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Biocombustíveis: Um possível uso para terras ociosas

xicca

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Críticos dos biocombustíveis afirmam que as lavouras de cana-de-açúcar precisam ser contidas imediatamente para não invadir as áreas onde são produzidos alimentos


Um estudo realizado pela universidade americana Stanford mostra que a alegação é frágil. Os pesquisadores mapearam em todo o mundo terras que poderiam ser destinadas à agricultura, mas hoje estão abandonadas. Eles concluem que, se apenas essas áreas fossem utilizadas para plantar vegetais que são matéria-prima de biocombustíveis, já seria possível suprir grande parte da demanda global de energia. É um cálculo interessante, mas que deve ser visto com reserva, pois, como a população humana cresce continuamente, no futuro boa parte dessas terras ociosas terá, obrigatoriamente, de ser usada para produzir alimentos.

Total de terras agricultáveis abandonadas pelo mundo:
- 4,7 milhões de quilômetros quadrados, o equivalente a 13 vezes a área da Alemanha
- Se esse espaço fosse usado para cultivar cana-de-açúcar ou milho, seria possível gerar 11,4 milhões de gigawatts-hora de energia
- Esse total é equivalente a 122 vezes a produção de Itaipu e seria suficiente para atender a 8% da demanda mundial de energia

Quanto alguns países supririam da própria demanda por energia se usassem todas as suas terras ociosas para produzir biocombustíveis: - Austrália: 88%
- Argentina: 62%
- Brasil: 56%
- Espanha: 11%
- França: 9%
- Estados Unidos: 6%
- Rússia: 4%


Fontes: The Global Potential of Bioenergy on Abandoned Agriculture Lands, de Elliot Campbell e Christopher Field, da Universidade Stanford, e Fernando Corrêa, da Universidade Federal do Paraná

Revista Veja
 
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