O fundador da Microsoft, Bill Gates, defendeu ontem uma fonte de energia que não emita dióxido de carbono (CO2), a fim de combater as alterações climáticas.
“A deterioração do clima é um sintoma de numerosos anos em que as colheitas não darão frutos devido a chuvas demasiado abundantes ou insuficientes. A situação levará a episódios de fome e, certamente, de violência”, previu Gates, que falava na conferência anual TED (Technology, Entertainment, Design), organizada em Long Beach, nos arredores de Los Angeles.
Gates defendeu que se apenas pudéssemos pedir um desejo para os próximos 50 anos, seria o de uma cultura “zero emissões” de CO2.
“Precisamos de milagres energéticos. O microprocessador e a Internet são milagres”, salientou, falando na presença do antigo vice-Presidente norte-americano Al Gore, que se tem dedicado nos últimos anos à causa climática. De facto, o clima “é um domínio no qual devemos encontrar um milagre num curto espaço de tempo”, insistiu Gates.
“A fórmula é muito simples. Uma cada vez maior quantidade de dióxido de carbono significa um aumento das temperaturas e os seus efeitos negativos, como a destruição dos ecossistemas. Devemos chegar às zero” emissões de CO2.
Bill Gates aproveitou a ocasião para defender uma iniciativa chamada “Terrapower”, que consiste em fabricar reactores alimentados com resíduos nucleares e capazes de funcionar durante décadas.
Durante a mesma conferência, Al Gore defendeu a adopção de um verdadeiro arsenal legislativo para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. De momento, um projecto de lei nesse sentido está bloqueado no Senado norte-americano. “Os próximos meses representam a última janela política para lá chegar” antes da campanha para as eleições legislativas a meio do mandato, no final do ano, insistiu.
publico
“A deterioração do clima é um sintoma de numerosos anos em que as colheitas não darão frutos devido a chuvas demasiado abundantes ou insuficientes. A situação levará a episódios de fome e, certamente, de violência”, previu Gates, que falava na conferência anual TED (Technology, Entertainment, Design), organizada em Long Beach, nos arredores de Los Angeles.
Gates defendeu que se apenas pudéssemos pedir um desejo para os próximos 50 anos, seria o de uma cultura “zero emissões” de CO2.
“Precisamos de milagres energéticos. O microprocessador e a Internet são milagres”, salientou, falando na presença do antigo vice-Presidente norte-americano Al Gore, que se tem dedicado nos últimos anos à causa climática. De facto, o clima “é um domínio no qual devemos encontrar um milagre num curto espaço de tempo”, insistiu Gates.
“A fórmula é muito simples. Uma cada vez maior quantidade de dióxido de carbono significa um aumento das temperaturas e os seus efeitos negativos, como a destruição dos ecossistemas. Devemos chegar às zero” emissões de CO2.
Bill Gates aproveitou a ocasião para defender uma iniciativa chamada “Terrapower”, que consiste em fabricar reactores alimentados com resíduos nucleares e capazes de funcionar durante décadas.
Durante a mesma conferência, Al Gore defendeu a adopção de um verdadeiro arsenal legislativo para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. De momento, um projecto de lei nesse sentido está bloqueado no Senado norte-americano. “Os próximos meses representam a última janela política para lá chegar” antes da campanha para as eleições legislativas a meio do mandato, no final do ano, insistiu.
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