- Entrou
- Fev 4, 2008
- Mensagens
- 3,493
- Gostos Recebidos
- 0
A produção de biocombustíveis priva o planeta de quase 100 milhões de toneladas de cereais como milho e trigo, que poderiam ser destinados à alimentação, afirmou o director-geral da FAO.
"O aumento dos preços do petróleo" e as barreiras comerciais "foram a causa de que uma proporção crescente da produção agrícola se transformasse em matéria-prima competitiva para o sector energético", explicou o senegalês Jacques Diouf, citado pela France Presse, durante uma aula magna na Universidade de Havana.
"O resultado é que quase 100 milhões de toneladas de cereais foram subtraídas aos mercados de alimentos com o objectivo de satisfazer as necessidades energéticas", acrescentou o director-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
E advertiu que "o mercado energético é tão grande e a procura tão elevada que podem modificar radicalmente os sistemas agrícolas tradicionais", com "o uso de recursos agrícolas para o mercado energético introduzindo um paradigma completamente novo na agricultura mundial".
De salientar que na análise feita por Diouf não foi contabilizado o álcool que e utilizado como combustível no Brasil, e que é extraído a partir da cana-do-açúcar.
Segundo o Banco Mundial, os preços dos alimentos praticamente duplicaram em três anos, levando o presidente deste organismo a afirmar que cerca de dois mil milhões de pessoas estão a sentir os efeitos da crise, e que outros 100 milhões, que habitam nos países pobres, podem passar a viver abaixo do limiar de pobreza extrema.
aeiou :right:
"O aumento dos preços do petróleo" e as barreiras comerciais "foram a causa de que uma proporção crescente da produção agrícola se transformasse em matéria-prima competitiva para o sector energético", explicou o senegalês Jacques Diouf, citado pela France Presse, durante uma aula magna na Universidade de Havana.
"O resultado é que quase 100 milhões de toneladas de cereais foram subtraídas aos mercados de alimentos com o objectivo de satisfazer as necessidades energéticas", acrescentou o director-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
E advertiu que "o mercado energético é tão grande e a procura tão elevada que podem modificar radicalmente os sistemas agrícolas tradicionais", com "o uso de recursos agrícolas para o mercado energético introduzindo um paradigma completamente novo na agricultura mundial".
De salientar que na análise feita por Diouf não foi contabilizado o álcool que e utilizado como combustível no Brasil, e que é extraído a partir da cana-do-açúcar.
Segundo o Banco Mundial, os preços dos alimentos praticamente duplicaram em três anos, levando o presidente deste organismo a afirmar que cerca de dois mil milhões de pessoas estão a sentir os efeitos da crise, e que outros 100 milhões, que habitam nos países pobres, podem passar a viver abaixo do limiar de pobreza extrema.
aeiou :right: