O desempenho de Luís Filipe Vieira nos últimos três anos tem agradado sobremaneira aos benfiquistas. De tal forma que até a oposição já se rendeu à liderança daquele que se prepara para ser o presidente com maior longevidade no clube da Luz. Há três anos, Vieira recebeu muitas críticas e surgiram até vários nomes para tentar retirá-lo do cargo. Bruno Carvalho foi o único a avançar, acabando por perder de forma esmagadora - 91,74 contra 2,71 por cento dos votos, respectivamente. Porém, Luís Filipe Vieira parece ter o tapete vermelho estendido para se recandidatar e voltar a ganhar o acto eleitoral, merecendo não só o apoio de Manuel Vilarinho, que o antecedeu no cargo e pela mão de quem Vieira entrou na Luz - "Quem tem memória sabe como o Benfica estava há dez anos e quem tem cabeça sabe onde está hoje. Isso deve-se a alguém", atira -, mas também de Bruno Carvalho, Rui Rangel e Manuel Damásio, que faziam parte da oposição.
"Este mandato foi claramente melhor do que o anterior. O Benfica está mais forte do que há dois/três anos. Luís Filipe Vieira fez um bom mandato e faz bem em recandidatar-se", afirma a O JOGO Bruno Carvalho, candidato derrotado em 2009, defendendo assim a permanência de Vieira por mais quatro anos. E a concretizar-se esse cenário, o dirigente irá atingir 13 anos na liderança do clube, superando largamente os seus antecessores que tinham desempenhado por mais tempo o cargo - Bento Mântua, com nove anos, Borges Coutinho, com sete, Fernando Martins, com seis e João Santos e Augusto da Fonseca, com cinco.
Bruno Carvalho considera mesmo que "seria incompreensível se não se recandidatasse", enquanto Rui Rangel, que fazia parte do Movimento Benfica, Vencer, Vencer", assume que "Vieira tem uma carta de conforto extraordinária": "Se o Benfica continuar nesta senda, tem uma legitimidade mais do que genuína para se recandidatar." Manuel Damásio, também ele membro do mesmo movimento, é outra das figuras da oposição que se renderam a Luís Filipe Vieira. "Tem feito um trabalho fantástico. Tem o meu apoio incondicional", expressa, alertando para o que há a fazer: "Sei que o museu está em processo de conclusão e é indispensável que termine esse projecto, assim como solidificar o plano financeiro e desportivo."
A situação financeira merece, porém, reparos de Bruno Carvalho e Rui Rangel. "Os problemas são graves", diz o segundo, enquanto o antigo ex-candidato sublinha: "Tenho dúvidas sobre a situação financeira. Gostaria de conhecê-la e para isso devia fazer-se uma auditoria."
O que eles pensam
Fez um trabalho fantástico e que está a dar frutos. Há estruturas que permitem ao clube ganhar títulos em cada três de cinco anos. As pessoas estão deslumbradas com o que está a fazer. Faço-lhe uma homenagem por isso
Manuel Damásio, antigo presidente
Fui eu que o levei para o Benfica. Não ia levar alguém de quem não gostasse e que não fosse capaz. Não pode sair, senão toda a obra que fez pode desaparecer
Manuel Vilarinho, antigo presidente
Não quer dizer que me reveja, mas não tiro o mérito em muitas coisas que fez no Benfica. Todos devem estar orgulhosos, mas a sustentabilidade deve preocupar
Rui Rangel, ex-Movimento Benfica, vencer, vencer
O mandato foi claramente melhor do que o anterior. Agora foi um presidente presente. Houve grande progresso. Mas preocupa-me a falta de democracia e a falta de jogadores portugueses
Bruno Carvalho, candidato derrotado
"JG"
"Este mandato foi claramente melhor do que o anterior. O Benfica está mais forte do que há dois/três anos. Luís Filipe Vieira fez um bom mandato e faz bem em recandidatar-se", afirma a O JOGO Bruno Carvalho, candidato derrotado em 2009, defendendo assim a permanência de Vieira por mais quatro anos. E a concretizar-se esse cenário, o dirigente irá atingir 13 anos na liderança do clube, superando largamente os seus antecessores que tinham desempenhado por mais tempo o cargo - Bento Mântua, com nove anos, Borges Coutinho, com sete, Fernando Martins, com seis e João Santos e Augusto da Fonseca, com cinco.
Bruno Carvalho considera mesmo que "seria incompreensível se não se recandidatasse", enquanto Rui Rangel, que fazia parte do Movimento Benfica, Vencer, Vencer", assume que "Vieira tem uma carta de conforto extraordinária": "Se o Benfica continuar nesta senda, tem uma legitimidade mais do que genuína para se recandidatar." Manuel Damásio, também ele membro do mesmo movimento, é outra das figuras da oposição que se renderam a Luís Filipe Vieira. "Tem feito um trabalho fantástico. Tem o meu apoio incondicional", expressa, alertando para o que há a fazer: "Sei que o museu está em processo de conclusão e é indispensável que termine esse projecto, assim como solidificar o plano financeiro e desportivo."
A situação financeira merece, porém, reparos de Bruno Carvalho e Rui Rangel. "Os problemas são graves", diz o segundo, enquanto o antigo ex-candidato sublinha: "Tenho dúvidas sobre a situação financeira. Gostaria de conhecê-la e para isso devia fazer-se uma auditoria."
O que eles pensam
Fez um trabalho fantástico e que está a dar frutos. Há estruturas que permitem ao clube ganhar títulos em cada três de cinco anos. As pessoas estão deslumbradas com o que está a fazer. Faço-lhe uma homenagem por isso
Manuel Damásio, antigo presidente
Fui eu que o levei para o Benfica. Não ia levar alguém de quem não gostasse e que não fosse capaz. Não pode sair, senão toda a obra que fez pode desaparecer
Manuel Vilarinho, antigo presidente
Não quer dizer que me reveja, mas não tiro o mérito em muitas coisas que fez no Benfica. Todos devem estar orgulhosos, mas a sustentabilidade deve preocupar
Rui Rangel, ex-Movimento Benfica, vencer, vencer
O mandato foi claramente melhor do que o anterior. Agora foi um presidente presente. Houve grande progresso. Mas preocupa-me a falta de democracia e a falta de jogadores portugueses
Bruno Carvalho, candidato derrotado
"JG"