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migel

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Olá amigos;
Como é do vosso conhecimento, Saúde & Bem Estar consta de variadissimos temas divididos por vários tipos de DOENÇA/INFORMAÇÃO e para que não se verifique dispersão de assuntos, convido todos os membros a postarem por ordem alfabética.


Sendo assim, a partir desta data, todo o tipo de Informação relacionado com a letra B, será lançado neste tópico.


B

Outros


Com esta reorganização, pretendemos melhor consulta de quem nos visita, para que seja mais fácil obter o pretendido relativamente ao assunto, Saude & Bem estar.

O nosso muito obrigado a todos vós por cumprirem c/ o determinado.
 
Última edição por um moderador:

ssyssy

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Bronzeamento artificial

Bronzeamento artificial

As máquinas de bronzeamento artificial (solários artificiais) podem ser uma boa alternativa para quem quer ficar morena(o)?

Não. O bronzeamento artificial deve ser totalmente evitado. As cabines têm lâmpadas que, assim como o sol, emitem radiação ultravioleta A e ultravioleta B. Só que as lâmpadas são duas ou três vezes mais fortes do que os raios solares.
Os riscos, então, também acabam sendo maiores. Hoje existem máquinas que só emitem raios UVA, o que supostamente seria menos perigoso. Supostamente porque já se pesquisa a possibilidade de os UVA serem responsáveis pela baixa da imunidade, o que poderia estar relacionado com o cancro de pele.
Entretanto, a maioria das clínicas ainda prefere investir em máquinas UVB, embora não digam isso ao cliente. O motivo é que, enquanto uma máquina com UVA e UVB custa entre 4 e 6 mil Euros, aquela que só tem UVA não sai por menos de 40 mil Euros.
Além disso, há outro problema: essas máquinas não passam por controlo nenhum e muitas vezes chegam às mãos de pessoas que não sabem orientar o uso correcto.
Assim, nos Estados Unidos já existe, hoje, uma lei que espera ser aprovada e pretende condenar de uma vez por todas o bronzeamento artificial. No entanto se gostar de usar os solários artificiais pelo menos tente não abusar ou seja uma, a duas sessões mensais serão suficientes.


Os raios ultravioleta B são mais perigosos ao meio-dia com o céu nublado do que no final da tarde com o céu limpo?

Eles são sempre perigosos. Porém, a quantidade de radiação é maior das 10 às 15h, sendo portanto esse horário o pior. Quando o céu está nublado, a radiação tem que enfrentar uma barreira que são as nuvens. Mas não se engane: mesmo assim, continua a atingir a pele. Isso quer dizer que devemos proteger-nos com protectores solares mesmo quando o dia está nublado.


É verdade que dentro da água, atrás do vidro do carro, sob o guarda-sol e em dias nublados, também queima?

Todas estas afirmações são verdadeiras. Os raios ultravioleta, principalmente os do tipo B, que são os mais perigosos, ao incidir na água, são reflectidos em 10%.
Na areia, reflectem 15% e uma janela de vidro deixa passar 30% dos raios solares. O guarda-sol de algodão deixa passar 5% dos raios, e os de poliester, 60%.
Em dias nublados, a radiação passa quase 80%. Portanto, precisamos tomar cuidado com a crença de que nestas condições estamos protegidos.
 

ssyssy

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Bactérias em acção

As bactérias estão em todo lado – não há como escapar delas. Estão presentes, aos milhões, no ar que respiramos, nos alimentos que ingerimos e na maioria das superfícies que tocamos diariamente.

Em termos simples, infecção bacteriana significa que bactérias estranhas ao nosso organismo conseguiram entrar no corpo e estão a agredir o organismo, tanto directamente através de substâncias químicas que produzem, como indirectamente através da resposta inflamatória do organismo.

A doença não se manifesta apenas devido à mera presença de bactérias. Se uma pessoa fica doente, é porque as bactérias conseguiram escapar às defesas naturais do corpo e causaram agressões locais e/ou sistémicas.

Nas tabelas abaixo encontram-se algumas bactérias comuns, as doenças que elas causam, os seus sintomas e onde se podem encontrar no meio ambiente.


Bactéria Salmonella typhimurium
Doença Salmonelose (intoxicação alimentar)
Sintomas Cólicas, enjoos, vómitos, diarreia, febre
Fonte ou Modo de infecção:
- Carnes cruas ou mal cozinhadas (especialmente aves), leite, ovos
- Frutas, vegetais em contacto com solos contaminados ou com uma superfície infectada com as bactérias (ex.: balcão da cozinha, utensílios ou mãos por lavar)



Bactéria Salmonella typhi
Doença Febre Tifóide
Sintomas: Febre prolongada, fadiga, dores de estômago, dores de cabeça, falta de apetite, erupção cutânea rosada
Fonte ou Modo de infecção:
- Maior probabilidade de ser contraída em viagens
- Evitar vegetais crus e frutas que não pode descascar
- Água não engarrafada
- Cubos de gelo nas bebidas



Bactéria Clostridium botulinum
Doença Botulismo (intoxicação alimentar)
Sintomas Afecta o sistema nervoso – paralisia muscular, dificuldade em respirar, boca seca, visão dupla, enjoos, vómitos, cólicas, garganta inflamada, tonturas, prisão de ventre, fraqueza, dificuldade em focar ao perto, diarreia, dificuldade em engolir
Fonte ou Modo de infecção:
- Ingestão de alimentos a partir de recipientes danificados ou de recipientes com fugas nas tampas ou com tampas empoladas
- Alimentos deixados à temperatura ambiente por mais de duas horas
- Alimentos mal cozinhados (a toxina do botulismo é destruída fervendo os alimentos durante 10 minutos)



Bactéria Escherichia coli (E. coli)
Doença Gastroenterite
Sintomas Cólicas abdominais, diarreia com sangue, enjoos, vómitos, febre. Algumas destas bactérias mais perigosas podem causar paragem do funcionamento dos rins
Fonte ou Modo de infecção:
- Carne mal cozinhada ou crua
- Água de furo/poço contaminada
- Leite, sumo de maçã ou cidra de maçã não pasteurizados
- Rebentos de alfafa, alface
- Água das piscinas sem tratamento de cloro, contaminada por matérias fecais humanas



Bactéria Streptococcus Grupo A
Doença Faringite estreptocócica
Sintomas Garganta vermelha e dorida, pontos brancos nas amígdalas, nódulos linfáticos inchados (caroços no pescoço), febre, dor de cabeça
Fonte ou Modo de infecção:
- De pessoa para pessoa, através do contacto directo com a saliva ou o muco nasal (muito comum em ambientes com muitas pessoas juntas, p.ex.: dormitórios, escolas, instituições)
- Ocasionalmente, através do leite ou derivados contaminados



Bactéria Streptococcus pneumoniae ("Pneumococcus")
Doença Pneumonia bacteriana
Sintomas Febre, arrepios, tosse, dificuldade em respirar, dor no peito, dor abdominal, perda de apetite
Fonte ou Modo de infecção:
- Começa frequentemente após uma infecção respiratória superior (infecção do nariz ou garganta), 2-3 dias após uma constipação ou garganta inflamada



Bactéria Neisseria meningitidis ("Meningococcus")
Doença Meningite
Sintomas Febre, vómitos, diarreia, forte dor de cabeça, pescoço rígido, dores nas articulações ou nos músculos, cólicas no estômago, sensibilidade à luz, sonolência, confusão ou desorientação, podem aparecer erupções cutâneas
Fonte ou Modo de infecção:
- De pessoa para pessoa, através do contacto directo com a saliva ou o muco nasal (ocasionalmente em ambientes com muitas pessoas juntas - dormitórios, escolas, instituições)
- Beber água contaminada por esgotos, estações de tratamento, descargas industriais, terrenos de cultivo, casas e jardins



Bactéria Mycobacterium tuberculosis
Doença Tuberculose
Sintomas Febre, tosse, perda de peso, suores nocturnos, infecção pulmonar crónica
Fonte ou Modo de infecção:
- Inalação de organismos que se encontram no ar (tossir, espirrar, falar)



Bactéria Staphylococcus aureus
Doença Infecções da pele e de feridas, menos ou mais graves; septicemia
Sintomas Abcessos ou feridas com pus, caracterizados por inflamação localizada, vermelhidão e calor localizados, inchaço, e às vezes necrose (morte) do tecido; a septicemia pode ocorrer se as bactérias invadirem o fluxo sanguíneo, podendo resultar na infecção dos rins, fígado, coração ou músculos
Fonte ou Modo de infecção:
- Má desinfecção de feridas abertas; complicação rara de feridas cirúrgicas
 

ssyssy

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Infecções bacterianas vs. infecções virais – sabe qual a diferença?

Qual a diferença entre uma infecção viral e uma infecção bacteriana?

Tanto as infecções virais como as bacterianas o fazem sentir doente, e muitos dos sintomas são idênticos.

Mas há algumas diferenças. Sabia que:

uma doença provocada pelo vírus da gripe, ou constipação, geralmente dura apenas até 10 dias, enquanto as doenças causadas por bactérias geralmente duram mais de duas semanas?


os sintomas da constipação e gripe, incluindo o nariz congestionado, olhos inflamados, tosse seca, dor de garganta, arrepios e dores, são causados por vírus e não por bactérias?


adultos que têm uma garganta inflamada sem febre significativa e sem “pontos brancos”, muito provavelmente não têm uma infecção bacteriana? (O mais provável é que a doença tenha sido causada por um vírus.)


A maior parte das tosses não precisa de antibiótico?
LEMBRE-SE – Se os seus sintomas sugerem uma infecção viral, os antibióticos não terão efeito.
O seu médico ou farmacêutico pode recomendar medicamentos para o ajudar a sentir-se melhor, enquanto o vírus segue o seu curso de vida, até que o seu organismo o elimine totalmente.

LEMBRE-SE – Os antibióticos só devem ser usados quando forem realmente necessários: para curar uma infecção bacteriana.
 

ssyssy

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Bactérias que não causam doenças e bactérias que causam doenças

As bactérias que não causam doenças

É um facto – as bactérias gostam de comer. Mas nós podemos beneficiar do seu apetite por açúcares e proteínas. Alguns dos alimentos que ingerimos e as suas características originais são o resultado da acção das bactérias que NÃO são prejudiciais aos seres humanos.
Queijo – o que seria do queijo suíço sem buracos? Os orifícios característicos do queijo suíço são o resultado de bactérias produtoras de gás. Quando as circunstâncias são as ideais, as bactérias usam o ácido láctico do queijo para produzir dióxido de carbono, que se expande em bolhas de gás e voilá! - buracos no seu queijo.


Iogurte – o iogurte simples é produzido a partir da cultura de leite e produtos de nata com bactérias produtoras de ácido láctico. E sim, tem de adicionar os pêssegos e os morangos!


Cerveja light - Embora a fermentação ocorra devido à acção do fermento, é a digestão do açúcar pelas bactérias que resulta neste produto com poucas calorias.



As bactérias que causam doenças

As bactérias são criaturas de conforto e, infelizmente, há bactérias prejudiciais que consideram o corpo humano como o hospedeiro perfeito – é morno e é uma constante fonte de nutrição.

Uma vez dentro do corpo humano, as bactérias patogénicas provocam doenças, principalmente através da produção e secreção de toxinas que interagem negativamente com o hospedeiro. Por exemplo, a toxina da cólera perturba o equilíbrio da água no corpo, conduzindo eventualmente à morte por desidratação.

O corpo humano é hospedeiro de muitas bactérias que não provocam nenhuma agressão. Por exemplo, a E. coli reside tipicamente no tracto intestinal e é geralmente inofensiva.

Mas, existem várias estirpes muito perigosas de E. coli que, quando capazes de atravessar as barreiras naturais de defesa do corpo contra as infecções, podem causar doenças graves, ou mesmo a morte.

Um tipo muito comum de ataque bacteriano é a deterioração dos dentes. Mesmo não sendo imediatamente aparente, as bactérias que se conseguem acumular na superfície dos dentes metabolizam o açúcar dos alimentos que nós comemos.

Os ácidos orgânicos libertados pelas bactérias têm um efeito corrosivo na superfície do esmalte dos dentes.

Diversos estudos recentes mostram uma ligação entre as doenças dentárias e as doenças coronárias. Um estudo publicado no J Am Dent Assoc 1998 Mar;129 (3):301-11 encontrou uma associação significativa entre doença coronária e certos indicadores de saúde oral, tais como o número de dentes inexistentes e quantidade de placa.
 

ssyssy

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A evolução da resistência das bactérias

Porque que é que as infecções resistentes aos antibióticos são perigosas?

Estes tipos de bactérias são particularmente perigosos, porque deixam frequentemente o médico limitado a uma escolha muito restrita, ou mesmo sem escolha, em relação ao antibiótico a receitar para curar a infecção do seu doente.

Os médicos vêem-se às vezes na dificuldade de tentarem encontrar uma combinação pouco vulgar de antibióticos, ou até agentes antimicrobianos experimentais para tratar a infecção.

Como é que as bactérias se tornam resistentes aos antibióticos?

Muitas pessoas pensam que a resistência aos antibióticos é somente um problema dos que abusam dos antibióticos, mas isso não é verdade. Quando as pessoas não fazem um uso correcto dos antibióticos, é a saúde pública que está em risco. Mesmo que já não tome antibióticos há muito tempo, uma infecção causada por bactérias resistentes pode ser mais difícil de tratar.

Quando expostas a um antibiótico, as bactérias têm geralmente duas opções:
Mutação - as bactérias mudam a sua estrutura; o antibiótico já não consegue penetrar na bactéria nem acoplar-se à sua superfície.


Adquirir novos genes - as bactérias produzem novas enzimas (proteínas) que desactivam ou destroem mesmo o antibiótico.
Consequentemente, em vez de erradicar a infecção completamente, o antibiótico mata somente os organismos mais fracos e não resistentes, deixando os seus parceiros mais resistentes para se multiplicarem e espalharem os genes que inicialmente asseguraram a sua sobrevivência.

A resistência desenvolve-se ao longo do tempo, enquanto as novas gerações de bactérias se tornam mais fortes - um problema agravado pelo abuso, uso errado e exagerado dos antibióticos.

Que tipos de resistência aos antibióticos foram já identificados?

MRSA - Staphylococcus aureus Resistente à Meticilina
Estas bactérias tornaram-se resistentes à meticilina, à nafcilina, à oxacilina, à cloxacilina, à dicloxacilina, ao imipenem e às cefalosporinas, que são os antibióticos usuais para tratar infecções por Staphylococcus aureus.
Consequentemente, têm de ser usados antibióticos mais tóxicos e mais caros (por exemplo, vancomicina).

VRE - Enterococcus Resistente à Vancomicina
Estirpes que desenvolveram a resistência a muitos antibióticos geralmente usados, mas mais especificamente, à vancomicina, que tem sido desde há muitos anos a última linha de defesa de encontro a estas infecções.


Os enterococos são bactérias vulgares que se encontram naturalmente no nosso intestino, mas podem tornar-se prejudiciais se o corpo se encontrar já enfraquecido pela doença (ex.: doentes que se encontram internados no hospital por outros motivos, e ficam infectados por estas bactérias).

PR - Resistência à Penicilina
Bactérias resistentes ao efeito da penicilina

Historicamente, o Streptococcus pneumoniae era uniformemente susceptível à penicilina (bactérias responsáveis pela meningite, pneumonia, otite média, sinusite e bacteremia – bactérias no sangue – nos adultos e nas crianças)


Isto constitui um grave problema para as pessoas idosas, para os bebés, e todos os que têm problemas crónicos subjacentes ou sistemas imunitários enfraquecidos.
 

nita_vsc

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bacterias


COLERA​

Causada pelo vibrião colérico (Vibrio cholerae, uma bactéria em forma de vírgula ou bastonete que se multiplica rapidamente no intestino humano eliminando potente toxina que provoca diarréia intensa), a doença (de origem indonésia) é transmitida através da ingestão de água ou alimentos contaminados. O tratamento imediato é o soro fisiológico ou soro caseiro para repor a água e os sais minerais: uma pitada de sal, meia xícara de açúcar e meio litro de água tratada. No hospital, a doença é curada com doses de antibióticos. A higiene e o tratamento da água e do esgoto são as principais formas de prevenção. A vacina existente é de baixa eficácia (50% de imunização) e de efeito retardado (de 3 a 6 meses após a aplicação).



COQUELUCHE​

Trata-se de uma enfermidade que agride o aparelho respiratório e é causada por três bactérias do gênero Bordetella, sobretudo a B. pertussis. O contágio se dá pelas gotículas de saliva liberadas pelo doente por meio de tosse, espirro ou fala - objetos contaminados também podem transmitir a doença. O período de maior contaminação acontece quando o enfermo se encontra na primeira fase da infecção (catarral), onde os sintomas ainda não são suficientemente claros, e que ainda permitem um maior contato social do doente com pessoas sadias. primeiros sintomas que apresentam-se sob a forma de tosse com catarro, coriza, ligeiro mal-estar e, raramente, febre baixa, o que não permite diferenciar a coqueluche de qualquer gripe comum. Com o passar do tempo (duas semanas aproximadamente), a coqueluche começa a se expressar mais intensamente por meio de sintomas típicos: a tosse torna-se mais seca e curta, ocorrendo de oito a dez vezes em um único movimento expiratório (lembrando o soar de uma metralhadora). A tosse quase deixa o paciente sem ar e ao tentar inspirá-lo de volta, é possível identificar um guincho, semelhante a um assobio, característico da infecção e seguidos da eliminação de uma substância viscosa que, por vezes, provoca vômitos.Se não for tratada, a coqueluche pode provocar complicações respiratórias graves como broncopneumonia, enfisema, dispnéia, ruptura do diafragma, inflamação nos ouvidos, convulsões, coma e morte.A melhor forma de evitar a coqueluche é através da aplicação da vacina tríplice e do isolamento dos doentes. Nos casos mais graves, costuma-se administrar antibióticos, mais exatamente a eritromicina.



LEPTOSPIROSE​

A leptospirose é uma doença infecciosa aguda causada pela bactéria Leptospira interrogans, transmitida pela urina de ratos. A rede de esgoto precária, a falta de drenagem de águas pluviais, a coleta de lixo inadequada e as conseqüentes inundações são condições favoráveis para o aparecimento de epidemias.Os sintomas da leptospirose aparecem entre dois e trinta dias após a infecção, sendo o período de incubação médio de dez dias. Febre alta, sensação de mal estar, dor de cabeça constante e acentuada, dor muscular intensa, cansaço e calafrios estão entre as manifestações da doença. Também são freqüentes dores abdominais, náuseas, vômitos e diarréia, podendo levar à desidratação_O tratamento de pessoas com leptospirose é feito principalmente com hidratação. Não devem ser utilizados medicamentes para dor ou para febre que contenham ácido acetil-salicílico, que podem aumentar o risco de sangramentos. Os antiinflamatórios também devem ser evitados. Quando o diagnóstico é feito até o quarto dia de doença, devem ser empregados antibióticos, que reduzem as chances de evolução para a forma grave. As pessoas com leptospirose sem icterícia podem ser tratadas no domicílio. As que desenvolvem meningite ou icterícia devem ser internadas.



FEBRE TIFOIDE​

Causada pela bactéria Salmonella Typhi, a febre tifóide é transmitida pela ingestão de alimentos ou água contaminados, ou pelo contato com os portadores. Seja como for, a única porta para a sua entrada é a via digestiva. A doença também é exclusiva do homem, não sendo encontrada manifestações dela em nenhuma outra espécie animal.. Os primeiros sintomas, caracterizados por dor de cabeça, fadiga, febre e agitação durante o sono. Deve ser tratada com antibióticos específicos, mais comumente o cloranfenicol e ampicilina, também deve-se tratar as complicações, caso hajam, e isolar o paciente, que mesmo curado pode tornar-se portador do bacilo por meses, até mesmo anos.Além da vacinação, para evitar o contágio da febre tifóide é necessário tratar a água e os alimentos, controlar o lixo, observar boas condições de higiene, identificar e vigiar os portadores dos bacilos.



PESTE BUBÔNICA​

A peste é causada pela bactéria Yersinia pestis e apesar de ser comum entre roedores, como ratos e esquilos, pode ser transmitida por suas pulgas (Xenopsylla cheopis) para o homem. O excesso de bactérias pode entupir o tubo digestivo da pulga, o que causa problemas em sua alimentação. Esfomeada, a pulga busca novas fontes de alimento (como cães, gatos e humanos). Após o esforço da picada, ela relaxa seu tubo digestivo e libera as bactérias na corrente sangüínea de seus hospedeiros. O primeiros sintomas, caracterizados por inflamação dos gânglios linfáticos e uma leve tremedeira. Segue-se então, dor de cabeça, sonolência, intolerância à luz, apatia, vertigem, dores nos membros e nas costas, febre de 40oC e delírios. O quadro pode se tornar mais grave com o surgimento da diarréia e pode matar em 60% dos casos não tratados. Atualmente o quadro de letalidade é mínimo devido à administração de antibióticos, como a tetraciclina e a estreptomicina. Também existem vacinas específicas que podem assegurar a imunidade quando aplicadas repetidas vezes. No entanto, a maneira mais eficaz de combate à doença continua a ser a prevenção com o extermínio dos ratos urbanos e de suas pulgas



BOTULISMO​

É uma doença infecciosa produzida pela bactéria toxina do bacilo Clostridium botulinum que produz uma paralisia no nível do sistema nervoso. Os primeiros casos aconteceram pela ingestão de salsichas contaminadas e outros derivados da carne. Felizmente e devido aos progressos nas técnicas de enlatado e conservação dos alimentos, tem-se observado uma diminuição importantíssima de sua incidência. começa com uma paralisia dos músculos da cabeça que vai descendo simetricamente, visão borrada, dificuldade para falar e para deglutir os alimentos, que pode-se acompanhar de manifestações gerais como fraqueza muscular, enjôos e desmaios. Também aparece: secura da boca e da língua que não se alivia com a ingestão de líquidos, constipação, retenção de líquidos e diminuição da pressão arterial. Caso comprometer os músculos respiratórios, pode acontecer a morte, pelo fato de mudar a mecânica respiratória. tratamento específico consiste no fornecimento de soro que contenha anticorpos contra a toxina del C. botulinum, que somente age sobre a toxina que circula pelo sangue e não sobre a ligada ao sistema nervoso. Em alguns casos, pode-se realizar lavagens gástricas e clister para impedir a absorção das toxinas que têm ficado no aparato digestivo. Para evitar a contaminação dos alimentos, devera-se realizar um controle apropriado do processo de enlatado e conservação deles. Os alimentos enlatados suspeitos devem ser rejeitados. As conservas caseiras somente poderão ser consumidas se forem fervidas previamente



ESCARLATINA​

escarlatina é uma doença infecciosa aguda, causada por uma bactéria chamada estreptococo beta hemolítico do grupo A. Os estreptococos são também agentes causadores de infecções da garganta (amigdalites) e da pele (impétigo, erisipela). O aparecimento da escarlatina não depende de uma acção direta do estreptococo, mas de uma reacçao de hipersensibilidade (alergia) a substâncias que a bactéria produz (toxinas). A transmissão da escarlatina faz-se de pessoa para pessoa, através de gotículas de saliva ou secreções infectadas, que podem provir de doentes ou de pessoas sãs que transportam a bactéria na garganta ou no nariz sem apresentarem sintomas (portadores sãos). aparecem associadas uma infecção na garganta, febre e uma erupção típica na pele. O seu início é súbito com febre, mal estar, dores de garganta, por vezes vómitos, dor de barriga e prostração. A febre, elevada nos dois ou três primeiros dias, diminui progressivamente a partir daí, mas pode manter-se durante uma semana. O tratamento de escolha para a escarlatina é a penicilina que elimina os estreptococos, evita as complicações da fase aguda, previne a febre reumática e diminui a possibilidade de aparecimento de glomerulonefrite (lesão renal). Nos doentes alérgicos à penicilina o medicamento habitualmente utilizado é a eritromocina.



TÉTANO​

A bactéria Clostridium tetani, agente causadora da moléstia, uma vez no organismo humano, a Clostridium germina, assume uma forma vegetativa e passa a produzir uma poderosa toxina chamada tetanospasmina que ataca o sistema nervoso central, causando rigidez muscular em diversas regiões do corpo. Entre os principais sintomas observa-se o trismo (alteração nervosa que impossibilita a abertura da boca), riso sardônico (produzido por espasmos dos músculos faciais), dores nas costas, rigidez abdominal e da nuca, espasmos e convulsões. O quadro pode ser tornar complicado e causar parada respiratória ou cardíaca. O tratamento inclui, principalmente, sedativos, músculo-relaxadores, antibióticos e o soro antitetânico, sendo a primeira semana capital para se evitar a morte do doente. A partir de então, restará administrar os medicamentos e aguardar a recuperação orgânica dos tecidos comprometidos, sobretudo o nervoso. Estatísticas apontam que as maiores vítimas de tétano são crianças de até 14 anos. Crianças de até cinco anos devem tomar a vacina tríplice, mas todos, sem exceção, devem ser vacinados com o toxóide tetânico com reforço a cada dez anos. A vacina pode ser adquirida em qualquer posto de saúde público. Caso ocorra algum tipo de ferimento, recomenda-se a lavagem imediata do local com água e sabão e a aplicação de água oxigenada, já que a Clostridium tetani não resiste ao contato com o oxigênio.
 

nita_vsc

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TUBERCULOSE​

Grave e causada por uma bactéria chamada Mycobacterium tuberculosis (também conhecida como bacilo de Koch), a tuberculose é transmitida pelas vias respiratórias. O contágio se dá pelas gotículas de escarro eliminadas pelo enfermo quando este tosse ou espirra ou mesmo pela poeira gerada pelo catarro expelido. Quanto aos sintomas, Vicentin explica: "a tosse prolongada por mais de três semanas, mesmo sem febre, é o primeiro indício da infeccção. Depois pode se seguir catarro, febre acompanhada de muito suor, perda de apetite e emagrecimento".



Apesar dos números altos, Vicentin afirma que o tratamento à base de antibióticos aplicado no país é excelente e 100% eficaz. No entanto, aponta seu abandono como outro problema importante: "a cura leva seis meses, mas muitas vezes o paciente não recebe o devido esclarecimento, está desempregado, com baixa auto-estima, não é estimulado e acaba desistindo antes do tempo". Para se evitar isso, o pesquisador sugere a formação de equipes com médicos, enfermeiros, assistentes socias e visitadores devidamente preparados.



PESTE BUBÔNICA​

A peste bubônica também é conhecida como peste negra. Tal denominação surgiu graças a um dos momentos mais aterrorizantes da história da humanidade protagonizado pela doença: durante o século 14, ela dizimou um quarto da população total da Europa (cerca de 25 milhões de pessoas).

A peste bubônica é uma doença epidêmica, contagiosa, causada pela bactéria Yersinia pestis, sendo, quase sempre, fatal. Esta doença é transmitida de pessoa para pessoa ou pela picada de pulgas provindas de um hospedeiro infectado, principalmente o rato. A doença é caracterizada por febre, calafrios, vômito, diarréia e a ocorrência de nódulos linfáticos inchados. Ocorrem ainda hemorragias internas que formam hematomas sob a pele do paciente, deixando-a enegrecida.



MENINGITE MENIGOCÓCICA​

Doença grave do sistema nervoso central, a meningite pode ser causada por inúmeros agentes, desde o Streptococcus pneumoniae (pneumococo causador da pneumonia) até o Leptospira (bactéria causadora da leptospirose), mas os mais relevantes são o Neisseria Meningitidis (meningococo) e o Mycobacterium tuberculosis (bacilo da tuberculose). É fundamental o diagnóstico laboratorial, que analisa aspectos físicos, citológico, bioquímico, microbiológico e imunológico. Geralmente acomete crianças ou idosos e, em algumas situações, pode surgir como conseqüência de infecções do trato respiratório superior. É tratada com antibióticos e previne-se com vacinação.



DIFTERIA​

Também conhecida como crupe, a difteria é altamente contagiosa, normalmente ocorre nos meses frios e atinge, principalmente, crianças de até 10 anos de idade. A doença é produzida pelo bacilo Corynebacterium diphteriae, que se aloja nas amígdalas, faringe, laringe e fossas nasais, onde cria placas brancas ou acinzentadas, muitas vezes visíveis a olho nu. A difteria é altamente contagiosa e é adquirida pelo simples contato com os infectados, com suas secreções ou com os objetos contaminados por eles. Ambientes fechados facilitam a transmissão, que pode ser causada por portadores assintomáticos (que não manifestam a doença) ou mesmo por ex-doentes, já que estes continuam a eliminar o bacilo até seis meses após a cura.Além das placas na garganta, a toxina diftérica também causa febre baixa (entre 37,5 e 38o Celsius), abatimento, palidez e dor de garganta discreta. Se não for devidamente tratada, a difteria evolui, causando inchaço no pescoço (nos gânglios e nas cadeias cervicais), que, dependendo de seu tamanho, pode asfixiar o paciente. A vacina tríplice continua a ser a principal arma contra a difteria, no entanto, caso a doença se estabeleça, recomenda-se o imediato isolamento do enfermo, para tratá-lo com o soro antidiftérico, que inativa a toxina produzida pelo bacilo. As medidas profiláticas também recomendam a observação de todos que estiveram em contato com o enfermo, que devem ser investigados por meio de exames laboratoriais.



PNEUMONIA​

A pneumonia pode ser desencadeada por vírus, fungos, protozoários e, principalmente, bactérias e caracteriza-se pela inflamação dos pulmões - mais especificamente os alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas - em virtude de infecções causadas pelos microorganismos citados. Os principais agentes causadores da pneumonia são as bactérias Diplococcus pneumoniae, Haemophilus influenza, Staphylococcus aureus e Klebsiella pneumoniae. Entre os vírus destacam-se o do sarampo e o da varíola (este último, já extinto). A doença pode ser adquirida por simples aspiração do ar ou de gotículas de saliva e secreções contaminadas ou, ainda, por transfusão de sangue. Normalmente a moléstia atinge crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade, como alcoólatras, tabagistas, ou indivíduos já atingidos por outras enfermidades - ela é a maior causa de mortes entre os enfermos infectados com o vírus da AIDS. A pneumonia também pode ser adquirida por mudanças bruscas da temperatura (por exemplo, quando se sai da ducha quente direto para a varanda com vento frio) que comprometem o funcionamento dos cílios responsáveis pela filtragem do ar aspirado. Os sintomas da doença são tosse com escarro, dores reumáticas e torácicas, febre que pode chegar a 40°C, calafrios, dor de ouvido e de garganta, aceleração de pulso e respiração ofegante. Quando não é tratada, a pneumonia pode evoluir para um quadro mais grave com acumulo de líquido nos pulmões e o surgimento de ulcerações nos brônquios. O tratamento depende do agente causador da enfermidade, mas costuma-se administrar antibióticos como a tetraciclina e a eritromicina. Também deve-se isolar o paciente para evitar o contágio de outras pessoas.



SÍFILIS​

Doença infecciosa causada por uma bactéria que causa sintomas crônicos e sistêmicos quando não diagnosticada ou tratada adequadamente. Doença sexualmente transmissível, a sífilis começa na maior parte das vezes como uma ferida perto dos órgãos genitais, mas também pode aparecer nos lábios e nos dedos. A seguir, os gânglios linfáticos incham e aparece febre e dor de garganta. Se não tratada adequadamente, a doença se espalha e pode atingir até o sistema nervoso. Os sintomas são verrugas nos órgãos genitais, manchas vermelhas na pele, febre dor de garganta. O tratamento é feito com antibióticos, principalmente a penicilina. A Prevenção é usar camisinha, fazer sempre uma boa higienização, além de exames anuais do aparelho reprodutor. Os homens que sentirem dores súbitas e fortes nos testículos devem procurar um médico com urgência.



BOTULISMO​

É uma doença causada pela bactéria Clostridium botulinum, que entra no organismo quando se come alimento contaminado. As conservas salgadas (palmito, cebola, pepino, entre outras) e os enlatados são os ambientes mais propícios para a proliferação desses microorganismos. A bactéria se multiplica no intestino e produz uma toxina que causa paralisia na musculatura de quem foi contaminado – inclusive a do coração, causando a morte. No mínimo, a seqüela é uma extrema fraqueza muscular. Os sinais mais comuns são mal-estar, náuseas, dificuldade para andar, febre baixa, indisposição gástrica. À medida que a toxina aumenta, vai entrando na corrente sangüínea e paralisando a musculatura. O organismo pode conseguir controlar uma infecção pequena, mas, se a infestação é muito grande, precisa de um antídoto para conter os efeitos das toxinas. Prevenção: Verifique a procedência dos alimentos industrializados. Eles devem ser aprovados por órgãos de inspeção. Conservas salgadas, como as de cogumelos e palmito, enlatados e embutidos como salsichas e lingüiça, são os que mais apresentam risco de contaminação. Se a lata estiver amassada, jogue fora o produto porque pode estar contaminado.



FURÚNCULO​

O furúnculo é uma infecção bacteriana que provoca um nódulo vermelho, quente e dolorido, com inflamação profunda na pele. A responsável é uma bactéria perigosa, mas muito comum, chamada Staphilococcus aureus. Os primeiros sinais dessa lesão na pele são inflamação, dor aguda e vermelhidão. O nódulo apresenta um pouco de pus bem no centro. A dor que ele causa é intensa e latejante, como se estivessem cutucando com uma agulha debaixo da pele. O Tratamento em média, dura de cinco a sete dias. Se for um furúnculo simples, é provável que o médico receite compressas de água quente e pomada com antibióticos, observando se há necessidade de fazer um corte para drenar o pus. Não esprema a lesão nem fure a região com agulha. Isso pode piorar bastante o quadro. O dermatologista é o único que pode fazer a drenagem. Furúnculos mal cuidados precisam ser extraídos no consultório e o procedimento deixa uma cicatriz profunda escura. Uma boa higiene é a melhor forma de evitar os furúnculos. Quem já foi contaminado deve lavar com sabonete bactericida as regiões mais vulneráveis. Outras dicas: Lave as mãos depois de cada curativo. Evite usar toalhas e sabonetes comuns. Não freqüente saunas nem piscinas até o completo desaparecimento dos sintomas. Se tiver febre e os furúnculos aparecerem com freqüência, o especialista pode indicar antibióticos por via oral. Quem tem predisposição para a doença não deve deixar colares friccionando a pele nem usar cintos apertados.



GONORRÉIA​

Doença sexualmente transmissível, infecção dos órgãos genitais e do sistema urinário por bactérias. Nas mulheres, não existem sinais na fase inicial. A gonorréia provoca mal-estar, febre, coceira, dor e queimação na hora de urinar, corrimento esverdeado e purulento. Ela atinge homens e mulheres, pode gerar infertilidade e até meningite – infecção na meninge, membrana que envolve o cérebro. A cura é feita com antibióticos. O preservativo reduz a chance de infecção e evita que a pessoa passe a doença para o parceiro.



ERISIPELA​

A erisipela geralmente é causada por um tipo comum de bactéria, o estreptococo. Toda vez que há perda da barreira da pele, isto é, toda vez que a pele se rompe por algum motivo, o estreptococo pode penetrar e provocar uma infecção superficial acompanhada de vermelhidão e calor e que rapidamente afeta os vasos linfáticos existentes na segunda camada da pele.. Calor, rubor e dor são três sintomas de inflamação que a medicina conhece há muito tempo e que se manifestam também na erisipela. Dentro do organismo, a proliferação das bactérias faz com que sejam liberadas toxinas que vão provocar febre, dor de cabeça, mal-estar. Normalmente, as lesões aparecem mais nas pernas e nos pés, embora possam manifestar-se também na face. Se o indivíduo for hígido e a erisipela simples e inicial, a prescrição de antibióticos por via oral, repouso e elevação do membro acometido creio que sejam medidas suficientes. O tratamento da erisipela precisa ser seguido criteriosamente para evitar crises de repetição que podem ter conseqüências graves.



DOENÇA DO SONO​

É uma doença (síndrome) crônica, evolutiva, com alta taxa de morbidade e mortalidade, apresentando um conjunto sintomático múltiplo que vai desde o ronco até a sonolência excessiva diurna, com repercussões gerais hemodinâmicas, neurológicas e comportamentais. As cirurgias utilizadas dependem do grau de obstrução e também dos locais de obstrução estudados e diagnosticados; dependendo também da idade e da constituição física de cada paciente, podendo ser desde cirurgias das adenóides, amígdalas, cornetos, desvios de septo, correções do palato mole incluindo úvula (campainha), língua, maxilares e mandíbula. Recomendações: perder peso, evitar álcool no mínimo quatro horas antes de dormir, evitar medicamentos sedativos do tipo hipnóticos, anti-alérgicos, anti-histamínicos, preferencialmente antes de dormir, evitar dormir de costas (barriga para cima) , evitar refeições pesadas antes de dormir, evitar bebidas cafeinadas no mínimo quatro horas antes de dormir (chá, café, chocolate), evitar fumar no mínimo quatro horas antes de dormir, evitar comer no meio da noite , evitar privação de sono, procurar manter um horário relativamente constante para dormir e acordar.



LEPRA​

O chamado Mal de Hansen ou Lepra é uma doença infecciosa crônica que acomete quase que exclusivamente o homen, trata-se de uma doença que ataca principalmente os nervos periféricos e a pele. O agente que causa a lepra chama-se Mycobacterium leprae e é também conhecido como Bacilo de Hansen seu descobridor ! O Homen, é hoje a fonte de contágio, e o "homen doente" ou seja aquele que não está sendo tratado, ou está em recaída ou seja portador da chamada multibacilar (tem vários bacilos de diferentes formas). A lepra é tratável em todas as suas formas, porém é claro, que naquelas mais graves como as virchowianas podem ocorrer sequelas como deformidades, atrofias, deformações de membros, faces e vários locais.



DESINTERIA BACILAR​

Da água podem vir muitas doenças, ainda mais nos dias de hoje, que este líqüido está ficando cada vez mais poluído.Causado pela Bactéria Shigella, que podem ser transmitidas pela água contaminada. Os sintomas são Fezes com sangue e pus, vômitos e cólicas. As bactérias do grupo coliforme são consideradas os principais indicadores de contaminação fecal.



ESCARLATINA​

A escarlatina é uma doença infecciosa aguda, causada por uma bactéria chamada estreptococo beta hemolítico do grupo A. Os estreptococos são também agentes causadores de infecções da garganta (amigdalites) e da pele (impétigo, erisipela). A transmissão da escarlatina faz-se de pessoa para pessoa, através de gotículas de saliva ou secreções infectadas, que podem provir de doentes ou de pessoas sãs que transportam a bactéria na garganta ou no nariz sem apresentarem sintomas (portadores sãos). O tratamento de escolha para a escarlatina é a penicilina que elimina os estreptococos, evita as complicações da fase aguda, previne a febre reumática e diminui a possibilidade de aparecimento de glomerulonefrite (lesão renal). Nos doentes alérgicos à penicilina o medicamento habitualmente utilizado é a eritromocina.



TRACOMA​

É uma inflamação da conjuntiva e da córnea que pode levar à cegueira. A doença é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, de estrutura muito simples, cuja transmissão se dá por contato com objetos contaminados. A profilaxia inclui uma boa higiene pessoal e o tratamento é feito com sulfas e antibióticos
 

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Doença Bipolar pode levar ao suicídio

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A doença bipolar é uma patologia do foro psiquiátrico que atinge um em cada dez portugueses, e que se caracteriza por intensas oscilações de humor que alternam episódios de depressão com episódios de humor persistente, expansivo ou irritável. Nos Açores, já foram diagnosticadas algumas dezenas de casos. Uma doença que não escolhe sexos, pois predomina de forma equitativa entre homens e mulheres, podendo surgir na adolescência ou idade adulta. Este distúrbio, cujas consequências são devastadoras, pode conduzir ao divórcio, desemprego, alcoolismo e abuso de drogas, sendo que os doentes afectados pela doença bipolar apresentam uma maior predisposição para o suicídio. Variações acentuadas de humor, acompanhadas de crises repetidas de depressão e "mania" são as características principais desta doença de foro psiquiátrico. A doença bipolar, tradicionalmente designada de doença maníaco-depressiva, atinge 1% da população portuguesa com uma percentagem idêntica em ambos os sexos. Nos Açores, sabe-se que já foram diagnosticadas algumas dezenas de casos. Esta patologia pode ocorrer em qualquer altura, seja durante ou depois da adolescência.
A doença, ainda subdiagnosticada nos Açores e no país devido a alguns preconceitos, tem graves repercussões nas sensações, emoções, ideias e comportamento dos doentes que conduzem paulatinamente à perda de saúde e da autonomia.
As causas da doença bipolar ainda não são totalmente conhecidas, mas há vários factores que predispõem para a doença, nomeadamente os genéticos e biológicos.
Os factores genéticos e biológicos (na química do cérebro) têm um papel essencial entre as causas da doença, mas o tipo de personalidade e os stresses que a pessoa enfrenta desempenham também um papel relevante no desencadeamento das crises. Sabe-se, por isso, que a classe docente está mais vulnerável a esta patologia, uma vez que os professores estão diariamente expostos a níveis elevados de stress e consumpção.
Dada ser constituída por ciclos de mania e depressão, estes dois casos, na doença bipolar, manifestam-se de forma diferente. Entre os sintomas de mania incluem-se períodos de euforia, aumento de actividade e energia, agitação, aumento desmesurado da autoestima, irritabilidade, dificuldade de concentração, e comportamentos provocantes ou agressivos. Já em relação à depressão, os sinais apresentados prendem-se com a tristeza, ansiedade, desespero, pessimismo, sentimento de culpa, perda de interesse ou energia, fadiga, perda de apetite, dificuldade em dormir e pensamentos repetidos de morte ou suicídio. Qualquer dos tipos de crise pode predominar na mesma pessoa, sendo a frequência das crises bastante variável, ou seja, podem ser graves, moderadas ou leves.
A depressão e a mania graves podem ser acompanhadas por sintomas psicóticos, especialmente como alucinações (cheirar, observar, ou sentir que coisas que não existem) e delírios (falsas crenças baseadas em algo que não faz sentido, apesar da existência de certezas do contrário).
Refira-se que o doente bipolar pessoa pode estar em fase maníaca ou depressiva durante alguns dias, ou durante vários meses. Contudo, o tratamento adequado encurta a duração das crises e pode preveni-las.

Tratamento

Apesar de não haver nenhum tratamento que cure a doença por completo, há grandes possibilidades de a controlar, através de medicamentos estabilizadores do humor, cuja acção terapêutica diminui muito a probabilidade de recaídas, tanto das crises de depressão como de "mania".
Enquanto as crises depressivas tratam-se com medicamentos antidepressivos ou, em casos resistentes, através de elecroconvulsivoterapia, as de mania são tratadas com estabilizadores do humor. Entre os estabilizadores do humor destacam-se a Olanzapina, a Lamotrigina, p Valproato, Carbonato de Lítio, Quetiapina, Carbamazepina, Risperidona e Ziprasidona.
Contudo, no tratamento da doença biolar há que ter em conta, por um lado, as fases agudas e, por outro, a estratégia de prevenção das crises. Refira-se que em alguns casos é possível prever as crises.
Algumas pessaos terão uma ou duas crises durante toda a vida, outras pessoas recaem repetidas vezes em certas alturas do ano (caso não estejam tratadas!). Há doentes que têm mais do que 4 crises por ano (Ciclos Rápidos).
Quando o doente sofre uma crise de depressão ou de mania, precisa de ser tratado na fase aguda com a terapêutica apropriada antidepressiva, anti-maníaca ou antipsicótica, sendo necessária, em muitos casos, a hospitalização no período crítico. Depois de tratada a fase aguda e na continuidade do seu tratamento, inicia-se a terapêutica preventiva das crises para evitar que voltem a ocorrer. Para que o tratamento seja eficaz é necessária uma medicação (tanto para a fase aguda como para a estabilização da doença), acompanhada de uma educação do doente e dos familiares (sobre a doença, os medicamentos, a necessidade de aderir ao tratamento, modificação de hábitos nocivos). Pode ser benéfico um apoio psicológico para o doente e familiares (como lidar com os problemas e o stress, entre outros).
Em Portugal, ainda há um certo preconceito em torno dessa doença, pois muitos associam-na à loucura, recusando, apesar dos sintomas, proceder e recorrer a tratamentos, com receio de serem catalogados como "loucos". Em suma, esta é uma doença que, ainda que sem cura, pode ser atenuada se diagnosticada e medicada cedo.

Fonte:Correio dos Açores

 

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Banda Gástica

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Falhas em quase 10% dos casos Entre sete e dez por cento dos doentes que recorrem à colocação de uma banda gástrica falham o objectivo de perder metade do excesso de gordura e a intervenção pode ainda provocar alterações psicológicas, alertou um especialista.
O médico António Sérgio, considerado o "pai" da banda gástrica em Portugal, explicou à Lusa que existe uma taxa de insucesso na colocação de uma banda gástrica na ordem dos sete a dez por cento.
Isto significa que estes doentes, apesar de terem o estômago mais pequeno, devido à colocação de uma banda, não perdem pelo menos 50 por cento do excesso de peso que apresentavam.
Esta situação deve-se a diversos factores e neles se incluem situações psicológicas, como as referidas por uma psicóloga num estudo sobre experiências adversas ina infância de adultos com obesidade mórbida.
De acordo com o estudo da psicóloga Ângela Maia, da Universidade do Minho, que avaliou a prevalência de experiências adversas na infância numa amostra de 75 obesos mórbidos, a esmagadora maioria (88 por cento) dos participantes relatou a existência de pelo menos uma destas situações.
A maioria (51 por cento) dos inquiridos relatou pelo menos quatro experiências de adversidade.
Estas conclusões levaram Ângela Maia a defender o acompanhamento psicológico destes doentes, alertando que, caso contrário, a colocação de uma banda gástrica poderá ser perigosa. A ideia é corroborada por António Sérgio, que garante que este acompanhamento existe e tem de ser multidisciplinar. "O acompanhamento destes doentes é multidisciplinar e até ao final da sua vida", disse.
O médico assegura que, pelo menos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), todo o doente que se submete a uma intervenção contra a obesidade foi avaliado e tem acompanhamento psicológico.
Contudo, reconhece que se um doente decidir colocar uma banda gástrica por seu risco (no privado) e rejeitar acompanhamento psicológico, poderá fazê-lo, o que é "perigoso", disse. O especialista adiantou que esta cirurgia é normalmente acompanhada de alterações comportamentais e que, a nível das angústias dos doentes, o acompanhamento psicológico é "fundamental". "Cerca de oito a nove por cento destes doentes vão apresentar problemas psicológicos", disse, lembrando que "a obesidade é uma doença crónica e que, por isso, precisa de um acompanhamento paar toda a vida".

Fonte:Correio dos Açores

 

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Biotecnologia

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Pele do pepino do mar inspira criação de novo tecido A pele rugosa do pepino do mar, um invertebrado de corpo mole e alongado, inspirou a criação de um novo material que tanto pode ser rígido como flexível, indica um estudo hoje publicado.

Estas propriedades conferem-lhe um potencial biomédico promissor, nomeadamente para implantes cerebrais - explicam investigadores da Universidade Case Western Reserve (Ohio, EUA) na revista Science.

Segundo os cientistas, trata-se de um novo polímero dotado de qualidades mecânicas e químicas que lhe permitem adaptar-se a ambientes diferentes.

A semelhança do pepino do mar, esta matéria plástica pode tornar-se mole ou dura em poucos segundos por contacto com um líquido.

"Podemos fabricar estes novos polímeros programando as suas propriedades mecânicas, ou seja, neste caso, o seu grau de firmeza ou de flexibilidade quando são expostos a substâncias químicas específicas", explicou Christoph Weder, um dos principais autores do estudo.

"Estes novos materiais foram concebidos para mudar de consistência e passar da dureza do plástico à maleabilidade da borracha quando são mergulhados na água", precisou Stuart Rowan, membro da equipa de investigação.

Este novo material permite reagir à água com uma dilatação mínima, não como uma esponja, sublinham os cientistas.

No seu trabalho reproduziram as estruturas moleculares e os mecanismos químicos encontrados num organismo vivo, neste caso no pepino do mar, que pode encontrar-se em praias portuguesas.

"Estas criaturas podem endurecer rapidamente a pele, normalmente muito mole, em reacção por exemplo a uma ameaça", referiu Jef Capadona, outro dos autores da investigação.

Biólogos marinhos mostraram em estudos anteriores que esta alteração de consistência dos tecidos da pele do pepino do mar provém de uma nanoestrutura na qual se encontram nanofibras de colagénio rígidas integradas num tecido muito flexível.

A rigidez do colagénio é modulada por substâncias químicas específicas segregadas pelo sistema nervoso do animal, que controla as interacções entre as nanofibras de colagénio, uma proteína fibrosa.

Materiais deste tipo poderão ser um dia utilizados em implantes biomédicos, como em bolsas protectoras de microeléctrodos no cérebro que poderiam ser rígidas quando são implantadas mas tornar-se depois flexíveis, reduzindo a fricção com os tecidos cerebrais.

Estes microeléctrodos são já usados em tratamentos na doença de Parkinson, acidentes vasculares cerebrais e lesões da espinal medula, mas perdem a eficácia quando os tecidos irritados criam cicatrizes nas áreas de contacto.

Para criar este novo material, os investigadores utilizaram nanofibras de celulose que integraram numa mistura de copolímeros elásticos.

Fonte:Sapo


 

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Bulimia é um esporte muito parecido com a Anorexia, sendo também muito praticado pelas garotas da alta sociedade, com o objetivo de ficarem e permanecerem magras e absolutamente sem apelo para o sexo masculino, que gosta de ter uma carne e uma gordurinha para apertar.

Mischa Barton

Caracteristicas e sociedade
As praticantes, a exemplo de suas amigas Anoréxicas, também dizem sofrer muita repressão por parte da Sociedade Ocidental Capitalista Judaico-Cristã, fato refutado com as afirmações dos médicos que afirmam se tratar de mais uma doença.
Riscos
O risco da doença é tão grande quanto o da anorexia, mas a diferença está no tipo de risco. Enquanto a anoréxica vomita para ficar mais e mais magra, a bulímica vomita para tentar manter a pouca forma e não correr o risco de ser chamada de gorda pelas suas amiguinhas anoréxicas, sendo a famosa Maria vai com as outras.
Existe enorme risco de que as esportistas dessa modalidade se engasguem com o próprio vômito, seguindo o grandioso exemplo de Jimi Hendrix, famoso praticante dessa modalidade esportiva.
Outra famosa que praticava muito esse esporte e também morreu por acidente foi a Princesa Diana, também conhecida como Lady Di, antiga princesa da Inglaterra muito conhecida pelo seu "bom" gosto para homens e pela sua enorme auto-estima, tanto que a sua morte foi por conta de ter vomitado um monte depois de uma batida a 130 KM por hora.
Não a toa, as praticantes desta modalidade esportiva são obrigadas a pratica-lo escondidas, no banheiro, onde por sorte podem encontrar um onanista que esteja batendo punheta e abrir com isso o caminho para uma foda, apesar disso ser improvável por conta do onanista em geral achar as capas de Playboy mais atraentes do que a bulímica.
O jeito é se contentar com o choro e vomitar mais um pouco no banheiro, em especial porque o onanista inveterado tende a feder mais do que queijo francês, sendo completamente insuportável o seu perfume por parte de quem não quer nem saber de comida.
 

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Bulimia nervosa é uma disfunção alimentar. Tem incidência maior a partir da adolescên

Bulimia nervosa é uma disfunção alimentar. Tem incidência maior a partir da adolescência e prevalência de 3 a 7% da população, embora seja difícil mapear o real número de pessoas que sofrem da doença, uma vez que ela está cercada de preconceitos e é difícil para o próprio doente confessar seu problema. Cerca de 90% dos casos ocorre em mulheres. A pessoa bulímica, de acordo com os critérios diagnósticos do CID 10, tende a apresentar períodos em que se alimenta em excesso, muito mais do que a maioria das pessoas conseguiriam se alimentar em um determinado espaço de tempo, seguidos pelo sentimento de culpa. Exite também trabalhos acadêmicos recentes relatando que a ingestão alimentar excessiva caracteriza-se muitas vezes pelo sentimento subjetivo de excesso do que excesso propriamente dito. Mas, de toda forma, o CID 10 conceitua a questão de uma ingesta excessiva objetiva para fins diagósticos.
Ainda sobre critérios diagnósticos (ver CID 10), esses episódios de intensa ingesta devem ocorrer pelo menos duas vezes por semana em um período de pelo menos 3 meses. Além disso, deve estar presente uma sensação de que se é incapaz de controlar o que se come, bem como movimentos no sentido de compensar a "farra" alimentar. Outro item diagnóstico é a percepção de uma avaliação do indivíduo calcada exageradamente em critérios corporais, como se qualquer alteração na forma alterasse a própria existência do indivíduo como um todo. Esse último item se refere a distorção da imagem corporal.
Para "compensar" o ganho de peso, o bulímico exercita-se de forma desmedida, vomita o que come e faz uso excessivo de purgantes, diuréticos e enemas. Essas pessoas podem ainda jejuar por um dia ou mais também na tentativa de compensar o comer compulsivo, muitas vezes entrando em um repetivivo ciclo de intensa restrição alimentar alternadas com farras culposas que o levam ao sistema compensatório. A própria restrição alimentar excessiva pode ser uma das desencadeadoras dos episódios compulsivos. O bulímico geralmente se encontra com peso normal, levemente aumentado ou diminuído (mas não chegando à magreza da anorexia). Essa aparência de normalidade muitas vezes dificulta que se identifique o problema, o que muitas vezes leva a uma demora em se procurar ajuda.
Pacientes bulímicos costumam envergonhar-se de seus problemas alimentares e, assim, buscam ocultar seus sintomas. Dessa forma, as compulsões periódicas geralmente ocorrem sem o conhecimento dos pais, dos amigos ou das pessoas próximas.
Após a bulimia ter persistido por algum tempo, os pacientes podem afirmar que seus episódios compulsivos não mais se caracterizam por um sentimento agudo de perda de controle, mas sim por indicadores comportamentais de prejuízo do controle, tais como dificuldade a resistir em comer em excesso ou dificuldade para cessar um episódio compulsivo, uma vez que iniciado.
A bulimia costuma causar sofrimento psíquico e afeta áreas diversas do sujeito. O bulimíco não tem prejuízo somente da sua trhttrelação com a comida ou da sua relação com seu corpo. Ele se vê afetado em suas relações sociais - uma vez que festas e confraternizações envolvem alimentação. Ele se vê atormentado por uma questão que lhe é cotidiana (alimentação) e que não pode ser evitada, uma tehevez que todo indivíduo precisa sentrhrt alimentar.Isso denota a dificuldade de se lidar com o transtorno alimentar (tanto para o sujeito que se vê afetado, quanto pelos demais à sua volta) É o transtorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes de "orgias alimentares", no qual o paciente come num curto espaço de tempo grande quantidade de alimento como se estivesse com muita fome. O paciente perde o controle sobre si mesmo e depois tenta vomitar e/ou evacuar o que comeu, através de artifícios como medicações, com a finalidade de não ganhar peso.

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A bronquite consiste na inflamação dos brônquios: canais que conduzem o ar da traqueia até os alvéolos pulmonares. Nestas condições, o paciente tem tosses persistentes, acompanhadas de secreção. Essa doença pode ser aguda ou crônica. A duração e o agravamento das crises é o que diferencia uma da outra.

Bronquite aguda:

Está relacionada à inalação de substâncias tóxicas, irritantes ou alergênicas. É, geralmente, rápida e se cura por completo após a recuperação pulmonar do indivíduo. Bactérias como a Mycoplasma pneumoniae, Bordetella pertusis e Chlamydia pneumoniae podem causar a bronquite infecciosa aguda.

Manifesta-se, muitas vezes, após um resfriado ou gripe: momento em que os pulmões já se apresentam irritados e a imunidade está baixa. Inicialmente, mal estar, aumento das secreções nasais e tosse seca a caracterizam. Essa tosse, com o passar do tempo, passa a eliminar muco e dores no peito e/ou costelas podem surgir.

Para tratamento é feito o uso de fármacos, a fim de aliviar os sintomas e combater o patógeno - em caso de infecções. A ingestão de líquidos e evitar o agente causador são também necessários.

Pessoas que já apresentam problemas respiratórios ou de coração devem estar atentas para que não se desenvolvam complicações.

Bronquite crônica:

Também conhecida por doença pulmonar obstrutiva crônica, a bronquite crônica se caracteriza quando o portador tem tosse com muco pelo menos três meses ao ano, por dois anos consecutivos. É consequência da alteração da mucosa dos brônquios em razão da exposição prolongada de agentes irritantes, como o cigarro (a principal causa de sua manifestação). Esta se apresenta com suas glândulas de muco aumentadas e bronquíolos inflamados. Febre, tosse com expectoração espessa, chiado no peito e respiração dificultada são os sintomas principais em momentos de crise.

Além do afastamento dos fatores desencadeantes da crise, corticoides ou bronco-dilatadores, aliados a xaropes expectorantes, podem ser prescritos pelo médico.

Vale ressaltar:

O cigarro, tanto ativo quanto passivo, é o principal agente desencadeante de ambas as bronquites e, portanto, evitá-lo ao máximo é necessário para prevenir a doença.

Portadores da bronquite crônica devem ser vacinados, anualmente, contra a gripe. A dose única para pneumococos é também indicada, uma vez que previne a pneumonia e outras infecções respiratórias.

Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola

 
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