (maioritáriamente constituido por raizes finas) é aconselhável transplantá-lo de dois em dois anos, para uma Mistura Universal para Bonsai entre Fevereiro e Março.
MODELAÇÃO - Deve ser podado de manutenção ao longo de toda a época de crescimento, pode ser aramado durante a primavera e outono, tendo cuidado com a fina pele.
PROPAGAÇÃO - O método mais utilizado é por estaca de brotes novos durante a primavera.
ORIGEM – Mediterrâneo, da Pérsia a Portugal, bem como as Ilhas Canárias e os Açores.
CARACTERIZAÇÃO - Árvore de médio porte, folha persistente ovaladas verdes escuras por cima e acizentadas por baixo, de elevada longevidade existem vários exemplares milenares na natureza.
Dá flores minúsculas, que se transformam em frutos verdes que se alteram até ao negro, na maturação. A casca esverdeada torna-se nodosa nas árvores velhas.
LOCALIZAÇÃO - No exterior a pleno sol o ano inteiro, proteger de geadas nas zonas muito frias.
REGA - Deixar secar bem entre regas o ano inteiro, mas atenção pois a oliveira consome bastante água.
NUTRIÇÃO - Adubar e Vitaminar de Fevereiro a Outubro.
TRANSPLANTE - Cada 2 anos em Fevereiro, para Mistura Universal para Bonsai.
MODELAÇÃO - A poda de manutenção realiza-se ao longo de todo o ano. Pode ser aramado na primavera e outono, normalmente ano sim ano não faz-se uma poda de formação mais forte a qual estimula a densidade da copa, no ano seguinte deixa-se alongar um pouco mais para tentar ter flores e frutos.
PROPAGAÇÃO - Por estaca, podendo ser mesmo utilizadas estacas muito grossas.
Luso-Bonsai
Ficha com os cuidados de cultivo para o Pinheiro Branco Japonês
NOME COMUM - Pinheiro cinco agulhas /pinheiro branco Japonês
NOME CIENTÍFICO - Pinus pentaphylla
FAMILIA - Pinaceas
ORIGEM - Japão
CARACTERIZAÇÃO - Conifera que produz conjuntos de 5 (penta) agulhas, sendo um lado da agulha de cor cinza/esbranquiçada. As suas agulhas são ideias para bonsai pois tornam-se bastante pequenas.
Muitos destes pinheiros, em bonsai, são enxertados em pinheiro negros, que lhes conferem maior rusticidade (vigor da enxertia), sitema radicular mais forte e imponência da base do tronco.
LOCALIZAÇÃO - No exterior a pleno sol.
REGA - Deixar sempre secar bem entre regas.
NUTRIÇÃO - Adubar e vitaminar desde o inicio de fevereiro a Finais de Outubro, prefere adubos de libertação lenta (sólidos).
TRANSPLANTE - Deve ser transplantada de 3 em 3 anos, assim que entra em actividade, com o aumento do volume das velas, usando uma mistura que privilegie a drenagem, uma boa receita é kiryuzuna e Akadama em doses iguais. Esta operação é delicada pelo que não se devem cortar muito as raízes e aproveitar alguma micorriza que se encontra na camada externa do solo velho
MODELAÇÃO - Cortar com os dedos as velas, quando começam a crescer mas antes que as agulhas alonguem, retirar 1/3, 1/2 ou 2/3 do seu comprimento total de forma a equilibrar a energia da árvore, nas zonas que emitem várias velas juntas devemos cortar totalmente as maiores e reduzir o comprimento das outras.
No Inverno deve-se fazer a limpeza das agulhas velhas para facilitar a circulação do ar e a entrada da luz. É uma espécie com bastante elasticidade pelo que é fácil a utilização de arames, preferencialmente no Inverno, o corte de ramos grossos deve ser no inverno deixando primeiro um coto que será removido no ano seguinte.
Ficha com os cuidados de Cultivo para o Pinheiro Negro Japonês
NOME COMUM - Pinheiro Negro Japonês
NOME CIENTÍFICO - Pinus thunbergii
FAMILIA - Pinaceas
ORIGEM - Japão
CARACTERIZAÇÃO - Conifera que produz pares de agulhas espessas, compridas e verdes escuras, que se erguem na vertical. A casca do tronco tem um aspecto rochoso, transmitindo uma aparência robusta e agreste, devido ao aspecto do seu tronco e força radicular, serve normalmente de porta-enxertos ao pinus pentaphyla. No Japão cresce na orla costeira próximo do nivel do mar.
LOCALIZAÇÃO - No exterior a pleno sol o ano inteiro.
REGA - Deixar secar muito bem entre regas o ano inteiro.
NUTRIÇÃO - Adubar e vitaminar desde o inicio de fevereiro a Finais de Outubro, prefere adubos de libertação lenta (sólidos).
TRANSPLANTE - Deve ser transplantada de 3 em 3 anos, assim que entra em actividade, com o aumento do volume das velas, usando uma mistura que privilegie a drenagem, uma boa receita é kiryuzuna e Akadama em doses iguais. Esta operação é delicada pelo que não se devem cortar muito as raízes e aproveitar alguma micorriza que se encontra na camada externa do solo velho.
MODELAÇÃO - Cortar com os dedos as velas, quando começam a crescer mas antes que as agulhas alonguem, retirar 1/3, 1/2 ou 2/3 do seu comprimento total de forma a equilibrar a energia da árvore, nas zonas que emitem várias velas juntas devemos cortar totalmente as maiores e reduzir o comprimento das outras.
No Inverno deve-se fazer a limpeza das agulhas velhas para facilitar a circulação do ar e a entrada da luz. É uma espécie com bastante elasticidade pelo que é fácil a utilização de arames, preferencialmente no Inverno, o corte de ramos grossos deve ser no inverno deixando primeiro um coto que será removido no ano seguinte.
ORIGEM - Centro e sul da Ásia e das zonas quentes da América do Norte.
CARACTERIZAÇÃO - Arbusto de folha persistente, pequena, verde clara e brilhante, é muito apreciado devido à cor rosa das folhas quanto brotam em zonas muito soalheiras, e pela casca que perde continuamente conferindo-lhe um tronco de várias cores.
LOCALIZAÇÃO - Em zonas de clima mais temperado, centro e sul de Portugal, pode viver no exterior, ainda que se dê bem no interior. No resto do país deverá ser protegida no Outono e Inverno.
REGA - Abundante de verão e moderada no Inverno.
NUTRIÇÃO - Adubar toda a Primavera, Verão e Outono, vitaminar todo o ano.
TRANSPLANTE - Cada 2 anos com Mistura Universal para Bonsai na primavera.
MODELAÇÃO - Suporta podas fortes e defoliações (desde que a folha esteja "madura") na primavera e Verão, podar o ano inteiro de manutenção, não costuma ser aramada.
PROPAGAÇÃO - O método mais utilizado é por estaca de brotes novos durante a primavera e verão.
CARACTERIZAÇÃO - Arbusto perene de folha verde ovalada de reduzida dimensão, existem diferentes variedades, a mais comercializada como Bonsai é a Serissa Japónica thunbergii e é produzida na China, existem ainda a Serissa Japónica e a Serissa de Shangai (menos comuns no nosso mercado), todas possuem uma versão variegata (de folhas brancas e verdes), a qual se deve a um vírus inócuo que terá afectado a planta mãe na origem.
A maioria dá uma flor de cor branca mas existem variedades de cor rosa, podendo ocorrer o ano inteiro o auge de floração dá-se no fim do verão, deve o seu nome cientifico Serissa Foetida (mal cheirosa em latim) ao cheiro que exala após podada.
LOCALIZAÇÃO - As variedades oriundas da China são consideradas Bonsai de interior, ainda que lhes agrade o exterior durante a primavera e o Verão, devemos protegê-las logo que as temperaturas médias baixem dos 16 º C.
Gostam de estar em exposições soalheiras, junto de uma janela (sem cortinas nem persianas), quando colocadas no exterior à que protegê-las ligeiramente, de modo a que só apanhem directamente o sol do inicio e final do dia.
REGA - Visto ser sensível a fungos provocados por excesso de água, convém deixar secar ligeiramente a camada superficial do solo entre regas (principalmente no Inverno em que quase estagna o seu crescimento), regando-a depois abundantemente com um regador de ralos finos.
NUTRIÇÃO - A Serissa deve ser adubada de Fevereiro a Novembro, beneficiando com a aplicação de vitaminas o ano inteiro, gosta ainda de reforços nutricionais com adubos de Fósforo e Potássio que apresentam uma acção preventiva contra o aparecimento de fungos do colo (phitoftora).
TRANSPLANTE - Ainda que o seu crescimento radicular seja lento, é aconselhável transplantá-la de dois em dois anos para garantir a ideal drenagem do solo, este deve ser constituído por uma Mistura Universal para Bonsai, a época ideal é quando as temperaturas se mantêm em torno dos 20ºC (Abril/Maio).
MODELAÇÃO - Juntamente com a localização, a rega e a nutrição, a poda é um dos principais segredos para manter a Serissa forte e densa, responde muito bem a podas fortes rebrotando mesmo em madeira antiga, é importante não a deixar alargar-se muito pois perderá a densidade das folhas, devemos regularmente arrancar-lhe os gomos ladrões que brotam junto às raízes.
Normalmente não se arama usando-se puxadas e tensores para direcionar, pode ser aramada na primavera mas a madeira é muito quebradiça.
PROPAGAÇÃO - O método mais utilizado é por estaca de brotes novos durante a primavera.
Ficha com os cuidados de cultivo para o Quercus suber (Sobreiro)
NOME COMUM – Sobreiro
NOME CIENTÍFICO – Quercus suber
FAMILIA – Fagacea
ORIGEM – Árvore autóctone do sul Europa, sendo Portugal o detentor da maior área destas árvores.
CARACTERIZAÇÃO – Árvore de folhas verde escuro brilhantes, apresentando como sua melhor característica a sua imponente casca, cortiça, rugosa de cor cinzenta.
LOCALIZAÇÃO – Situar no exterior, em pleno sol durante todo o ano. Em zonas ou anos de Invernos muito frios, deve ser protegido dos ventos dominantes para evitar o efeito nefasto das geadas.
REGA – Regar abundantemente durante a época de crescimento, mas deixar secar ligeiramente a terra entre regas. No Inverno regar moderadamente, mas nunca deixar secar o solo demasiado, pois a planta continua a consumir àgua mesmo durante o repouso vegetativo e a desidratar pelas folhas, com a acção do vento.
NUTRIÇÃO – Deve ser bem adubada na Primavera a no Outono, e com moderação no Verão, quinzenalmente, repousando no Inverno, deveremos vitaminá-la desde Fevereiro até Outubro, agradece reforços de micronutrientes sob a forma de quelatos.
TRANSPLANTE – Deve ser transplantada de 2 em 2 anos, no início da Primavera, com uma mistura de solo composto por akadama, kiryu e turfa, em partes iguais. No momento do transplante deve ser fortemente podada e se necessário defoliada parcialmente, para reduzir o numero de folhas, responde bem a fortes podas radiculares.
MODELAÇÃO – A poda de formação deve fazer-se no final do Inverno e a de manutenção quando um brote emitiu 6 a 8 pares de folhas. Pode-se aramar as pernadas novas enquanto não têm cortiça, mas atenção, pois a partir do momento que começam a lenhificar tornam-se quebradiças.
Uma alternativa é aramar a ramificação nova antes de lenhificar, tendo sempre muita atenção ao rápido engrossamento das pernadas para não deixar vincos dos arames.
A maior dificuldade na criação de Bonsai de Sobreiro, prende-se com o facto de ao aramar estimularmos o aparecimento de gomos ladrões na base dos ramos aramados, os quais por vezes secam, o Sobreiro é uma espécie que requer muito trabalho de control de energia e atenção na colocação de arames.
PROPAGAÇÃO –.O método mais facil é através da plantação das bolotas, conseguem-se excelentes exemplares por Yamadori, mas recorda-se que o Sobreiro é uma das riquezas naturais da nossa flora e espécie protegida, pelo que a recolha deverá ser devidamente autorizada e só quando não tenha impacto ambiental.
Luso-Bonsai
Ficha com os cuidados de cultivo para o Ulmeiro Chinês
NOME COMUM - Ulmeiro Chinês (também Zelcova Chinesa)
NOME CIENTÍFICO - Ulmus parvifolia
FAMILIA - Ulmacea
ORIGEM - China e Japão
CARACTERIZAÇÃO - É uma árvore pequena de folha semi-caduca. É muito apreciada pelo pequeno tamanho das suas folhas, pela fina ramificação e pelo escamar da casca .
LOCALIZAÇÃO - É uma das várias espécies de dupla localização, pode viver perfeitamente todo o ano no exterior ou no interior, se no interior gostam de estar em exposições soalheiras, sem climatização.
REGA - Deixar sempre secar a camada superficial do solo entre regas.
NUTRIÇÃO – Adubar e Vitaminar desde a primavera ao outono.
TRANSPLANTE - De dois em dois anos, para uma Mistura Universal para Bonsai, entre Fevereiro e Março.
MODELAÇÃO – Podar de manutenção todo o ano e de formação no final do inverno, pode ser aramado durante a primavera e verão, suporta bem a defoliação.
PROPAGAÇÃO – O método mais utilizado é por estaca de brotes novos durante a primavera.