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Parece ficção, mas não é. Dentro de alguns anos, ao abastecer um veículo será possível optar por mais um tipo de combustível literalmente verde. É o que afirma um estudo do Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro.
De acordo com os pesquisadores, as microalgas encontradas no litoral brasileiro têm potencial energético suficiente para produzir 90 mil quilos de óleo por hectare. Para se ter uma idéia, a soja – principal base do biodiesel no país – produz entre 400 e 600 quilos de óleo por hectare. Além da baixa escala de produtividade, a oleaginosa conta com apenas um ciclo por ano – contra cerca de 10 dias das microalgas.
Entre os pontos positivos de trabalhar com a nova matriz energética, o biólogo Sérgio Lourenço, responsável pelo estudo, destaca o combate ao superaquecimento do planeta, pois o biodiesel de microalgas emite menos gás carbônico na atmosfera do que os combustíveis fósseis. Além do rápido crescimento dessas plantas, elas não conflitam com a agricultura, pois podem ser cultivadas em solo pobre, usando a água salobra do semi-árido brasileiro.
Lourenço estima que o biodiesel de microalgas será utilizado em larga escala daqui cinco anos. Apesar das vantagens apresentadas pelo combustível alternativo, a porcentagem de lipídios encontrada nas dezenas de espécies de microalgas estudadas não é alta – poucas chegam a 20% -, assim como a soja e o dendê. Para superar esse obstáculo, a equipe do biólogo trabalha em métodos para estimular a concentração dessa molécula orgânica.
National Geographic Brasil
De acordo com os pesquisadores, as microalgas encontradas no litoral brasileiro têm potencial energético suficiente para produzir 90 mil quilos de óleo por hectare. Para se ter uma idéia, a soja – principal base do biodiesel no país – produz entre 400 e 600 quilos de óleo por hectare. Além da baixa escala de produtividade, a oleaginosa conta com apenas um ciclo por ano – contra cerca de 10 dias das microalgas.
Entre os pontos positivos de trabalhar com a nova matriz energética, o biólogo Sérgio Lourenço, responsável pelo estudo, destaca o combate ao superaquecimento do planeta, pois o biodiesel de microalgas emite menos gás carbônico na atmosfera do que os combustíveis fósseis. Além do rápido crescimento dessas plantas, elas não conflitam com a agricultura, pois podem ser cultivadas em solo pobre, usando a água salobra do semi-árido brasileiro.
Lourenço estima que o biodiesel de microalgas será utilizado em larga escala daqui cinco anos. Apesar das vantagens apresentadas pelo combustível alternativo, a porcentagem de lipídios encontrada nas dezenas de espécies de microalgas estudadas não é alta – poucas chegam a 20% -, assim como a soja e o dendê. Para superar esse obstáculo, a equipe do biólogo trabalha em métodos para estimular a concentração dessa molécula orgânica.
National Geographic Brasil